... parte XI
Queda de Alexandria
Em 642, Alexandria cai nas mãos dos árabes. No meio de toda esta confusão, a sorte parece voltar ao lado bizantino, pois Amr é chamado de volta a Medina, e o império manda uma armada que consegue recuperar a cidade em 645, e consegue ainda a tomada de Fostat, a capital criada por Amr perto da cidadela da Babilónia.
Contudo, Amr regressa ao Egipto e sem grande esforço obriga os exércitos bizantinos a recuar até Alexandria. A cidade é retomada e o general arménio ao serviço do Império, Manuel, decide retirar as suas forças da cidade, desiludido com a indiferança da população cristã egípcia, que não tinha ficado obviamente muito entusiasmada com o regresso dos homens do imperador.
Benjamim, o patriarca copta de Alexandria, com a partida da armada bizantina, devolve a cidade a Amr, colocando assim uma pedra sobre o domínio bizantino no Egipto. Durante os séculos seguintes, o Império conheceria dias bem difíceis, com a escalada do poder islâmico. Em 700, todo o Norte de África era árabe e, em 711, era a vez da Península Ibérica. Seis anos mais tarde, eram donos de um vasto império que se estendia deste Sudoeste europeu até à Índia central, passando pelo Norte de África, pela Síria e pela Península Arábica. O próximo objectivo seria Constantinopa.
continua...
31 outubro 2006
MEDÍOCRES
As grandes atitudes, para o bem da humanidade.
São sempre tomadas, pelos grandes homens...e mulheres.
Agora...as crises, a desordem, a fome, as guerras, e as
Desigualdades, essas...!
São feitas, pelos medíocres, que nos governam, e abominam!
São sempre tomadas, pelos grandes homens...e mulheres.
Agora...as crises, a desordem, a fome, as guerras, e as
Desigualdades, essas...!
São feitas, pelos medíocres, que nos governam, e abominam!
CRIANÇA
Donzela doce criança
Sofres contida, tua dor
Porque te tratam assim
Não tens direito ao amor…!
Sofres dor que não querias
Grita quando ela te dói!
Grita sempre, não te cales!
A dor contida, corrói…
Este poema, é dedicado a todas as crianças, que são abandonadas quando nascem.
O Drama do Desemprego
O Drama do Desemprego
Não é ficção, é verdade
O país está conturbado
Empresas fecham as portas
Sem sequer darem recado
Fecha aqui abre acolá
Já chega, senhor ministro!
Não proteja o empresário
Acabe de vez com isto!...
Saboreia-se o que é fome
Vivida no maior segredo
Sobra só o desespero
E a carência de um emprego.
Experimentam o que é vergonha
De dívidas que há a pagar
Escondem as lágrimas em casa
P'ra ninguém os ver chorar...
O Governo que nos desgoverna
Deixa milhares sem trabalho
Este país de tanga
Vende o que pode ao retalho...
Voltamos à emigração
Caminha-se para o degredo
Vive-se a cada momento
O drama do desemprego...
MªSoledade Alves
Não é ficção, é verdade
O país está conturbado
Empresas fecham as portas
Sem sequer darem recado
Fecha aqui abre acolá
Já chega, senhor ministro!
Não proteja o empresário
Acabe de vez com isto!...
Saboreia-se o que é fome
Vivida no maior segredo
Sobra só o desespero
E a carência de um emprego.
Experimentam o que é vergonha
De dívidas que há a pagar
Escondem as lágrimas em casa
P'ra ninguém os ver chorar...
O Governo que nos desgoverna
Deixa milhares sem trabalho
Este país de tanga
Vende o que pode ao retalho...
Voltamos à emigração
Caminha-se para o degredo
Vive-se a cada momento
O drama do desemprego...
MªSoledade Alves
Maomé e a Guerra Santa
... parte X
A conquista do Egipto
Com toda a Síria sob o poder muçulmano, chega a vez do Egipto, que é invadido pelo general Amr, que com quatro mil soldados chega ao país em Dezembro de 639. Mais uma vez, o ódio ao poder bizantino facilitou a invasão.
O patriarca corrupto de Alexandria, Ciro, tinha abandonado o Nestorianismo e tentava, de modo a cair nas graças de Heráclio, impor à população, maioritariamente copta, as novas e polémicas doutrinas que havia criado, na esperança de rerorçar um império em pronunciada decadência. Só conseguiu a antipatia geral da população, que recebe de braços abertos o invasor muçulmano.
No início de 640, Amr cerca a fortaleza de Pelusium, na fronteira, e ao fim de dois meses, com a queda desta, recebe reforços do califa e prepara-se para tomar a cidadela da Babilónia. Só consegue este feito em Abril de 641, pois o cerco revela-se demorado. Era aqui que se encontravam as forças imperiais depois da derrota em Heliópolis, em Agosto de 640.
A conquista de todo o Egipto superior estava praticamente completa, e faltava só a queda de Alexandria. O seu patriarca, Ciro, é chamado a Constantinopla para responder a suspeitas de traição ao Império, por ter tentado entrar em acordo com um líder muçulmano Amr. Entretanto, a morte de Heráclio deixa a sua mulher Martina no trono, que se revela pouco capaz de controlar a situação, por si só delicada em Constantinopla, quanto mais de proteger o Egipto.
Desta forma, Ciro é mandado de novo para o Egipto, com ordens para tentar qualquer tipo de acordo viável ao Império com o general invasor. Encontra-se em Novembro com Amr na cidadela da Babilónia e negoceia com ele a capitulação de Alexandria. Entretanto, em Constantinopla, Martina é deposta e o novo governo repudia os acordos de Ciro, que entretanto já haviam sido quebrados pelo general Amr.
continua...
A conquista do Egipto
Com toda a Síria sob o poder muçulmano, chega a vez do Egipto, que é invadido pelo general Amr, que com quatro mil soldados chega ao país em Dezembro de 639. Mais uma vez, o ódio ao poder bizantino facilitou a invasão.
O patriarca corrupto de Alexandria, Ciro, tinha abandonado o Nestorianismo e tentava, de modo a cair nas graças de Heráclio, impor à população, maioritariamente copta, as novas e polémicas doutrinas que havia criado, na esperança de rerorçar um império em pronunciada decadência. Só conseguiu a antipatia geral da população, que recebe de braços abertos o invasor muçulmano.
No início de 640, Amr cerca a fortaleza de Pelusium, na fronteira, e ao fim de dois meses, com a queda desta, recebe reforços do califa e prepara-se para tomar a cidadela da Babilónia. Só consegue este feito em Abril de 641, pois o cerco revela-se demorado. Era aqui que se encontravam as forças imperiais depois da derrota em Heliópolis, em Agosto de 640.
A conquista de todo o Egipto superior estava praticamente completa, e faltava só a queda de Alexandria. O seu patriarca, Ciro, é chamado a Constantinopla para responder a suspeitas de traição ao Império, por ter tentado entrar em acordo com um líder muçulmano Amr. Entretanto, a morte de Heráclio deixa a sua mulher Martina no trono, que se revela pouco capaz de controlar a situação, por si só delicada em Constantinopla, quanto mais de proteger o Egipto.
Desta forma, Ciro é mandado de novo para o Egipto, com ordens para tentar qualquer tipo de acordo viável ao Império com o general invasor. Encontra-se em Novembro com Amr na cidadela da Babilónia e negoceia com ele a capitulação de Alexandria. Entretanto, em Constantinopla, Martina é deposta e o novo governo repudia os acordos de Ciro, que entretanto já haviam sido quebrados pelo general Amr.
continua...
30 outubro 2006
Recordemos...
O TRUCA-TRUCA
Já que o coito – diz Morgado –
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou – parca ração! -
uma vez. E se a função
faz o orgão – diz o ditado –
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.
(Natália Correia, na sequência da afirmação do deputado do CDS, João Morgado, em Abril de 1982, de que «o acto sexual é para fazer filhos», repondeu-lhe com o seguinte poema, provocando o riso em todas as bancadas parlamentares.
O deputado, ofendido com a dedicatória, ripostou que tinha DOIS filhos. Ao que Natália respondeu que bastava substituir truca-truca por truca-truca truca-truca.)
Já que o coito – diz Morgado –
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou – parca ração! -
uma vez. E se a função
faz o orgão – diz o ditado –
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.
(Natália Correia, na sequência da afirmação do deputado do CDS, João Morgado, em Abril de 1982, de que «o acto sexual é para fazer filhos», repondeu-lhe com o seguinte poema, provocando o riso em todas as bancadas parlamentares.
O deputado, ofendido com a dedicatória, ripostou que tinha DOIS filhos. Ao que Natália respondeu que bastava substituir truca-truca por truca-truca truca-truca.)
Maomé e a Guerra Santa
... parte IX
Queda de Jerusalém
A partir daqui, tudo seria demasiado rápido para qualquer tentativa bizantina de reconquista. Com a ajuda dos cristãos hereges e com a apoio entusiasta dos judeus, o inimigo avançou depressa. Todas as cidades da Síria, à excepção de Cesareia e de Jerusalém, acolhiam o invasor de bom grado. Em Jerusalém, o patriarca Sofrónio, assim que soube da derrota no Rio Yarmuk, mandou reforçar as muralhas, preparando-se para um longo cerco. Mandou também para a costa, para serem levadas para Constantinopla, as relíquias de Cristo.
As tropas árabes, ainda inexperientes em cercos, nada puderam fazer quando chegaram às muralhas de Jerusalém. Esta cidade era sem dúvida a mais bem protegida de ataques, mas ao fim de um longo ano os mantimentos começaram a escassear e Sofrónio começou os preparativos para a rendição, pois não queria ser responsável pela morte de civis.
A cidade cai em Fevereiro de 638, e o califa Omar entra calmamente em Jerusalém, montado num camelo branco. Os seus exércitos, perfeitamente disciplinados, seguem-no pacificamente. Não há ataques à população e a rendição é perfeitamente ordeira. Omar pede ao patriarca para ver os lugares santos, e este leva-o à Igreja do Santo Sepulcro, o lugar mais sagrado da Jerusalém cristã.
Como se aproxima a hora da oração, Omar pergunta a Sofrónio onde pode estender o seu tapete. O patriarca insiste em que ele o estenda logo ali, no interior da Igrja, mas este recusa a oferta, deslocando-se para o exterior e estendendo o tapete no átrio, com a justificação de que, mais tarde, esse seu acto faria com que os muçulmanos reclamassem a posse daquela igreja.
Sem grande dificuldade, Sofrónio consegue a protecção de culto para os crentes do livro, ou seja, para os cristãos, judeus e zoroastrianos. Estes não podem aumentar em número, mas podem continuar a praticar a sua fé livremente. Têm contudo de pagar um imposto, a jizya, e não podem ter armas nem cavalos. Estas condições, bem mais favoráveis para os hereges que as impostas pelo império, são aceites de boa vontade.
Sofrónio consegue ainda que Omar permita que os oficiais do imperador e as suas famílias saiam livremente da cidade e se dirijam para Cesareia, a única cidade importante que ainda resiste, protegida pela armada bizantina. Por mais uma ano, Cesareia resiste ao cerco, porém já não era mais que um núcleo isolado numa região totalmente ocupada pelos árabes. Toda a região do istmo do Suez à Anatólia estava já em poder dos muçulmanos. A Pérsia tinha sido entretanto praticamente aniquilada pelos árabes. Em 637, estes já controlavam o Iraque, e um ano mais tarde, o planalto iraniano.
continua...
Queda de Jerusalém
A partir daqui, tudo seria demasiado rápido para qualquer tentativa bizantina de reconquista. Com a ajuda dos cristãos hereges e com a apoio entusiasta dos judeus, o inimigo avançou depressa. Todas as cidades da Síria, à excepção de Cesareia e de Jerusalém, acolhiam o invasor de bom grado. Em Jerusalém, o patriarca Sofrónio, assim que soube da derrota no Rio Yarmuk, mandou reforçar as muralhas, preparando-se para um longo cerco. Mandou também para a costa, para serem levadas para Constantinopla, as relíquias de Cristo.
