02 novembro 2006

INJUSTO, E SOCIALMENTE INACEITÁVEL!

Pensando na hipótese de sermos um dia...ser um país civilizado...instruído, educado...Tecnologicamente evoluído, sem carências sociais, sem vergonha de si próprio, com boas escolas, eficiência na assistência à saúde, na segurança social, na justiça, onde o desemprego não seja em exclusivo para os trabalhadores do sector privado.
Temos que mudar mentalidades.
Não faz sentido, que continuem sempre os mesmos, os funcionários públicos, a tudo exigir de um Governo, que a toda a hora pede sacrifícios a todos sem excepção, não se justifica!
Não vejo as forças sindicais, a promover greves de desempregados, de reformados, de excluídos da sociedade...!
Vejo sim! Sempre os mesmos, pese embora a legitimidade constitucional do direito à greve, a faze-la.
Não faz sentido que continuemos nós, população portuguesa, a esmagadora maioria que não trabalha na administração pública, a ser vítima dessas mesmas greves.
Quando há greves no hospitais, que é prejudicado são os doentes, quando há greve dos professores, quem é prejudicado são os alunos, quando há greve nos tribunais, são mais uma vez os utentes os prejudicados. Chega! Estes exemplos provam, como são usadas sempre as populações, como uma espécie de reféns por uma minoria, que quer queiram quer não, são de facto privilegiados, em relação à esmagadora maioria dos trabalhadores do sector privado.
Como se sabe, e segundo números oficiais, serão cerca de 700 mil os funcionários públicos existentes, portanto uma minoria, no universo de 10 milhões de Portugueses.
Porque os desempregados, os reformados com reformas de miséria, os excluídos...!
Não têm nenhum sindicato, a promover nenhuma greve! Pelo contrário, são vítimas é dessas greves contínuas da função pública!
Há que ter bom senso, e ser solidário com aqueles, que além de estarem numa situação crítica, ainda apanham com as greves de uma minoria de privilegiados em cima!
É injusto, e socialmente inaceitável!

9 comentários:

Anónimo disse...

Há situações dramáticas na função pública,tal como noutros sectores.Também, amigo Mário Margaride,será que são minoria?Estou à vontade para falar não sou funcionário do estado.Mas ao verem os seus vencimentos "parados" hà alguns anos,isso não é mau?Há funcionários que recebem o ordenado mínimo-muitos.Outros recebem a recebibos...sabia?
Sabia que não têm condições de trabalho?Que passa pelas coisas mais simples?Os ordenados na função pública são baixos,podia dar-lhe o exemplo de muitos...Mas este texto é uma repetição que já comentei no seu Cântico Poético,bem bonito e salutar!
Eu sempre fui contra as greves,mas se existem nos particulares e estão consagradas na Constituição de Portugal não são um direito dos trabalhadores cujo patrão é o seu,nosso,deles ESTADO?Podem fazer o que quizerem?
Repare que o que elses fazem na função pública trnsmitesse para o privado!
Porque não fazem greves os Deputados?!Para lá das faltas e dormidelas no plenário?

Abraços para tds
MR

José Faria disse...

Viva Amigos
Mário Margaride e Mário Relvas.
Mas o que se passa amigo Margarid?
O seu texto além de ser muito negativo, estão fora do contexro, da verdade. E ainda por cima esqueceu-se que funcionário público é todo aqule que exerce uma actividade pública, em prol do público.
Logo eu entendo que a ideia que temos (e é verdade!) do funcionário publico, começa no presidente da República. Porque são públicas as suas funções, depois o 1.º e demais Ministros que exercem as funções públicas de governabtes e que arranjam sempre muitos secretários de Estado e assessores e demais colaboradores, secretárias, motoristas... todos a exercerem funções públicas, e muito bem remunerados. Deputados então, até se estorvam e muitos até lhes custa pôr o dedo no ar.
... Não vale a pena...
O amigo Mário Margaride deve começar por aí a fazer o seu raciocínio sobre a função de servir o público.

Se o fizer terá o meu mais sério comentário.
Pegue nalgumas deixas que lhe deixou o amigo Mário Relvas.
Olhe que o mal está no cimo da pirámide, nãp está na base.

Um abraço

José Faria

Mário Margaride disse...

Amigo Faria. Escusa de tentar tapar o Sol com uma peneira, que por aí não vai lá...! O meu amigo e ninguém, me prova o contrário do que digo no texto, pois não? Ou é mentira o que digo? Haverá algum sindicato ou frente comum, que promova uma greve em nome dos desempregados, dos excluídos, ou dos reformados com reformas de miséria, há...!? Onde estão?
Não vê pois não! Nem eu. É mentira que a função pública...ou seja, os cujo Estado, é o seu patrão. Ou melhor...somos todos nós o patrão, o povo português, são os que melhor regalias têm, comparados com os trabalhadores do sector privado!
Também é mentira?
Se for capaz de me provar, que estou enganado. Talvez eu mude de opinião amigo Faria...mas duvido! Sinceramente, duvido.
Um abraço.
Mário Margaride.

José Faria disse...

