Árvore, Vila do Conde, hora de ponta uma motorizada serpenteia a fila de trânsito e leva a bordo um casal feliz e de patente lusitana, ele a guiar, ela atrás e um petiz no meio. Todos sem capacete! (JN 21/10/2006)É este o cenário que os automobilistas vão deparar quando a IC1 for só para ricos, sim porque poucos são os moradores desta zona litoral que poderão pagar 2,20€ por dia 5 (cêntimos por quilometro) para trabalhar na invicta e voltar á noite.Então vejamos: as escolas só garantem a guarda do aluno até ás 17.30 depois os pais que trabalham terão que pagar, na melhor das hipóteses 100.00€ para garantir um centro de estudo até ás 19.00 horas. Quantas pessoas podem pagar estes 100.00€ e mais 50.00€ de portagens?Poucos. Será mais fácil acotovelarem-se no centro de emprego local.
E o metro? dirão alguns...Povoa de Varzim e Vila do conde, se bem se lembram, foram os locais mais prejudicados pelas obras do "comboio lento". Mal os trabalhos arrancaram foi desactivado o combóio da CP Porto/Póvoa, deixando milhares de pessoas a viajar nos alternativos, (camionetas sem condições onde as pessoas esperavam no Viso longas horas para arranjar um lugar). Apareceu então o "pseudo metro" que demora mais tempo que o combóio é muito mais caro e só serve as populações do centro da Póvoa e Vila do Conde, porque, passa onde o combóio passava, com passagens de nível, longe das freguesias e da nacional 13. e incrível, passa a 100m de um centro comercial (que emprega centenas de pessoas) sem uma paragem...
Uma viagem de automóvel entre a Póvoa de Varzim e o Porto demora mais do dobro do tempo se o condutor tiver de optar pela estrada nacional, em vez de auto-estrada. O automobilista que for pela A28 de manhã para o Porto rápido se apercebe que cometeu um erro pois pagou a portagem e ao chegar á ponte de Leça depara-se com uma fila de trânsito até á VCI.Então para quê pagar?Esta zona do País já está farta de suportar os excessos da capital, das 7 scuts só 3 no norte é que foram citadas. Paços de Ferreira para onde se demorava uma hora desde o Porto, zona rural e de pequenas empresas. Estarreja zona fustigada pelos transportes pesados e até perigosos onde a A29 retirava esses veículos da N109. E finalmente a IC1 (recuso-me a chamar-lhe A28) a região mais fustigada pelo desemprego do Vale do Ave mais castigada pelas obras do Metro e com freguesias onde nem água e saneamento chegaram em pleno século XXI...
Perante este cenário o povo não se manifesta?
1 comentário:
Caro beezz,é verdade!
As famosas "scuts"-vão agora mudar de ramo.Passam a ter custos para o utilizador,contra o que tão distinto governo apregoou enquanto oposição e depois na campanha e já governo.
O problema real é que na zona que descreve é uma calamidade o trânsito na estrada nacional,não fornecendo alternativas...bravo de tão estúpido que transparece esta já habitual chincana política a que este gov nos habituou.Quem acredita em José Sócrates?...
abraço
Mrelvas
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