As tropas árabes, ainda inexperientes em cercos, nada puderam fazer quando chegaram às muralhas de Jerusalém. Esta cidade era sem dúvida a mais bem protegida de ataques, mas ao fim de um longo ano os mantimentos começaram a escassear e Sofrónio começou os preparativos para a rendição, pois não queria ser responsável pela morte de civis.
A cidade cai em Fevereiro de 638, e o califa Omar entra calmamente em Jerusalém, montado num camelo branco. Os seus exércitos, perfeitamente disciplinados, seguem-no pacificamente. Não há ataques à população e a rendição é perfeitamente ordeira. Omar pede ao patriarca para ver os lugares santos, e este leva-o à Igreja do Santo Sepulcro, o lugar mais sagrado da Jerusalém cristã.
Como se aproxima a hora da oração, Omar pergunta a Sofrónio onde pode estender o seu tapete. O patriarca insiste em que ele o estenda logo ali, no interior da Igrja, mas este recusa a oferta, deslocando-se para o exterior e estendendo o tapete no átrio, com a justificação de que, mais tarde, esse seu acto faria com que os muçulmanos reclamassem a posse daquela igreja.
Sem grande dificuldade, Sofrónio consegue a protecção de culto para os crentes do livro, ou seja, para os cristãos, judeus e zoroastrianos. Estes não podem aumentar em número, mas podem continuar a praticar a sua fé livremente. Têm contudo de pagar um imposto, a jizya, e não podem ter armas nem cavalos. Estas condições, bem mais favoráveis para os hereges que as impostas pelo império, são aceites de boa vontade.
Sofrónio consegue ainda que Omar permita que os oficiais do imperador e as suas famílias saiam livremente da cidade e se dirijam para Cesareia, a única cidade importante que ainda resiste, protegida pela armada bizantina. Por mais uma ano, Cesareia resiste ao cerco, porém já não era mais que um núcleo isolado numa região totalmente ocupada pelos árabes. Toda a região do istmo do Suez à Anatólia estava já em poder dos muçulmanos. A Pérsia tinha sido entretanto praticamente aniquilada pelos árabes. Em 637, estes já controlavam o Iraque, e um ano mais tarde, o planalto iraniano.
continua...
Um grito de ódio
Humilhaste o meu corpo despido
Estropiaste o meu ventre
Roubaste-me a inocência
Impiedoso violador
Que te escondes na fraca doença
Usaste-me como se eu fosse um trapo
Despedaçando aos poucos
O meu sonho de criança
Agora olhas-me nos olhos
Como quem olha um joguete
Já não sou o teu preferido
Amadureci repleta de nojo
Amparada pela vingança
Já não sou mais
Aquela menina indefesa
Que te condenou
Em liberdade condicional
Agora passei a ser
No teu dia-a-dia
O teu pesadelo
A tua sombra
O teu rótulo
Sujo de pedofilia
Este poema é dedicado a todas as crianças, que foram vítimas de pedofilia germes.
Conceição Bernardino
Estropiaste o meu ventre
Roubaste-me a inocência
Impiedoso violador
Que te escondes na fraca doença
Usaste-me como se eu fosse um trapo
Despedaçando aos poucos
O meu sonho de criança
Agora olhas-me nos olhos
Como quem olha um joguete
Já não sou o teu preferido
Amadureci repleta de nojo
Amparada pela vingança
Já não sou mais
Aquela menina indefesa
Que te condenou
Em liberdade condicional
Agora passei a ser
No teu dia-a-dia
O teu pesadelo
A tua sombra
O teu rótulo
Sujo de pedofilia
Este poema é dedicado a todas as crianças, que foram vítimas de pedofilia germes.
Conceição Bernardino
Encontro de Três Mosqueteiros da Voz do Povo
Aconteçeu, por acaso! Sem combinações, no Sábado passado recebo uma chamada do MMargaride, a convidar-me para tomar um café em St.º Ovídeo - Vila Nova de Gaia no café Maribel, estava com o nosso amigo David Santos. A estes amigos, juntei-me eu e o tema da conversa centrava-se em torno do livro do Zé Faria " Contos e versos do meu caminho ". Apreciada a obra, pois não a li, mas não duvido das qualidades poéticas do amigo Zé Faria, conversamos um pouco de nós mesmos... foi talvez o primeiro encontro embora casual de três mosqueteiros da Voz do Povo.
Gostaria de deixar uma referência, muito positiva para já, ao arranjo gráfico e à excelente qualidade do papel... os comentários à obra ficará para mais tarde a cargo dos leitores, nos quais também me incluirei concerteza. Resta-nos que o Zé Faria, nos diga onde se poderá adquirir o seu livro!
As novas tecnologias da informação, neste caso um projecto que nos une, o blogue da "Voz do Povo", foi realmente motivo para uma reunião, que se proporcionou e é neste espírito de bloggers que nos revemos, o da amizade e sã camaradagem.
29 outubro 2006
Maomé e a Guerra Santa
... continuação parte VIII
A expansão
Contudo, Teodoro, irmão do imperador, é por ele mandado para a Palestina para averiguar o progresso do inimigo e tentar impor a soberania imperial na provìncia. Perto de Jerusalém, defronta-se com um exército árabe em Gabatha e com outro em Ajnadain. A derrota cristã não tarda e so árabes, confiantes, prosseguem a invasão, tomando algumas cidades do Sul da Palestina, como Teberíades, Baalbek e Homs, que não ofereceram resistência. O objectivo árabe a curto prazo era a tomada de Damasco, o que ocorre após curto cerco, em Agosto de 635.
Agora, já devidamente consciente da ameaça árabe, Heráclio tenta contrariá-la mandando para a região dois exércitos, mal organizados, compostos pelos soldados que se conseguiram arranjar. Com pressa para recuperar o terreno perdido e tentar consolidar a defesa da Síria, o imperador vê-se forçado a recorrer a soldados arménios, que incorporaram um dos exércitos, liderados pelo prícipe aménio Vahan.
Um grande número de soldados árabes cristãos também foram recrutados para lutar ao lado dos arménios. Teodoro Trithyrius, a mando do imperador, segue com tropas mistas para reforçar o contingente. O inimido, assustado, abandona Damasco e o vale do Rio Orontes, tentando consolidar uma defesa. A 20 de Agosto de 636, no Rio Yarmuk, perto do Mar da Galileia, dá-se a batalha decisiva, e os exércitos bizantinos são completamente derrotados graças a um acto de traição.
Os soldados árabes cristãos, mal pagos e hostis ao imperador, porque eram monofisitas e não toleravam perseguições a que eram sujeitos, decidem passar-se para o lado inimigo. O general Trithyrius e o arménio Vahan morreram com quase todas as tropas bizantinas. Sem qualquer protecção, a Palestina e a Síria ficam à mercê do invasor.
Em Antioquia, Eeráclio recebe a notícia com profundo pesar. Teodoro culpa o imperador pela desgraça, pois a derrota era o castigo de Deus pelo seu casamento incestuoso com sua sobrinha Martina.
Segundo o patriarca jacibita de Antioquia, Miguel, o Sírio (que escreveu cinco séculos depois destes acontecimentos), após um serviço solene na catedral, Heráclio dirigiu-se ao porto, descendo a encosta até ao mar, e embarcou para Constantinopla. Com o seu navio ao largo da costa, terá gritado, profundamente revoltado, a célebre frase: "adeus, um longo adeus à Síria".
A expansão
Contudo, Teodoro, irmão do imperador, é por ele mandado para a Palestina para averiguar o progresso do inimigo e tentar impor a soberania imperial na provìncia. Perto de Jerusalém, defronta-se com um exército árabe em Gabatha e com outro em Ajnadain. A derrota cristã não tarda e so árabes, confiantes, prosseguem a invasão, tomando algumas cidades do Sul da Palestina, como Teberíades, Baalbek e Homs, que não ofereceram resistência. O objectivo árabe a curto prazo era a tomada de Damasco, o que ocorre após curto cerco, em Agosto de 635.
Agora, já devidamente consciente da ameaça árabe, Heráclio tenta contrariá-la mandando para a região dois exércitos, mal organizados, compostos pelos soldados que se conseguiram arranjar. Com pressa para recuperar o terreno perdido e tentar consolidar a defesa da Síria, o imperador vê-se forçado a recorrer a soldados arménios, que incorporaram um dos exércitos, liderados pelo prícipe aménio Vahan.
Um grande número de soldados árabes cristãos também foram recrutados para lutar ao lado dos arménios. Teodoro Trithyrius, a mando do imperador, segue com tropas mistas para reforçar o contingente. O inimido, assustado, abandona Damasco e o vale do Rio Orontes, tentando consolidar uma defesa. A 20 de Agosto de 636, no Rio Yarmuk, perto do Mar da Galileia, dá-se a batalha decisiva, e os exércitos bizantinos são completamente derrotados graças a um acto de traição.
Os soldados árabes cristãos, mal pagos e hostis ao imperador, porque eram monofisitas e não toleravam perseguições a que eram sujeitos, decidem passar-se para o lado inimigo. O general Trithyrius e o arménio Vahan morreram com quase todas as tropas bizantinas. Sem qualquer protecção, a Palestina e a Síria ficam à mercê do invasor.
Em Antioquia, Eeráclio recebe a notícia com profundo pesar. Teodoro culpa o imperador pela desgraça, pois a derrota era o castigo de Deus pelo seu casamento incestuoso com sua sobrinha Martina.
Segundo o patriarca jacibita de Antioquia, Miguel, o Sírio (que escreveu cinco séculos depois destes acontecimentos), após um serviço solene na catedral, Heráclio dirigiu-se ao porto, descendo a encosta até ao mar, e embarcou para Constantinopla. Com o seu navio ao largo da costa, terá gritado, profundamente revoltado, a célebre frase: "adeus, um longo adeus à Síria".
Maomé e a Guerra Santa
... parte VIII
A expansão
As vitórias militares e a consequente expansão do Islão explicam-se em grande parte pelo poder da sua fé. O Corão, a palavra de Deus, é um texto muito completo e versátil. Está repleto de máximas e de histórias profundamente morais, e além de conter referências sobre como governar a vida pessoal também possui indicações específicas de como governar uma nação, possuindo ainda um código de leis completo. O seu maior triunfo, porém, é estar escrito de forma acessível, bastante clara e num texto onde quase não há lugar a ambiguidades.
A extrema simplicidade do Islamismo era e ainda é muito apelativa para os fiéis: existe um único Deus, que designa o seu representante na Terra para que este lidere os fiéis, e existe um livro, o Corão, que contém tudo o que qualquer crente precise ou precisará tanto para o dia-a-dia como para o governo de um povo. As leis e os rituais deste livro devem ser cumpridos à letra. É uma fé muito prática que, em vez de esperar um mundo de paz que nunca aparece, propõe a guerra como um meio perfeitamente válido para alcançar a estabilidade, a ordem e a prosperidade do seu povo.
A propagação do Islamismo foi rápida e eficiente. Ainda durante a vida de Maomé tiveram lugar as primeiras tentativas de expansão, através de pequenos ataques mal sucedidos na Palestina. O Império Romano, ainda sob o efeito da devastação persa no início do século, não estava contudo nas melhores condições para impedir o inevitável avanço árabe.
Maomé teve um forte sucessor, Abu Bakr, que verdadeiramente concretizou as intenções expansionistas do povo árabe. A Arábia, que já se encontrava praticamente sob o domínio do Islão no fim da vida do Profeta, foi finalmente islamizada na sua totalidade com a expulsão definitiva dos persas dos seus territórios no Bahrein. Abu Bakr conseguiu ainda o avanço para norte, com a entrada na Palestina e a conquista se Gasa.
A população não foi atacada e apenas a guarnição romana foi destruída. com a posse da cidade concretizada, os árabes não viram qualquer necesidade em prejudicar os habitantes. A tolerância para com o povo e para com várias fés sempre foi uma constante ao longo de toda a história do Islão. As desvantagens desta tolerância ficariam porém bem evidentes alguns séculos mais tarde com a chegada dos cruzados.
Em 634, Omar sucede a Abu Bakr, sem dar mostras de falta de vitalidade para continuar a expansão. O imperador romano, Heráclio, entretanto na Síria, começa a levar este novo inimigo mais a sério, e o fim da guerra tinha deixado as províncias do Império desprotegidas e esgotadas. Depois de uma guerra tão prolongada contra os persas, não havia moral suficiente no Exército para novas lutas
continua...
