02 novembro 2006

Um Grito de Alarme

Embora a poesia não seja a minha ferramenta preferida de expressão (ninguém é perfeito!), não quero deixar de aqui colocar estes versos do colega Mário Relvas que teve a amabilidade de mos enviar por e-mail, num dia em que, celebrando os nossos defuntos, devemos olhar para a frente a fim de construirmo um Mundo melhor. Não devemos perder o rumo e esse diz que só podemos ser felizes hoje. É hoje, agora, no Presente, que vivemos e agimos, que somos felizes ou desgraçados. No momento em que vivemos, não é o fardo do passado, seja leve ou pesado, que nos vale, nem as aspirações de futuro, embora as alegrias e os prazeres de hoje não devam ser amarras que impeçam a felicidade de amanhã. E, não esqueçamos que a nossa felicidade resulta também daquilo que de bom fizermo aos outros. Não se pode construir sobre maus alicerces, sobre o ódio e maldade. O bem que fizermos aos outros reflectir-se-á sobre nós.

Um Apelo pela Vida

Em lamentos cruéis...
Todos os dias choramos
Lágrimas de ingratidão
Gritamos mudos
De tanta sofridão.
Pais esquecem
Em lamentos cruéis
Seus filhos magoados
Sem luz verem
Gritam de dentro
Mãe que te fiz
Não estás bem
Só quero tua luz
Pensamos em nós
esquecemos a vida
destinamos o prematuro
à morte medida
Pais que me fizestes
Sofro muito
Minha mãezinha
Com a tenaz me tiram
Que mal fiz
Eu ainda não nasci
Porto-me bem
Minha querida mãe
Porque será que matais
Este vosso primogénito
Que será da vossa velhice
Doentes sem ninguém

Mário Relvas
02-11-06
Faço hoje anos! Pela vida!

5 comentários:

Anónimo disse...

Caro amigo A. João Soares,este pequeno texto versejado à minha maneira foi escrito quando lia o post anterior do amigo David Santos.
Espero que incentive o seu gosto pela poesia,verá que com alguma facilidade escreverá o que sente!
Não sou poeta,escrevi apenas o sentimento reflexo do que li no referido post.

Obrigado amigo A. João Soares.

Cumprimentos para tds!
MR

Maria Soledade Alves disse...

João Soares,obrigada por nos ter trazido o poema do Mário Relvas.Dizer que está lindo,é muito pouco!Ela deixa bem claro o sentimento, o valor que ele dá por uma vida.E esse valor eu partilho-o da mesma forma,com toda a força,sem vacilar.OMário Relvas está de parabéns.Pelo direito à VIDA.

Um abraço:MªSoledade Alves

Anónimo disse...

Obrigado pelas vossas "palavras sentidas",meus amigos.Para lá de uma questão de opinião,de aborto sim ou não,está o direito à vida.Qualquer dia temos de arranjar uma sociedade protectora das grávidas em extinção...

Mário Relvas

José Faria disse...

MÃE

A mão segura a mãe,
E o fruto na guarida.
Ampara a mão, mulher,
A descendência!
O fruto do amor,
Milagre da vida,
Nas mãos dum referendo,
Nas mãos da consciência.

Ficará ou não ali a mão,
A salvaguarda?
A força, a defesa, a segurança;
Pelo referendo aceite
Ou rejeitada…
Na mão estará sempre
A fé e a esperança!

José Faria

... Abraços Amigos!

Anónimo disse...

Muito bonito esse poema amigo Faria...muito bonito.
Abraço
MR

Prémio

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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