Vamos lá amigo Mário Margaride:
Diga-me só se faz algum sentido questionar o porquê dos reformados, os desempregados, os excluidos não serem orientados por sindicatos para fazerem greve(!?)
Não estão no activo,(!) não se pode chamar greve! Mas há outras formas de manifestarem o seu descontentamento, se acharem que são injustiçados, se acharem que o devem fazer. E há organizações de reformados, e no entanto os sindicatos quando propôem e negoceiam salários também contemplam as reformas. Acha que a concentração em Lisboa foi só de funcionários públicos ou de todas as classes de trabalhadores, no activo, reformados, desempregados e excluidos. Não acha que estavam lá todos.
E quanto ao patrão, sabe muito bem que sou funcionário público. Será que sou um gatuno há 38 anos, ou serei um trabalhador como qualquer outro?

Mas é graças a este bode espiatório, que a maioria dos portugueses nem se apercebem o quanto, cada vez mais, a vida lhe vai ficando cara.

E pronto: Ficamos sem abordar de novo os funcionários públicos do cimo da pirámide e nem nos lembramos que os jogadores de futebol proficional, também em face da sua função de ajudar os governos a entreter o público, também podiam, de vez em quando, fazer uma grevesita!
Para deixarem as pessoas pensar um pouco!
Um abraço amigo Mário Margaride

José Faria

José Faria disse...

Desculpe o proficional... em vez de profissional.
Ou foi a pressa, ou somos mesmos proficionais e não profissionais!

Enfim!

José Faria disse...

Não obstante:

BUROCRACIA

Cansa-se do descanso, da função,
Quem quedo fica a ver o tempo ir,
Magoa-lhe o dever a humilhação,
Quem quer e não tem que produzir.

É esta a social obrigação,
De ao povo na doença acudir?
Burocrata e inata a produção,
De serviços na cidade sem bulir.

Se é dever de cada um a prestação,
De ao país dar de si contribuir;
Porque é de meio mundo a produção,
Para outro meio só usufruir?

E ludibriando está a informação
Do estado só para iludir,
Inventando sempre alteração,
Alegando, é para melhor servir!

Apregoa-se descentralização,
Que na prática não se faz sentir,
Falta força capaz e direcção,
De quem tem o país para gerir.

Abarrotam serviços de prestação,
Burocracias nas cidades mais de mil.
Rodeando o estado que é nação,
Atafulhado não consegue produzir.

(In. "Contos e Versos do Meu Caminho", página 81.

José Faria

david santos disse...

ESTOU DE ACORDO COM O MEU AMIGO MÁRIO.
jÁ QUANTO A ELES FAZEREM FALTA QUANDO ESAM DE GREVE, NÃO CONCORDO. acho que estarem ou não em greve, fazem a mesma falta.
Até sempre

victor simoes disse...

Na verdade, em relação à greve geral, da Função Pública e a meu modo de ver. Os trabalhadores da função pública, têm na verdade, mais algumas regalias e condições sociais, que seriam desejáveis ao todo dos restantes portugueses (os que não trabalham para o estado).
Mas, apoio a sua luta, porque é justa. Defendem os seus direitos e interesses! E os trabalhadores (não públicos), não as fazem, porque não são coesos, dou um exemplo, na empresa onde trabalho, não adiantam convocatórias de greve, os trabalhadores não aderem.
Já não acreditam nos sindicatos, nem nos políticos.
(Nota as condições na assistência médica são melhores que as dos regimes especiais do serviço público).

Um abraço.

José Faria disse...

Meus amigos, não sei se vou concluir esta questão, mas gostaria de perguntar:
- Mas quem foi que nomeou aqueles chefes, aqueles directores, distritais ou regionais, de divisão ou Coordenadores para coordenarem, para chefiarem, para gerirem, para administrarem os servíços, os vários sectores da Administração Pública?!
- Teria sido o Governo? Se calhar foi!
Então foram mal escolhidos, ou são incompetentes ou desapareceram do mapa. Será que desapareceram? - Não?!
Mas então nunca se fala neles! Nem vós amigos, só falam na função públia. E aqueles e aquelas que foram colocados pelo Governo para gerir e coordenar os vários sectores da função pública, estão incluídos? Tão bem formados para gerirem da melhor maneira e...
Foram muito mal escolhidos, pois não querem saber de nada!Pois se as coisas estão mal como dizem, os chefes, os coordenadores consentem!
De quem é a culpa, deles? Ou de quem os nomeou?
Não, claro que não!Deles é que não, são ssenhores e senhoras bem formados. Gestores!!!
A culpa é dos administrativos, dos professores, dos enfermeiros, dos contínuos, dos auxiliares, dos que trabalham a recibo verde e contratados, das empresas que trabalham e ocupam instalaçoes e equipamento dos serviços públicos.
Os chefes nomeados para administrarem estes seviços é que não tem culpa nenhuma. Eles nem existem. Pelo menos ninguém fala deles. E eles todos contentes!

Já estou como o nosso amigo Mário Relvas:

"Ela vai boa!"

Um abraço a todos

José Faria

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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