A expansão
As vitórias militares e a consequente expansão do Islão explicam-se em grande parte pelo poder da sua fé. O Corão, a palavra de Deus, é um texto muito completo e versátil. Está repleto de máximas e de histórias profundamente morais, e além de conter referências sobre como governar a vida pessoal também possui indicações específicas de como governar uma nação, possuindo ainda um código de leis completo. O seu maior triunfo, porém, é estar escrito de forma acessível, bastante clara e num texto onde quase não há lugar a ambiguidades.
A extrema simplicidade do Islamismo era e ainda é muito apelativa para os fiéis: existe um único Deus, que designa o seu representante na Terra para que este lidere os fiéis, e existe um livro, o Corão, que contém tudo o que qualquer crente precise ou precisará tanto para o dia-a-dia como para o governo de um povo. As leis e os rituais deste livro devem ser cumpridos à letra. É uma fé muito prática que, em vez de esperar um mundo de paz que nunca aparece, propõe a guerra como um meio perfeitamente válido para alcançar a estabilidade, a ordem e a prosperidade do seu povo.
A propagação do Islamismo foi rápida e eficiente. Ainda durante a vida de Maomé tiveram lugar as primeiras tentativas de expansão, através de pequenos ataques mal sucedidos na Palestina. O Império Romano, ainda sob o efeito da devastação persa no início do século, não estava contudo nas melhores condições para impedir o inevitável avanço árabe.
Maomé teve um forte sucessor, Abu Bakr, que verdadeiramente concretizou as intenções expansionistas do povo árabe. A Arábia, que já se encontrava praticamente sob o domínio do Islão no fim da vida do Profeta, foi finalmente islamizada na sua totalidade com a expulsão definitiva dos persas dos seus territórios no Bahrein. Abu Bakr conseguiu ainda o avanço para norte, com a entrada na Palestina e a conquista se Gasa.
A população não foi atacada e apenas a guarnição romana foi destruída. com a posse da cidade concretizada, os árabes não viram qualquer necesidade em prejudicar os habitantes. A tolerância para com o povo e para com várias fés sempre foi uma constante ao longo de toda a história do Islão. As desvantagens desta tolerância ficariam porém bem evidentes alguns séculos mais tarde com a chegada dos cruzados.
Em 634, Omar sucede a Abu Bakr, sem dar mostras de falta de vitalidade para continuar a expansão. O imperador romano, Heráclio, entretanto na Síria, começa a levar este novo inimigo mais a sério, e o fim da guerra tinha deixado as províncias do Império desprotegidas e esgotadas. Depois de uma guerra tão prolongada contra os persas, não havia moral suficiente no Exército para novas lutas
continua...
MILITARES «TEIMOSAMENTE» RIGOROSOS
Dizer que os humanos são imperfeitos é uma redundância, mas convêm não a esquecer. Por isso, não é de estranhar que, em qualquer grupo de pessoas, seja profissional, desportivo, recreativo ou religioso, há sempre uma pequena percentagem que destoa dos restantes num ou outro sentido. Não se pode esperar que num grupo haja homogeneidade de competência, inteligência, moralidade, seriedade, etc. Surgirem erros, ligeiros ou graves, é normal e o desejável é haver um esforço para os evitar e, quando apareçam, serem de imediato tomadas medidas no sentido de corrigir adequadamente os efeitos, a rota do percurso, com vista ao objectivo.
Vem isto a propósito da notícia que refere terem dois oficiais da GNR sido suspensos de funções devido a negócios ilegítimos de que é suposto terem resultado benefícios indevidos para cada um. É um dos tais casos que é suposto serem excepcionais em tal instituição. Porém, é louvável e exemplar que a ilegalidade tenha sido detectada e de imediato encarada de frente com sanções provisórias para os intervenientes que aguardam a decisão do processo.
Este procedimento deve ser considerado exemplar, pela existência de rigor nos militares, e porque devia ser seguido, o mais possível, em todos os serviços e instituições públicas. É demasiado frequente ouvirem-se conversas em locais públicos acerca de irregularidades em autarquias, empresas municipais, bombeiros, serviços públicos, etc. mas é raro ter-se conhecimento de procedimentos rápidos e rigorosos contra os infractores, com vista à salvaguarda dos interesses dos utentes que são também os financiadores desses serviços, com os seus impostos, contribuições e taxas.
Não é por acaso, num regime que parece temer os militares, estes serem procurados para funções difíceis e de responsabilidade onde civis fracassaram, como foram os casos, por exemplo, do último Governador de Macau, do Director do Instituto de Defesa Nacional, do Serviço Nacional de Bombeiros e de Protecção Civil, etc. Os militares são «teimosamente» rigorosos o que, se por vezes é desagradável, acaba por resultar em actividade bem estudada, planeada, organizada, com tarefas bem definidas, controlo de pormenor e resultados garantidos. Enfim, um exemplo que nem sempre é olhado com deferência mas que seria muito útil para a saída da crise que a todos aflige, se fosse seguido por todos os serviços públicos.
DESOBEDIÊNCIA
Nem sempre entendidas são
As palavras que ditamos,
Quando a compreensão
É nula e sem razão
Só destrói o que criamos.
O orgulho e a emoção,
A vaidade que aceitamos,
Impede comunicação,
O convívio, evolução
E a amizade que ansiamos.
Eventos surgindo vão,
Sem consulta onde esperamos,
Dar a nossa opinião
Conforme a legislação,
E as normas que ditamos.
Força tem a educação
Se nela nos debruçarmos:
Dá-nos força e união,
Amizade e mão na mão,
O fruto que desejamos.
(Mais uma faceta desconhecida dos meus amigos,
só a falta deespaço, meios e apoio me levou a parar
a arte de esculpir... onde está o apoi à arte!?)
José Faria
ESPECIALIZAR E AFIRMAR MAIS O PROFISSIONALISMO DE COMBATE AOS FORA DA LEI
Penso que o trabalho da Polícia Judiciária tem sido muito meritório.
O conhecimento da opinião pública de tantos e tantos casos de corrupção e criminalidade, só tem sido possível graças ao combate profissional das policiais, PSP, GNR e nomeadamente da Policial Judiciária.
Com a reestruturação e consequente criação de unidades especializadas de combate à corrupção, direccionadas também para as autarquias, empresas públicas e municipais, poder central e desporto; a P.J. vai naturalmente continuar a ter muito trabalho pela frente (para que possa continuar a granjear em si mesmo e nos cidadãos a credibilidade e seriedade que tais funções exigem!), já que vivemos um tempo com grande ausência de seriedade, de valores morais, humanos e de verdades. Mas é preciso justificar e dotar os meios às exigências da missão, nada fácil nos tempos que correm!
Diariamente somos confrontados com mais e mais casos fora da lei que só deles temos conhecimento graças ao profissionalismo de quem os combate e aos média (esses sim!) que os fazem chegar ao nosso conhecimento.
E o mais grave é que muitos desses casos de fora da lei, quase sempre são originários de protagonistas que enquanto (figuras públicas) deveriam ter mais responsabilidades e mais cuidados em dar bons exemplos e não maus, como tem acontecido.
Pormenorizar exemplos, para quê?
As notícias diárias dos média, estão cheias de maus exemplos que é preciso suprimir.
O conhecimento da opinião pública de tantos e tantos casos de corrupção e criminalidade, só tem sido possível graças ao combate profissional das policiais, PSP, GNR e nomeadamente da Policial Judiciária.
Com a reestruturação e consequente criação de unidades especializadas de combate à corrupção, direccionadas também para as autarquias, empresas públicas e municipais, poder central e desporto; a P.J. vai naturalmente continuar a ter muito trabalho pela frente (para que possa continuar a granjear em si mesmo e nos cidadãos a credibilidade e seriedade que tais funções exigem!), já que vivemos um tempo com grande ausência de seriedade, de valores morais, humanos e de verdades. Mas é preciso justificar e dotar os meios às exigências da missão, nada fácil nos tempos que correm!
Diariamente somos confrontados com mais e mais casos fora da lei que só deles temos conhecimento graças ao profissionalismo de quem os combate e aos média (esses sim!) que os fazem chegar ao nosso conhecimento.
E o mais grave é que muitos desses casos de fora da lei, quase sempre são originários de protagonistas que enquanto (figuras públicas) deveriam ter mais responsabilidades e mais cuidados em dar bons exemplos e não maus, como tem acontecido.
Pormenorizar exemplos, para quê?
As notícias diárias dos média, estão cheias de maus exemplos que é preciso suprimir.
Escolhi estas minhas esculturas em madeira, para lembrar a complexidade das acções do conteúdo deste texto apelativo às forças se segurança pública.
E lá estão: - O Horizonte que nos falta; a coruja do supersticioso, a mosca que nos envergonha, e o recem nascido no cimo da mão de um braço erguido a Luter.
Porque as forças militarizadas da Segurança dos cidadãos, lutam diariamente com estas complexidades sociais. O que não é fácil, face às modernices e banalidades supérfluas sem valores dos tempos que correm.
José Faria
SERÁ QUE O LÁPIZ AZUL, VOLTOU...?!
O caso "Casa Pia", já "inverna em banho maria" há longo tempo.
E pelo "andar da carruagem", por aí se irá manter durante muito, e muito tempo!
E curiosamente, ninguém parece preocupar-se muito com isso.
Ou muito me engano, ou se prepara uma enorme surpresa, para mal de todos nós.
Todos nós. Isto é! Para aqueles que de facto se preocupam, com a sorte daquelas crianças e jovens, que tão violentamente foram tratados.
Porque tenho a convicção, que outros, estão mais preocupados em tentar provar, que tudo aquilo não passou de um enorme equívoco!
E que "pessoas de bem" estão a ser arrastadas para a lama com este caso "Casa Pia"!
Porque se repararem bem!
Há quando tempo, existe um muro de silêncio em volta deste caso.
Já lá vai um tempão! Que nada se diz, nada se fala, sobre esta autêntica novela, digna de se candidatar a recorde em cena, sem se vislumbrar um fim!
A mim causa-me alguma inquietação, todo este silêncio da comunicação social, neste caso da Casa Pia!
Será que o lápiz azul, voltou...?!
28 outubro 2006
Bolsos dos Portugueses mais vazios!
Parece, que decididamente as finanças e o nosso muito competente e digníssimo ministro das finanças, estão cada vez mais apostados em ir ao bolso dos pobres. Seja qual for o pretexto, alguns casos que me têm vindo ao conhecimento, de penhoras rídiculas a pobres trabalhadores, sem terem verificado as possibilidades de cada um, basta não ter o comprovativo de pagamento ao fisco. Pode ser até de à 10 anos atrás e até a camisa nos tiram!
Mas, pergunto eu qual a moral, aos verdadeiros prevaricadores, aos crimes de colarinho branco, não mexem, deixam prescrever dívidas de muitos milhões e aos pobres, zás... QUAL É A MORAL SENHOR MINISTRO? EM QUE PAÍS ESTAMOS?
Nesta foto bastante ilustrativa, brinca-se com o dinheiro dos contribuintes, os senhores da Brigada de Trânsito, vão trabalhar ou vão passear e curtir uma de aceleras? Os cabrioletes da BT, não são um despesismo? E mais aínda! Agora perdoam-se uns milhões de contos a Moçambique, respeitantes a dívidas relacionadas com a barragem de Cahora Bassa, diz o nosso competente e mui ilustre ninistro, que não é relevante para o défice... MAS OS BOLSOS DOS PORTUGUESES, ESTÃO CADA VEZ MAIS DEPENADOS, POR CAUSA DO BENDITO DÉFICE!
Enfim um Governo pobre, de um país em ruína, que faz fulestrias e esbanja, como se fosse rico!
Um governo, que não dá o exemplo, não é justo, não é um governo de todos, um governo para os bolsos das elites sociais e clientelismos habituais.
Nota: Esta a crítica é extensível a todos quantos tem governado este país, após a Revolução de Abril... todos mesmo, o bom da Revolução materializa-se nos bolsos dos donos da quinta.
A caminho...
Caminham separados,
Na estrada deserta
Órfãos de claridade,
Filhos da escuridão
Cansados…
De caminhar sozinhos,
Juntam-se...
Caminhando de mãos dadas,
A caminho da lua, das estrelas
Se lá chegarem…
Sentar-se-ão, no planalto mais alto
Para daí…
Vislumbrarem a claridade,
E apagarem…A escuridão.
Visitem "Canto poético" http://avano2006.blogspot.com
Na estrada deserta
Órfãos de claridade,
Filhos da escuridão
Cansados…
De caminhar sozinhos,
Juntam-se...
Caminhando de mãos dadas,
A caminho da lua, das estrelas
Se lá chegarem…
Sentar-se-ão, no planalto mais alto
Para daí…
Vislumbrarem a claridade,
E apagarem…A escuridão.
Visitem "Canto poético" http://avano2006.blogspot.com
27 outubro 2006
Maomé e a Guerra Santa
... parte VII
O Corão
A religião criada pelo Profeta contém elementos do Judaísmo e do Crisrianismo. As suas características principais são monoteísmo, fatalismo, a crença da imortalidade da alma, a predestinação, o juíso final e a aceitação da poligamia e da escravidão.
O Corão é o livro sagrado que contém os ensinamentos do Profeta. Compreende 114 capítulos ou suras. Os preceitos fixados nele são, basicamente, orar cinco vezes ao dia com o rosto voltado para Meca; peregrinar a Meca pelo menos uma vez na vida; praticar a caridade; jejuar; não tomar bebidas alcoólicas; não comer carne de porco; descansar à sexta-feira e combater pela causa de Alá.
Depois da morte do Profeta, os califas empreenderam extraordinárias conquistas militares, formando um vasto império, que compreendia a Síria, Palestina, Mesopotâmia, Ásia Menor, Egipto, Índia, Espanha, Argélia e Marrocos.
As principais causas da expansão foram a Guerra Santa, pregada por Maomé, que oferecia aos que morressem pela causa de Alá um paraíso de prazeres materiais; a aridez do solo; o espírito aventureiro do árabe, nómada, impetioso e dominador; a decadência dos impérios Bizantino e Persa; e, enfim, a simplicidade da doutrina criada por Maomé, que estava ao alcance de todos.
Os feitos militares mais importantes da Jihad foram levados a cabo pelos sucessores de Maomé. Os mais notáveis foram Abu Bakr, seu sogro, porventura o melhor dos generais árabes, que consolidou a unificação da Arábia e iniciou as conquistas externas.
Na esteira de Abu Bakr, aparecem nomes como Omar, o "Príncipe dos Crentes", o segundo califa que conquistou a Palestina, a Mesopotâmia e o Egipto. Uthman, o terceiro califa, por seu turno, conquistou a Pérsia, a África Ocidental e a Ilha de Rodes.
No começo do século VIII, após o apogeu da Jihad, o grande império fragmentou-se, dando origem a vários califados independentes, nomeadamente o de Bagdade, na Ásia, o do Cairo, no Egipto, e o de Córdova, em Espanha.
Vários foram os factores que acabaram por provocar a decadência do Império Árabe, designadamente a grande extensão territorial e a multiplicidade dos povos dominados; a inexperiência administrativa dos árabes; as guerras contínuas; as lutas internas e a corrupção dos costumes.
continua...
O Corão
A religião criada pelo Profeta contém elementos do Judaísmo e do Crisrianismo. As suas características principais são monoteísmo, fatalismo, a crença da imortalidade da alma, a predestinação, o juíso final e a aceitação da poligamia e da escravidão.
O Corão é o livro sagrado que contém os ensinamentos do Profeta. Compreende 114 capítulos ou suras. Os preceitos fixados nele são, basicamente, orar cinco vezes ao dia com o rosto voltado para Meca; peregrinar a Meca pelo menos uma vez na vida; praticar a caridade; jejuar; não tomar bebidas alcoólicas; não comer carne de porco; descansar à sexta-feira e combater pela causa de Alá.
Depois da morte do Profeta, os califas empreenderam extraordinárias conquistas militares, formando um vasto império, que compreendia a Síria, Palestina, Mesopotâmia, Ásia Menor, Egipto, Índia, Espanha, Argélia e Marrocos.
As principais causas da expansão foram a Guerra Santa, pregada por Maomé, que oferecia aos que morressem pela causa de Alá um paraíso de prazeres materiais; a aridez do solo; o espírito aventureiro do árabe, nómada, impetioso e dominador; a decadência dos impérios Bizantino e Persa; e, enfim, a simplicidade da doutrina criada por Maomé, que estava ao alcance de todos.
Os feitos militares mais importantes da Jihad foram levados a cabo pelos sucessores de Maomé. Os mais notáveis foram Abu Bakr, seu sogro, porventura o melhor dos generais árabes, que consolidou a unificação da Arábia e iniciou as conquistas externas.
Na esteira de Abu Bakr, aparecem nomes como Omar, o "Príncipe dos Crentes", o segundo califa que conquistou a Palestina, a Mesopotâmia e o Egipto. Uthman, o terceiro califa, por seu turno, conquistou a Pérsia, a África Ocidental e a Ilha de Rodes.
No começo do século VIII, após o apogeu da Jihad, o grande império fragmentou-se, dando origem a vários califados independentes, nomeadamente o de Bagdade, na Ásia, o do Cairo, no Egipto, e o de Córdova, em Espanha.
Vários foram os factores que acabaram por provocar a decadência do Império Árabe, designadamente a grande extensão territorial e a multiplicidade dos povos dominados; a inexperiência administrativa dos árabes; as guerras contínuas; as lutas internas e a corrupção dos costumes.
continua...
Humanismo e solidariedade
As boas causas, e acções. São sempre geradoras de uma generosa solidadiedade, e humanidade, pelo empenho e espírito de sacrifício, que essas pessoas pôem na ajuda aos milhares de refugiados, nas intermináveis, e mortíferas guerras.
É graças a essas acções, que ainda, para muitos povos do mundo, há uma réstia de esperança.
Senão...Esses milhões e milhões de pessoas, já tinham há muito morrido à fome!
E uma dessas organizações entre várias, é os Médicos sem fronteiras.
Que graças ao seu enpenho e perserverança, que muitos milhares de pessoas, vão tendo alguma, assistência médica.
Enfiadas em campos de refugiados, em condições de autentica desumanidade!
Sem essa ajuda, essas pessoas teriam pura e simplesmente, morrido.
Numa altura, em que um pouco por todo o Mundo, há milhares de refugiados de guerra.
É nesta hora de profunda dor, para toda a humanidade, que presto aqui a minha humilde e solidária homenagem, aos Médicos sem fronteiras.
Homenagem essa extensa, a outras organizações similares, que prestam auxilio, a todo este marterizado povo!
É graças a essas acções, que ainda, para muitos povos do mundo, há uma réstia de esperança.
Senão...Esses milhões e milhões de pessoas, já tinham há muito morrido à fome!
E uma dessas organizações entre várias, é os Médicos sem fronteiras.
Que graças ao seu enpenho e perserverança, que muitos milhares de pessoas, vão tendo alguma, assistência médica.
Enfiadas em campos de refugiados, em condições de autentica desumanidade!
Sem essa ajuda, essas pessoas teriam pura e simplesmente, morrido.
Numa altura, em que um pouco por todo o Mundo, há milhares de refugiados de guerra.
É nesta hora de profunda dor, para toda a humanidade, que presto aqui a minha humilde e solidária homenagem, aos Médicos sem fronteiras.
Homenagem essa extensa, a outras organizações similares, que prestam auxilio, a todo este marterizado povo!
Maomé e a Guerra Santa
... continuação parte VI
INÍCIO DA PREGAÇÃO
Segundo a tradição, apareceu-lhe então o arcanjo Gabriel, que lhe terá sugerido que assaltasse caravanas. Sendo bem sucedido, viu nisso uma aprovação divina. Conseguiu assim arranjar dinheiro e montar o seu exército. Depois combateu e venceu os habitantes de Meca, impondo-lhes a sua religião. Maomé viu nisso a aprovação de Alá e formulou a promessa: quem morre na Jihad conquista o Paríso, enquanto os outros deverão esperar até ao fim dos tempos. Maomé entrou assim triunfante em Meca. Destruiu os ídolos de pedra, com excepção da "Pedra Negra". Deu depois início à sua obra política. As tribos do deserto converteram-se ao credo de Alá, o Deus único.
Das três batalhas travadas contra Meca, Maomé perdeu apenas a segunda. Nessa época, já resolvera dar a maior difusão possível à nova fé, com o que surgiu a ideia do pan-islamismo. Muito árabes e alguns judeus abraçaram a nova religião. Aos que a repeliram, Maomé declarou guerra e obrigou os vencidos a aceitar a nova fé ou pagar tributos especiais.
A grande vitória de Maomé residiu no facto de ter conseguido conquistar Meca, o que esteve longe de se revelar uma tarefa fácil. O profeta recorreu à diplomacia e declarou o seu intento de manter a peregrinação anual a Meca como um dos rituais básicos do Islamismo. Conversações entre as duas partes tiveram como resultado o Tratado de Hudaibia, que punha fim às hostilidades e autorizava os muçulmanos a fazerem peregrinaçõe à cidade santa. Daclarou-se uma trégua de dez anos, que Maomé aproveitou para fortalecer a sua posição e aumentar o número dos seus adeptos.
Em 630, Meca violou o pacto de Hudaibia, ao apoiar uma tribo que atacara um grupo de simpatizantes do Profeta. Maomé valeu-se desse pretexto para avançar sobre a cidade, à frente de um exército de dez mil homens, e apoderar-se dela. Demonstrando mais uma vez grande visão política, o Profeta manteve a peregrinação anual e o carácter sagrado da Caaba - embora tenham sido destruídos os inúmeros ídolos pagãos adorados em Meca - e agiu com magnanimidade aos perdoar aos rebeldes.
No auge do seu poder, Maomé passou a receber diversos representante tribais que vinham solicitar aliança e pagar tributo. Constituiu-se uma federação de tribos, embrião do Estado islâmico, e o Profeta dirigiu a unificação do povo árabe. Maomé voltou a Meca no início de 632 e dirigiu pessoalmente a peregrinação. De volta a Medina, morreu a 8 de junho de 632, sem ser clara a nomeação do seu sucessor.
continua...
INÍCIO DA PREGAÇÃO
Segundo a tradição, apareceu-lhe então o arcanjo Gabriel, que lhe terá sugerido que assaltasse caravanas. Sendo bem sucedido, viu nisso uma aprovação divina. Conseguiu assim arranjar dinheiro e montar o seu exército. Depois combateu e venceu os habitantes de Meca, impondo-lhes a sua religião. Maomé viu nisso a aprovação de Alá e formulou a promessa: quem morre na Jihad conquista o Paríso, enquanto os outros deverão esperar até ao fim dos tempos. Maomé entrou assim triunfante em Meca. Destruiu os ídolos de pedra, com excepção da "Pedra Negra". Deu depois início à sua obra política. As tribos do deserto converteram-se ao credo de Alá, o Deus único.
Das três batalhas travadas contra Meca, Maomé perdeu apenas a segunda. Nessa época, já resolvera dar a maior difusão possível à nova fé, com o que surgiu a ideia do pan-islamismo. Muito árabes e alguns judeus abraçaram a nova religião. Aos que a repeliram, Maomé declarou guerra e obrigou os vencidos a aceitar a nova fé ou pagar tributos especiais.
A grande vitória de Maomé residiu no facto de ter conseguido conquistar Meca, o que esteve longe de se revelar uma tarefa fácil. O profeta recorreu à diplomacia e declarou o seu intento de manter a peregrinação anual a Meca como um dos rituais básicos do Islamismo. Conversações entre as duas partes tiveram como resultado o Tratado de Hudaibia, que punha fim às hostilidades e autorizava os muçulmanos a fazerem peregrinaçõe à cidade santa. Daclarou-se uma trégua de dez anos, que Maomé aproveitou para fortalecer a sua posição e aumentar o número dos seus adeptos.
Em 630, Meca violou o pacto de Hudaibia, ao apoiar uma tribo que atacara um grupo de simpatizantes do Profeta. Maomé valeu-se desse pretexto para avançar sobre a cidade, à frente de um exército de dez mil homens, e apoderar-se dela. Demonstrando mais uma vez grande visão política, o Profeta manteve a peregrinação anual e o carácter sagrado da Caaba - embora tenham sido destruídos os inúmeros ídolos pagãos adorados em Meca - e agiu com magnanimidade aos perdoar aos rebeldes.
No auge do seu poder, Maomé passou a receber diversos representante tribais que vinham solicitar aliança e pagar tributo. Constituiu-se uma federação de tribos, embrião do Estado islâmico, e o Profeta dirigiu a unificação do povo árabe. Maomé voltou a Meca no início de 632 e dirigiu pessoalmente a peregrinação. De volta a Medina, morreu a 8 de junho de 632, sem ser clara a nomeação do seu sucessor.
continua...
Info - Conferência Internacional
Está a decorrer em Lisboa uma Conferência intitulada "A economia da propriedade intelectual e os novos media".Organizada pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, na mesma participam alguns dos principais estudiosos e defensores portugueses e estrangeiros da "propriedade intelectual" sobre os conteúdos digitais, designadamente Manuel Lopes Rocha e André Bertrand, como resulta do respectivo Programa.
Meus Amigos, se tiverem algum feedback desta Conferência, avisem-me.
Meus Amigos, se tiverem algum feedback desta Conferência, avisem-me.
ABORTO AGRAVA ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO
Muitas vezes, a ironia permite encarar problemas sérios, de maneira ligeira, de forma a apresentarem-se mais simples e compreensíveis. Na sociedade nacional em que nos vemos narcotizados pelo futebol, pela Casa Pia e, agora, pelo referendo do aborto, somos abusados na nossa abulia, desinteresse, conformismo, indecisão, resignação, e deixamos andar o barco ao sabor das correntes. Mas é altamente conveniente que sejamos estimulados a observar os acontecimentos, procurando descortinar a linha condutora que os possa integrar numa directriz claramente definida ou, pelo contrário, as incoerências e contradições que, infelizmente, são mais frequentes do que o desejável.
Os «sábios» da Segurança Social, da Saúde e das Finanças têm-nos bombardeado com referências, em tom lamentoso, ao crescente envelhecimento da população. Nesse tom, bem caracterizado, inscrevem-se logicamente vários sinais de preparação de soluções para obviar ao envelhecimento e ao peso que representa nas finanças dos departamentos referidos. Já em curso estão as medidas economicistas que dificultam a sobrevivência de reformados e idosos no âmbito destes ministérios. São bem conhecidos, o que dispensa dedicar-lhes mais espaço. Parece aproximar-se a legislação sobre o «suicídio assistido» na forma de recusa de medicamentos que prolongam a vida. Será um passo difícil de limitar, porque a decisão poderá facilmente deixar de ser do próprio e passar a sair da cabeça de um herdeiro ou de uma instituição oficial que também beneficia com o óbito. Depois, já sem grandes problemas morais, com os corações mais empedernidos, valorizando mais os euros do que as pessoas, nada custará aceitar a eutanásia que rapidamente evoluirá para o genocídio dos que teimam em continuar a viver, acima de um nível etário fixado que irá baixando à medida que as finanças o tornarem conveniente para resolver o défice e a dívida pública. Desse genocídio por idades, facilmente se passará para o holocausto dos reformados logo que adoeçam.
Seria uma forma que, agora, nos parece brutal, mas que se enquadra no economicismo e no desprezo pela vida dos outros que se verifica em alguns sectores do Estado, quando levado às últimas consequências, perante a apatia e resignação do povo.
Mas o que é realmente chocante, por contrariar esta evolução lógica já bem visível, por se tratar de uma incoerência e de uma contradição, sem qualquer lógica é o APOIO AO ABORTO por parte do partido do Governo. De facto, o aborto contraria o rejuvenescimento da população, o qual exige mais nascimentos. E as contradições e decisões em zigue-zague do Poder tornam-se demasiado preocupantes e caras ao erário.
Para evitar esses inconvenientes do aborto, haveria que compensar cada IVG com a eutanásia imposta pelo Poder ao mais idoso que usufruísse de mais do que um reforma milionária (superior à média nacional). Dessa forma, mantinha-se o equilíbrio da idade média da população e criar-se-ia uma situação de alívio não negligenciável nas finanças públicas. Mas , atenção, nada de exageros nas esperanças ou receios, porque os mais alvejados seriam os antigos políticos e por isso os actuais detentores do Poder não vão cair nessa porque não são tão estúpidos ao ponto de assinarem tal sentença de morte a prazo.
Mas mantém-se o mistérios de lamentar o envelhecimento da população e de apoiar o aborto. Na nossa sociedade, fomenta-se a irresponsabilidade. Todos querem ter uma vida de risco, no desporto radical, na condução e no sexo e, se as coisas correm mal, acham que têm direito a serem tratados com o dinheiro público. Ninguém assume a responsabilidade das suas loucuras. Quanto ao sexo, há o copo de água, o calendário, o método Ogino-Knaus, a velha pílula, o preservativo, a pílula do dia seguinte. Mas, desprezam tudo isso e querem fazer contracepção com base no aborto em hospitais por conta do SNS. Assentar a contracepção no aborto é um crime contra a saúde das jovens mulheres e contra a generalidade dos cidadãos, por serem ocupadas camas de hospitais e gastos dinheiros que seriam necessários a pessoas doentes naturais e inevitáveis.
Os «sábios» da Segurança Social, da Saúde e das Finanças têm-nos bombardeado com referências, em tom lamentoso, ao crescente envelhecimento da população. Nesse tom, bem caracterizado, inscrevem-se logicamente vários sinais de preparação de soluções para obviar ao envelhecimento e ao peso que representa nas finanças dos departamentos referidos. Já em curso estão as medidas economicistas que dificultam a sobrevivência de reformados e idosos no âmbito destes ministérios. São bem conhecidos, o que dispensa dedicar-lhes mais espaço. Parece aproximar-se a legislação sobre o «suicídio assistido» na forma de recusa de medicamentos que prolongam a vida. Será um passo difícil de limitar, porque a decisão poderá facilmente deixar de ser do próprio e passar a sair da cabeça de um herdeiro ou de uma instituição oficial que também beneficia com o óbito. Depois, já sem grandes problemas morais, com os corações mais empedernidos, valorizando mais os euros do que as pessoas, nada custará aceitar a eutanásia que rapidamente evoluirá para o genocídio dos que teimam em continuar a viver, acima de um nível etário fixado que irá baixando à medida que as finanças o tornarem conveniente para resolver o défice e a dívida pública. Desse genocídio por idades, facilmente se passará para o holocausto dos reformados logo que adoeçam.
Seria uma forma que, agora, nos parece brutal, mas que se enquadra no economicismo e no desprezo pela vida dos outros que se verifica em alguns sectores do Estado, quando levado às últimas consequências, perante a apatia e resignação do povo.
Mas o que é realmente chocante, por contrariar esta evolução lógica já bem visível, por se tratar de uma incoerência e de uma contradição, sem qualquer lógica é o APOIO AO ABORTO por parte do partido do Governo. De facto, o aborto contraria o rejuvenescimento da população, o qual exige mais nascimentos. E as contradições e decisões em zigue-zague do Poder tornam-se demasiado preocupantes e caras ao erário.
Para evitar esses inconvenientes do aborto, haveria que compensar cada IVG com a eutanásia imposta pelo Poder ao mais idoso que usufruísse de mais do que um reforma milionária (superior à média nacional). Dessa forma, mantinha-se o equilíbrio da idade média da população e criar-se-ia uma situação de alívio não negligenciável nas finanças públicas. Mas , atenção, nada de exageros nas esperanças ou receios, porque os mais alvejados seriam os antigos políticos e por isso os actuais detentores do Poder não vão cair nessa porque não são tão estúpidos ao ponto de assinarem tal sentença de morte a prazo.
Mas mantém-se o mistérios de lamentar o envelhecimento da população e de apoiar o aborto. Na nossa sociedade, fomenta-se a irresponsabilidade. Todos querem ter uma vida de risco, no desporto radical, na condução e no sexo e, se as coisas correm mal, acham que têm direito a serem tratados com o dinheiro público. Ninguém assume a responsabilidade das suas loucuras. Quanto ao sexo, há o copo de água, o calendário, o método Ogino-Knaus, a velha pílula, o preservativo, a pílula do dia seguinte. Mas, desprezam tudo isso e querem fazer contracepção com base no aborto em hospitais por conta do SNS. Assentar a contracepção no aborto é um crime contra a saúde das jovens mulheres e contra a generalidade dos cidadãos, por serem ocupadas camas de hospitais e gastos dinheiros que seriam necessários a pessoas doentes naturais e inevitáveis.
26 outubro 2006
Maomé e a Guerra Santa
... parte VI
Início da pregação
Nos primeiros tempos, a pregação de Maomé dirigiu-se a um reduzido número de amigos e parentes. Só depois, por volta de 615, tornou pública a sua mensagem relativa à existência de um Deus único e todo-poderoso, chamado em árabe Alá, de quem se intitulava mensageiro e profeta.
Os omíadas cedo perceberam que os novos ensinamentos monoteístas representavam uma ameaça à sua hegemonia política e económica e um perigo social. Maomé e os seus seguidores foram perseguidos e os membros do seu clã, os hachemitas, submetidos a pressões. Muitos muçulmanos foram obrigados a fugir para a Etiópia. O próprio Maomé refugiou-se no deserto, num castelo pertencente a um amigo.
Pouco depois, Maomé recebeu um convite para fazer de Yathrib, cidade localizada ao norte de Meca, a sede de seu postolado. Pelo pacto de Aqaba, as tribos de Yathrib aceitavam a fé muçulmana e reconheciam Maomé como seu líder religioso e militar. Iniciou-se, a partir de então, uma migração gradual dos adeptos da nova religião residentes em Meca para Yathrib.
O deslocamento só terminou com a chegada do Profeta à cidade, em 25 de Setembro de 622. O ano da hégira ("emigração" ou "procura de abrigo") tornou-se o ponto inicial da cronologia maometana. A cidade de Yathrib passou então a chamar-se Medina (Mafinat an Nabi, isto é, Cidade do Profeta).
Nessa altura, o Islão afirmou-se não só como religião, mas também como comunidade organizada. Maomé estabeleceu a constituição medinense e insistiu no dogma da Guerra Santa (Jihad). A ideia da Jihad surgiu quando Maomé se encontrava em Medina, depois da fuga de Meca. O Profeta precisava de se defender dos habitantes de Meca e para isso necessitava de organizar um exército, algo que exigia dinheiro.
continua...
Início da pregação
Nos primeiros tempos, a pregação de Maomé dirigiu-se a um reduzido número de amigos e parentes. Só depois, por volta de 615, tornou pública a sua mensagem relativa à existência de um Deus único e todo-poderoso, chamado em árabe Alá, de quem se intitulava mensageiro e profeta.
Os omíadas cedo perceberam que os novos ensinamentos monoteístas representavam uma ameaça à sua hegemonia política e económica e um perigo social. Maomé e os seus seguidores foram perseguidos e os membros do seu clã, os hachemitas, submetidos a pressões. Muitos muçulmanos foram obrigados a fugir para a Etiópia. O próprio Maomé refugiou-se no deserto, num castelo pertencente a um amigo.
Pouco depois, Maomé recebeu um convite para fazer de Yathrib, cidade localizada ao norte de Meca, a sede de seu postolado. Pelo pacto de Aqaba, as tribos de Yathrib aceitavam a fé muçulmana e reconheciam Maomé como seu líder religioso e militar. Iniciou-se, a partir de então, uma migração gradual dos adeptos da nova religião residentes em Meca para Yathrib.
O deslocamento só terminou com a chegada do Profeta à cidade, em 25 de Setembro de 622. O ano da hégira ("emigração" ou "procura de abrigo") tornou-se o ponto inicial da cronologia maometana. A cidade de Yathrib passou então a chamar-se Medina (Mafinat an Nabi, isto é, Cidade do Profeta).
Nessa altura, o Islão afirmou-se não só como religião, mas também como comunidade organizada. Maomé estabeleceu a constituição medinense e insistiu no dogma da Guerra Santa (Jihad). A ideia da Jihad surgiu quando Maomé se encontrava em Medina, depois da fuga de Meca. O Profeta precisava de se defender dos habitantes de Meca e para isso necessitava de organizar um exército, algo que exigia dinheiro.
continua...
QUERO CRER...!
Há no ser humano,
A tendência inconsciente...
Quero crer...!
De ignorar o seu semelhante,
Quando este está em dificuldade,
Em sofrimento
Porque se o fizer,
Conscientemente...!
Estará então...
A auto-destruir-se.
A tendência inconsciente...
Quero crer...!
De ignorar o seu semelhante,
Quando este está em dificuldade,
Em sofrimento
Porque se o fizer,
Conscientemente...!
Estará então...
A auto-destruir-se.
A FERA ACORDOU
Foi descoberto há dias, que seis soldados alemães se juntaram para fazer um bacanal com uma caveira de um ser humano, neste caso, de uma pessoa afegã.
Tal como em 1919 e 1939 até 1945, o seu prazer por carne putrefacta, ainda está misturado com o seu paladar.
São muito bons e civilizados sem prato na mesa, mas com este pela frente, é quem mais quer comer primeiro.
Os judeus andam a escolher muito mal os seus inimigos. Pois o que estão hoje a fazer aos palestinianos, ainda que lhes pareça coisa de outro mundo, não lhes venha a entrar a fera pela porta dentro.
Os alemães ainda não lhe perderam o paladar. Por isso, não tarde muito, que não comecem a escolher as melhores presas, judeus, claro está.
Tal como em 1919 e 1939 até 1945, o seu prazer por carne putrefacta, ainda está misturado com o seu paladar.
São muito bons e civilizados sem prato na mesa, mas com este pela frente, é quem mais quer comer primeiro.
Os judeus andam a escolher muito mal os seus inimigos. Pois o que estão hoje a fazer aos palestinianos, ainda que lhes pareça coisa de outro mundo, não lhes venha a entrar a fera pela porta dentro.
Os alemães ainda não lhe perderam o paladar. Por isso, não tarde muito, que não comecem a escolher as melhores presas, judeus, claro está.
Mudou alguma coisa?
Porventura saberemos como nos comportar perante a ameaça americana a que todos chamam de TERRORISMO?
Não saberemos ao certo de que se trata, nem de onde vem nem para onde vai!
Nesta medida o mundo anda ás avessas, mal orientado e incompreendido.
O futuro é, e sempre será da Liberdade, da Igualdade, da Solidariedade e da Fraternidade.
O mundo necessita urgentemente de políticas mais justas e sociais, enfim um Mundo melhor, um mundo justo para todos, onde Todos tenham lugar.
Estamos perante uma das fases mais abruptas da nossa humanidade, se por um lado se procura um mundo melhor, por outro se iniciam guerras e conflitos um pouco por todo o lado, em nome daqueles que se dizem detentores da Liberdade e da Democracia.
--
Nota - Escrevia isto em 2004
Dois anos passados, o que mudou?
Não saberemos ao certo de que se trata, nem de onde vem nem para onde vai!
Nesta medida o mundo anda ás avessas, mal orientado e incompreendido.
O futuro é, e sempre será da Liberdade, da Igualdade, da Solidariedade e da Fraternidade.
O mundo necessita urgentemente de políticas mais justas e sociais, enfim um Mundo melhor, um mundo justo para todos, onde Todos tenham lugar.
Estamos perante uma das fases mais abruptas da nossa humanidade, se por um lado se procura um mundo melhor, por outro se iniciam guerras e conflitos um pouco por todo o lado, em nome daqueles que se dizem detentores da Liberdade e da Democracia.
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Nota - Escrevia isto em 2004
Dois anos passados, o que mudou?
Maomé e a Guerra Santa
... parte V
Maomé
Abulqasim Mohammed ibn Abdala ibn Abd al-Mutalib ibn Hashim, (ou nas formas tradicionais portuguesas, Mafima, Mafamede), nasceu em Meca, na actual Arábia Saudita, provavelmente no ano 570 da era cristã. O nome Maomé significa "digno de louvor". Pertencia ao clã dos Hashim (Banu Hashim), um dos ramos da tribo dos coraixitas, guardiã da Caaba, templo nacional do povo árabe.
Os dois ramos em que se subdividia a tribo dos coraixitas - os hachemitas e os omíadas - ocupavam todas as posições importantes da comunidade desde 440, mas os primeiros aos poucos perderam fortuna e influência.
Órfão desde muito jovem, Maomé foi criado primeiramente pelo avô paterno, Abd al-Mutalib, e mais tarde pelo tio, Abu Talib, colector de impostos e mercador, que o iniciou nas artes do comércio. Aos 25 anos, já com a reputação de comerciante honesto e bem sucedido, casou com a rica viúva Cadidja, 15 anos mais velha do que ele. O matrimónio durou até a morte de Cadidja, vinte anos depois.
Saliente-se que a Arábia politeísta do tempo de Maomé sofria várias influências externas, tanto do Cristianismo de Bizâncio como das ideias religiosas judaicas, abissínicas e persas. Meca era um importante e próspero centro comercial e religioso, que abrigava na Caaba os ídolos de todas as tribos da península e os deuses da religião de todos os chefes de caravana que ali passavam. Adoravam-se ali mais de 360 deuses.
Preocupado com a ideia de restabelecer a religião monoteísta de Abraão (Ibrahim, em árabe), Maomé terá tido uma visão do arcanjo Gabriel, que lhe revelou a religião que devia professar. As revelações ter-se-iam repetido durante toda a vida do Profeta, que desde logo se empenhou em transmiti-las.
Por volta do ano 650, as revelações terão sido complidas, dando origem ao Alcorão (ou Corão), livro sagrado muçulmano. A nova religião foi chamada Islão, que significa "submissão à vontade divina", e os seus adptos muçulmanos, "os que se submeteram".
Viajante, Maomé tomou contacto com os mais variados credos, e obteve as bases necessárias para criar uma nova religião. Simpatizava com o Cristianismo monofisista, mas a doutrina da Trindade não lhe parecia apropriada para a nova religião que pretendia propagar. A solução, para ele, encontrava-se numa nova forma de monoteísmo cristão, mas mais próxima da tradição hanif, que ele tanto admirava.
A Trindade parecia desadequada para unir um povo; a nova fé deveria ser simples e apelativa, apropriada ao espírito árabe, que ele tão bem conhecia. Maomé, profundo conhecedor das necessidades do seu povo e um visionário político extraordinário, conseguiu implementar a sua fé de uma forma tão sólida que sobreviviu à sua morte. Saliente-se que, frequentemente, o súbito sucesso de novos líderes desaparecia com a morte destes.
Maomé
Abulqasim Mohammed ibn Abdala ibn Abd al-Mutalib ibn Hashim, (ou nas formas tradicionais portuguesas, Mafima, Mafamede), nasceu em Meca, na actual Arábia Saudita, provavelmente no ano 570 da era cristã. O nome Maomé significa "digno de louvor". Pertencia ao clã dos Hashim (Banu Hashim), um dos ramos da tribo dos coraixitas, guardiã da Caaba, templo nacional do povo árabe.
Os dois ramos em que se subdividia a tribo dos coraixitas - os hachemitas e os omíadas - ocupavam todas as posições importantes da comunidade desde 440, mas os primeiros aos poucos perderam fortuna e influência.
Órfão desde muito jovem, Maomé foi criado primeiramente pelo avô paterno, Abd al-Mutalib, e mais tarde pelo tio, Abu Talib, colector de impostos e mercador, que o iniciou nas artes do comércio. Aos 25 anos, já com a reputação de comerciante honesto e bem sucedido, casou com a rica viúva Cadidja, 15 anos mais velha do que ele. O matrimónio durou até a morte de Cadidja, vinte anos depois.
Saliente-se que a Arábia politeísta do tempo de Maomé sofria várias influências externas, tanto do Cristianismo de Bizâncio como das ideias religiosas judaicas, abissínicas e persas. Meca era um importante e próspero centro comercial e religioso, que abrigava na Caaba os ídolos de todas as tribos da península e os deuses da religião de todos os chefes de caravana que ali passavam. Adoravam-se ali mais de 360 deuses.
Preocupado com a ideia de restabelecer a religião monoteísta de Abraão (Ibrahim, em árabe), Maomé terá tido uma visão do arcanjo Gabriel, que lhe revelou a religião que devia professar. As revelações ter-se-iam repetido durante toda a vida do Profeta, que desde logo se empenhou em transmiti-las.
Por volta do ano 650, as revelações terão sido complidas, dando origem ao Alcorão (ou Corão), livro sagrado muçulmano. A nova religião foi chamada Islão, que significa "submissão à vontade divina", e os seus adptos muçulmanos, "os que se submeteram".
Viajante, Maomé tomou contacto com os mais variados credos, e obteve as bases necessárias para criar uma nova religião. Simpatizava com o Cristianismo monofisista, mas a doutrina da Trindade não lhe parecia apropriada para a nova religião que pretendia propagar. A solução, para ele, encontrava-se numa nova forma de monoteísmo cristão, mas mais próxima da tradição hanif, que ele tanto admirava.
A Trindade parecia desadequada para unir um povo; a nova fé deveria ser simples e apelativa, apropriada ao espírito árabe, que ele tão bem conhecia. Maomé, profundo conhecedor das necessidades do seu povo e um visionário político extraordinário, conseguiu implementar a sua fé de uma forma tão sólida que sobreviviu à sua morte. Saliente-se que, frequentemente, o súbito sucesso de novos líderes desaparecia com a morte destes.
25 outubro 2006
Maomé e a Guerra Santa
... parte IV
Influência cristã
Os árabes da península adoptavam uma religião politeísta, com divindades locais ou tribais, em muitos casos de carácter astral, e que para eles viviam em pedras sagradas (abadir). Os habitantes de Meca possuíam também uma deusa da felicidade e outra do céu e, acima delas, Alá (Deus), que no século VII era o Senhor do Templo, ou da Caaba, em Meca.
O século VII foi fulcral para a Arábia. Um país adorador de ídolos, devotado a uma multidão de divindades diferentes, viria a ser unido neste século sob uma religião monoteísta. Porém, pouco antes do advento de Maomé, o panorama religioso estava já a alterar-se com influências externas dos missionários cristãos, judeus e até zoroastrianos.
Para os árabes, o ponto central continuava a estar, apesar das suas divergências de culto, em Meca, importante centro comercial e religioso, onde a Caaba atraía milhares de fiéis todos os anos, aliás, como ainda hoje acontece.
A influência do Zoroastrianismo limitava-se aos meios sob a influência persa, e o Judaísmo, bastante espalhado pelas cidades árabes mais importantes, como Medina, tinha um sucesso razoável, tendo-se verificado um número considerável de convers~oes entre os árabes, mas sem dúvida que as doutrinas de base cristã tinham bastante mais sucesso.
Uma das razões para a popularidade do Cristianismo, nas suas diversas formas, era a existência de uma tradição monoteísta árabe, a de hanif. O Cristianismo ortodoxo encontrava-se bastante difundido, mas tanto o Nestorianismo (em comunidades persas) como o Monofisismo tinham bastantes adeptos entre os árabes. Esta última doutrina era bastante popular em algumas cidades nas grandes rotas das caravanas, bem como nalgumas tribos importantes.
Nómada e comerciante por natureza, o árabe viajava muito e tinha a oportunidade de conhecer outras religiões com bastante pormenor, o que facilitava a propagação de todas estas diferentes doutrinas na península arábica.
É neste ambiente de confluências de fés na península arábica, numa altura em que as terras irrigadas eram cada vez mais insuficientes para uma sempre crescente população, que aparece o Profeta Maomé. Consciente da importância crescente de uma política de expansão e da necessidade de uma fé que servisse de elo entre as tribos, Maomé irá construir em poucos anos uma potência de respeito, unida sob um livro sagrado o Corão.
Maomé, político talentoso, chefe militar e legislador, fundador da religião muçulmana e do império árabe, focou na religião a sua área de interesse.
continua...
Influência cristã
Os árabes da península adoptavam uma religião politeísta, com divindades locais ou tribais, em muitos casos de carácter astral, e que para eles viviam em pedras sagradas (abadir). Os habitantes de Meca possuíam também uma deusa da felicidade e outra do céu e, acima delas, Alá (Deus), que no século VII era o Senhor do Templo, ou da Caaba, em Meca.
O século VII foi fulcral para a Arábia. Um país adorador de ídolos, devotado a uma multidão de divindades diferentes, viria a ser unido neste século sob uma religião monoteísta. Porém, pouco antes do advento de Maomé, o panorama religioso estava já a alterar-se com influências externas dos missionários cristãos, judeus e até zoroastrianos.
Para os árabes, o ponto central continuava a estar, apesar das suas divergências de culto, em Meca, importante centro comercial e religioso, onde a Caaba atraía milhares de fiéis todos os anos, aliás, como ainda hoje acontece.
A influência do Zoroastrianismo limitava-se aos meios sob a influência persa, e o Judaísmo, bastante espalhado pelas cidades árabes mais importantes, como Medina, tinha um sucesso razoável, tendo-se verificado um número considerável de convers~oes entre os árabes, mas sem dúvida que as doutrinas de base cristã tinham bastante mais sucesso.
Uma das razões para a popularidade do Cristianismo, nas suas diversas formas, era a existência de uma tradição monoteísta árabe, a de hanif. O Cristianismo ortodoxo encontrava-se bastante difundido, mas tanto o Nestorianismo (em comunidades persas) como o Monofisismo tinham bastantes adeptos entre os árabes. Esta última doutrina era bastante popular em algumas cidades nas grandes rotas das caravanas, bem como nalgumas tribos importantes.
Nómada e comerciante por natureza, o árabe viajava muito e tinha a oportunidade de conhecer outras religiões com bastante pormenor, o que facilitava a propagação de todas estas diferentes doutrinas na península arábica.
É neste ambiente de confluências de fés na península arábica, numa altura em que as terras irrigadas eram cada vez mais insuficientes para uma sempre crescente população, que aparece o Profeta Maomé. Consciente da importância crescente de uma política de expansão e da necessidade de uma fé que servisse de elo entre as tribos, Maomé irá construir em poucos anos uma potência de respeito, unida sob um livro sagrado o Corão.
Maomé, político talentoso, chefe militar e legislador, fundador da religião muçulmana e do império árabe, focou na religião a sua área de interesse.
continua...
O PALCO
Sobe o pano, a peça vai começar.
Os actores, entram em palco. O cenário é triste, mas belo.
Vão representar os papéis mais difíceis das suas vidas.
A liberdade, de ser livre!
Ensaiaram bem, estarão concerteza bem preparados, para representar.
No entanto...Ninguém sabe quem é o protagonista.
Olham-se...!
Como que...Assustados...!
Porque o público está à espera, comprou bilhete.
Então...Chegaram à conclusão, que afinal...São todos protagonistas, e figurantes ao mesmo tempo.
Neste enorme teatro, que é a vida, e a liberdade, de ser livre.
Onde ser protagonista, e simultâneamente figurante.
É o grande desafio, do futuro...
Neste palco, onde os cenários de cores cinzentas, pairam sobre as cabeças dos actores...
Os actores, entram em palco. O cenário é triste, mas belo.
Vão representar os papéis mais difíceis das suas vidas.
A liberdade, de ser livre!
Ensaiaram bem, estarão concerteza bem preparados, para representar.
No entanto...Ninguém sabe quem é o protagonista.
Olham-se...!
Como que...Assustados...!
Porque o público está à espera, comprou bilhete.
Então...Chegaram à conclusão, que afinal...São todos protagonistas, e figurantes ao mesmo tempo.
Neste enorme teatro, que é a vida, e a liberdade, de ser livre.
Onde ser protagonista, e simultâneamente figurante.
É o grande desafio, do futuro...
Neste palco, onde os cenários de cores cinzentas, pairam sobre as cabeças dos actores...
Resgate de uma paixão que durou uma guerra
Hoje, tirei o dia para selecionar material com o fim de alimentar o meu blog no Multiply e me bati com fotos que me levaram para uma linda história, inacabada, lá nos anos 70, durante a guerra entre Portugal e Angola. Eu, uma brasileira, de Salvador-Bahia, era muito menina e, não sei como, minhas amigas e eu começamos a nos corresponder com rapazes portugueses que lutavam. Logo no início, as amigas perderam o interesse e eu continuei. Narciso (Nazinho) e eu iniciamos uma conversa que durou um bom tempo. Nos apaixonamos de verdade. Era um sofrimento, uma espera, uma ansiedade pelas cartas que pareciam demorar séculos pra chegar. Trocamos fotos. As dele são essas que aqui postei, onde fiz questão de deixar as dedicatórias. Enviei duas minhas. Uma, disse ele, ficava no bolso esquerdo, junto ao seu coração. Da outra, ele recortou o meu rosto e colou sobre o relógio a fim de que o vidro não refletisse a luz do sol no meio da mata. Fiz uma sofrida viagem no tempo. Lembrei do que senti, do que chorei e, se duvidar, as mesmas lágrimas tornaram a cair sobre o meu rosto. Pouco antes de cessar o conflito, as cartas também pararam. Escrevi para os endereços dos correspondentes das minhas amigas, mas não obtive resposta alguma. Não soube se perdi Nazinho para a vida ou para a morte. Nada soube. Nada sei.Faço aqui um apelo a quem souber como posso obter informações. A quem me dirigir, onde e como. Peço como quem pede uma ajuda a um irmão ou a um grande amigo. Por favor, quem souber, me dê essa força.
Maomé e a Guerra Santa
... continuação: parte três
Arábia pré-islâmica
A região que serviu de berço ao Islamismo, a península arábica, um grande planalto desértico cercado por cadeias de montanhas e coberto de areia, impôs condições geográficas duras às populações árabes pré-islâmicas, que se adaptaram de forma dispersa e variada. A diferença de clima entre o Norte e o Sul constituiu um factor fundamental para determinar as condições de vida. No Sul, as monções (ventos sazonais) procedentes do Oceano Índico favoreciam a agricultura. Enquanto isso, no Norte e no Centro da península, as grandes extensões desérticas e as estepes impediam o cultivo, a não ser npo oásis, e imounham aos seus habitantes uma vida nómada.
Alguns oásis na região de Hedjaz deram origem a cidades como Yathrib (a Medina islâmica) e Meca, na rota das caravanas entre a Índia e o Ocidente. A grande maioria da população era composta de tribos independentes de beduínos nómadas, cada uma das quais sob o comando de um xeque. No povo árabe, distinguiam-se tradiconalmente dois grupos rivais: os árabes do Sul, ou iemenitas, descendentes de Abraão e sedentários, e os árabes do Norte, nizaritas, descendentes de Ismael e nómadas. Esses grupos dividiram-se em muitos ramos, mas mantiveram a sua rivalidade.
A região meridional da Arábia conheceu diversas culturas a partir do século IX a.C., quando floresceu o reino de Mineu. O reino de ´Sabá criou a lenda da proverbial riqueza da Arábia, baseada no comércio de materiais preciosos com a Ìndia. A região Norte, por sua vez, teve um desenvolvimento mais tardio.
A sociedade, fundamentalmente tribal e nómada, era constituída por ricos cameleiros, que viajavam seguindo rotas determinadas, e por pastores de ovelhas, naturalmente mais pobres. Outros nómadas foram-se estabelecendo de forma sedentária e pagavam tributo aos beduínos do deserto para assegurar a sua protecção. Esses grupos, entretanto, não estavam organizados em unidades políticas consistentes e viviam em constante confronto. As hostilidades só se amenizaram em virtude das tréguas religiosas e de uma espécie de código de honra estabelecido com base na vingança.
Nas cidades, os habitantes prosperaram economicamente em comparação com os nómadas. Meca desenvolveu-se como centro do comércio entre o Oceano Índico e o Mar Mediterrâneo. Também se estabeleceram na cidade criadores de gado, e surgiram diversas actividades vinculadas às comunicações e à passagem de caravanas. Nas regiões de fronteira com a Síria, algumas tribos árabes emigraram em direcção ao Norte, onde organizaram vários estados.
Exemplos dessas tribos são os nabateus, cuja escrita daria origem ao árabe; os gassânidas, relacionados com Bizâncio como guardiães da fronteira sírio-palestina; e o reino de Hira, na fronteira mesopotâmica, submetida ao império persa sassânida. Os súbditos deste último reino viriam a desempenhar importante papel na conquista árabe. Converteram-se imediatamente ao Islão e, graças à sua organização militar, contribuíram para as vitórias dos exércitos árabes. Até ao fim do século V, houve várias tentativas para unificar as tribos da Arábia Central. O reino Kinda, de curta duração, representou um desses esforços pela união política.
continua...
Arábia pré-islâmica
A região que serviu de berço ao Islamismo, a península arábica, um grande planalto desértico cercado por cadeias de montanhas e coberto de areia, impôs condições geográficas duras às populações árabes pré-islâmicas, que se adaptaram de forma dispersa e variada. A diferença de clima entre o Norte e o Sul constituiu um factor fundamental para determinar as condições de vida. No Sul, as monções (ventos sazonais) procedentes do Oceano Índico favoreciam a agricultura. Enquanto isso, no Norte e no Centro da península, as grandes extensões desérticas e as estepes impediam o cultivo, a não ser npo oásis, e imounham aos seus habitantes uma vida nómada.
Alguns oásis na região de Hedjaz deram origem a cidades como Yathrib (a Medina islâmica) e Meca, na rota das caravanas entre a Índia e o Ocidente. A grande maioria da população era composta de tribos independentes de beduínos nómadas, cada uma das quais sob o comando de um xeque. No povo árabe, distinguiam-se tradiconalmente dois grupos rivais: os árabes do Sul, ou iemenitas, descendentes de Abraão e sedentários, e os árabes do Norte, nizaritas, descendentes de Ismael e nómadas. Esses grupos dividiram-se em muitos ramos, mas mantiveram a sua rivalidade.
A região meridional da Arábia conheceu diversas culturas a partir do século IX a.C., quando floresceu o reino de Mineu. O reino de ´Sabá criou a lenda da proverbial riqueza da Arábia, baseada no comércio de materiais preciosos com a Ìndia. A região Norte, por sua vez, teve um desenvolvimento mais tardio.
A sociedade, fundamentalmente tribal e nómada, era constituída por ricos cameleiros, que viajavam seguindo rotas determinadas, e por pastores de ovelhas, naturalmente mais pobres. Outros nómadas foram-se estabelecendo de forma sedentária e pagavam tributo aos beduínos do deserto para assegurar a sua protecção. Esses grupos, entretanto, não estavam organizados em unidades políticas consistentes e viviam em constante confronto. As hostilidades só se amenizaram em virtude das tréguas religiosas e de uma espécie de código de honra estabelecido com base na vingança.
Nas cidades, os habitantes prosperaram economicamente em comparação com os nómadas. Meca desenvolveu-se como centro do comércio entre o Oceano Índico e o Mar Mediterrâneo. Também se estabeleceram na cidade criadores de gado, e surgiram diversas actividades vinculadas às comunicações e à passagem de caravanas. Nas regiões de fronteira com a Síria, algumas tribos árabes emigraram em direcção ao Norte, onde organizaram vários estados.
Exemplos dessas tribos são os nabateus, cuja escrita daria origem ao árabe; os gassânidas, relacionados com Bizâncio como guardiães da fronteira sírio-palestina; e o reino de Hira, na fronteira mesopotâmica, submetida ao império persa sassânida. Os súbditos deste último reino viriam a desempenhar importante papel na conquista árabe. Converteram-se imediatamente ao Islão e, graças à sua organização militar, contribuíram para as vitórias dos exércitos árabes. Até ao fim do século V, houve várias tentativas para unificar as tribos da Arábia Central. O reino Kinda, de curta duração, representou um desses esforços pela união política.
continua...
Visitem este site, vale apena ver...
Quero deixar aqui este pedido, visitem este site é de uma escritora que alguns já devem conhecer "Alexandra Caracol",conhecia através da escrita acho que vale apena ler e comentar!pois trata de assuntos que nos dizem respeitoa todos...Obrigada desde já a todos e colaborem com os vossos comentários, divulguem, participem é apenas um blog mas que nos pode ajudar a todos.
http://violada_mas_nao_vencida.blogs.sapo.pt
peço desculpa desde já o facto de ter publicado isto na "VOZ DO POVO" mas acho, que vale apena pois trata-se de causas nobres e polémicas.
http://violada_mas_nao_vencida.blogs.sapo.pt
peço desculpa desde já o facto de ter publicado isto na "VOZ DO POVO" mas acho, que vale apena pois trata-se de causas nobres e polémicas.
Gostaria sinceramente de os ver!
Se déssemos a volta ao país! Seria curioso perguntar aos cidadãos comuns, às pessoas do povo, o que pensam realmente dos Governos, dos políticos, dos partidos políticos, enfim...Do que se passa no país!
Seria interessante, ouvir o pulsar das populações. E saber de facto, qual a opinião que elas têm dos governantes.
Seria um exercício curioso, para alguns fazedores de opinião, que se calhar ficariam admirados, com aquilo que eventualmente ouviríam, dessas pessoas completamente desfazadas da realidade.
Reparem! Isto seria apenas um ensaio, no sentido de auscultar o povo humilde, que não sabe ler nem escrever. Que vive nas aldeias mais isoladas de Portugal, que nunca viram televisão, que não têm água nem electricidade, que não têm sequer transportes, para se deslocarem das localidades, a não ser a pé, ou de carroça.
Podem crer que há muitos, espalhados por esse país fora.
Seria interessante ouvi-los!
Gostaria sinceramente, que esses fazedores de opinião, andassem por essas cidades e aldeias deste país, onde em pleno Século vinte e um, ainda existe obscurantismo, como se estivessemos no Século dezanove.
E podem crer que não é ficção! É a mais pura realidade.
Gostaria sinceramente de os ver!
Seria interessante, ouvir o pulsar das populações. E saber de facto, qual a opinião que elas têm dos governantes.
Seria um exercício curioso, para alguns fazedores de opinião, que se calhar ficariam admirados, com aquilo que eventualmente ouviríam, dessas pessoas completamente desfazadas da realidade.
Reparem! Isto seria apenas um ensaio, no sentido de auscultar o povo humilde, que não sabe ler nem escrever. Que vive nas aldeias mais isoladas de Portugal, que nunca viram televisão, que não têm água nem electricidade, que não têm sequer transportes, para se deslocarem das localidades, a não ser a pé, ou de carroça.
Podem crer que há muitos, espalhados por esse país fora.
Seria interessante ouvi-los!
Gostaria sinceramente, que esses fazedores de opinião, andassem por essas cidades e aldeias deste país, onde em pleno Século vinte e um, ainda existe obscurantismo, como se estivessemos no Século dezanove.
E podem crer que não é ficção! É a mais pura realidade.
Gostaria sinceramente de os ver!
Maomé e a Terra Santa
... continuação: parte dois.
O povo árabe eune características particulares, as quais possibilitaram o advento da Jihad e a consequente expansão de um império que iria perdurar durante centenas de anos. O historiador britânico Edward Gibbon dá-nos um olhar bastante realista da personalidade e carácter deste povo: "Nas ocasiões solenes, eles reuniam a assembleia do povo; e dado que o génio humano só pode ser conduzido pela força ou pela persuasão, o uso e a reputação da arte oratória entre os antigos árabes é a prova mais evidente da sua liberdade pública. No estado de sociedade mais simples dos árabes, a nação é livre porque cada um dos seus filhos desdenha submeter-se vilmente à vontade de um senhor. O seu coração está animado das austeras virtudes da coragem, da paciência e da sobriedade; o amor à independência impele-o a cultivar hábitos de domínio sobre si mesmo; e o medo e a desonra afasta-o do temor pusilânime da dor, do perigo e da morte. A gravidade e frimeza do seu espírito são patentes no seu comportamento exterior; ele fala com lentidão, o seu discurso tem peso e concisão; rarmente se digna a rir; o seu único gesto consiste em cofiar a barba, respeitável símbolo da virilidade; e o sentimento da sua própria importância ensina-o a tratar os iguais sem ligeireza, e os superiores sem enleio".
continua...
O povo árabe eune características particulares, as quais possibilitaram o advento da Jihad e a consequente expansão de um império que iria perdurar durante centenas de anos. O historiador britânico Edward Gibbon dá-nos um olhar bastante realista da personalidade e carácter deste povo: "Nas ocasiões solenes, eles reuniam a assembleia do povo; e dado que o génio humano só pode ser conduzido pela força ou pela persuasão, o uso e a reputação da arte oratória entre os antigos árabes é a prova mais evidente da sua liberdade pública. No estado de sociedade mais simples dos árabes, a nação é livre porque cada um dos seus filhos desdenha submeter-se vilmente à vontade de um senhor. O seu coração está animado das austeras virtudes da coragem, da paciência e da sobriedade; o amor à independência impele-o a cultivar hábitos de domínio sobre si mesmo; e o medo e a desonra afasta-o do temor pusilânime da dor, do perigo e da morte. A gravidade e frimeza do seu espírito são patentes no seu comportamento exterior; ele fala com lentidão, o seu discurso tem peso e concisão; rarmente se digna a rir; o seu único gesto consiste em cofiar a barba, respeitável símbolo da virilidade; e o sentimento da sua própria importância ensina-o a tratar os iguais sem ligeireza, e os superiores sem enleio".
continua...
Maomé e a Guerra Santa
Embora a minha passagem pela Universidade Católica nada tivesse a ver com Teologia, esta sempre foi uma área que me fascinou. Por isso, e ao acaso, vou explanar dentro do que me foi ensinado, mais material de que disponho sobre, Maomé e a Guerra Santa.
Maomé e a Guerra Santa
A Jihad oferece
um paraíso de prazer
a quem morrer por ALá
No século VII da era cristã, um árabe conseguiu aglutinar em torno de uma nova religião uma imensidão de tribos até aí divididas pelas areias do deserto. Graças ao Islamismo, Maomé não só unificou a Arábia, como também, através da Guerra Santa (Jihad), logrou espalhar a nova fé a boa parte do mundo então desconhecido.
Até ao advento maometano, a Arábia estava ocupada por uma série de tribos, parte delas nómadas, que não estavam unidas por nenhuma religião em particular. Eram idólatras e cada região tinha as suas divindades. O s árabes não-nómadas dedicavam-se à agricultura e uma pequena parte deles trabalhava no comércio, que abundava nas cidades que prosperavam ao longo das rotas das caravanas.
Refira-se que os árabes são de origem semita. Diziam-se descendentes de Ismael, filho de Abraão e Agar. Não tinham unidade política. Viviam em tribos independentes, governadas por NEQUES. Cada tribo tinha o seu próprio deus, ao qual se rendia culto num santuário comum, a Caaba, existente em Meca. Na Caaba encontravam-se 360 ídolos de pedra. O mais importante era a "Pedra Negra".
continua...
Maomé e a Guerra Santa
A Jihad oferece
um paraíso de prazer
a quem morrer por ALá
No século VII da era cristã, um árabe conseguiu aglutinar em torno de uma nova religião uma imensidão de tribos até aí divididas pelas areias do deserto. Graças ao Islamismo, Maomé não só unificou a Arábia, como também, através da Guerra Santa (Jihad), logrou espalhar a nova fé a boa parte do mundo então desconhecido.
Até ao advento maometano, a Arábia estava ocupada por uma série de tribos, parte delas nómadas, que não estavam unidas por nenhuma religião em particular. Eram idólatras e cada região tinha as suas divindades. O s árabes não-nómadas dedicavam-se à agricultura e uma pequena parte deles trabalhava no comércio, que abundava nas cidades que prosperavam ao longo das rotas das caravanas.
Refira-se que os árabes são de origem semita. Diziam-se descendentes de Ismael, filho de Abraão e Agar. Não tinham unidade política. Viviam em tribos independentes, governadas por NEQUES. Cada tribo tinha o seu próprio deus, ao qual se rendia culto num santuário comum, a Caaba, existente em Meca. Na Caaba encontravam-se 360 ídolos de pedra. O mais importante era a "Pedra Negra".
continua...
24 outubro 2006
AGORA AGUENTA!
Meu coração era teu,
mas o teu, meu já não era;
o Inverno ficou meu,
mas perdes-te a Primavera
Foste atrás duma paixão
e esquceste o passado,
mas só no meu cotação
tinhas um lugar guardado
david santos
mas o teu, meu já não era;
o Inverno ficou meu,
mas perdes-te a Primavera
Foste atrás duma paixão
e esquceste o passado,
mas só no meu cotação
tinhas um lugar guardado
david santos
As contas e os partidos
«Legislativas 2005: todos os partidos com contas erradas»
«Organismo a funcionar junto do Tribunal Constitucional e que pela primeira vez teve a seu cargo a fiscalização das contas dos partidos, a Entidade das Contas e Financiamento Políticos apurou que as contas de todos os partidos, relativas às últimas eleições legislativas, estão cheias de irregularidades.»
A cumplicidade política das irregularidades, neste país onde tudo é possível começa a ser “o prato do dia dos pobres”.
Como podemos confiar nos partidos políticos se todos emanam um discurso a favor dos coitadinhos, quando na realidade todos enchem os bolsos à sua figura?
Direita ou esquerda que venha “o diabo e escolha”.
Até quando iremos nós viver de promessas se cada vez o flagelo é maior, a justiça social é um poço sem fundo, convicções partidárias já começam a fazer parte de uma miragem no deserto.
O povo está cansado de viver numa democracia fraudulenta!
Faz-me lembrar o famoso “Sermão de S. António aos Peixes”, onde o peixe miúdo é sempre trucidado pelo graúdo.
Conceição Bernardino
«Organismo a funcionar junto do Tribunal Constitucional e que pela primeira vez teve a seu cargo a fiscalização das contas dos partidos, a Entidade das Contas e Financiamento Políticos apurou que as contas de todos os partidos, relativas às últimas eleições legislativas, estão cheias de irregularidades.»
A cumplicidade política das irregularidades, neste país onde tudo é possível começa a ser “o prato do dia dos pobres”.
Como podemos confiar nos partidos políticos se todos emanam um discurso a favor dos coitadinhos, quando na realidade todos enchem os bolsos à sua figura?
Direita ou esquerda que venha “o diabo e escolha”.
Até quando iremos nós viver de promessas se cada vez o flagelo é maior, a justiça social é um poço sem fundo, convicções partidárias já começam a fazer parte de uma miragem no deserto.
O povo está cansado de viver numa democracia fraudulenta!
Faz-me lembrar o famoso “Sermão de S. António aos Peixes”, onde o peixe miúdo é sempre trucidado pelo graúdo.
Conceição Bernardino
É URGÊNTE MUDAR
Cedo acordo.
Atordoado, desperto finalmente, do torpor que me invade, e me consome. Raciocino, ou julgo raciocinar, neste marasmo existencial que suporto, e sustento...
Há porém, um ciclo que se fecha, que chega ao fim.
Já não sou mais jovem pujante, e vigoroso de outrora!
Todavia, há outra faceta que emerge neste novo ciclo. O vivência, o saber adquirido, a experiência da vida, que durante estes anos, enriqueceu o meu modesto intelecto, neste tempo que ficou para trás.
Esta reflexão embora fugaz, que agora faço. É simplesmente uma súmula cronológica, de uma vida muito difícil e complexa, que dura à 54 anos quase 55.
Lembro...Uma criança pobre, carênciada, que passou fome. Que sentiu na pele, a dureza de ter que trabalhar muito cedo, para atenuar as carências económicas, de uma família longa e pobre, que exactamente por essa circustância, não pode continuar os estudos.
Que viu morrer o pai quando tinha apenas 11 anos de idade.
E como todos sabem, pelo menos os da minha geração. Era culturalmente aceite e normal, que a mulher não trabalhasse, para se dedicar à família e à lida da casa.
Nessa altura da morte do pai, quando tinha exactamente 11 anos, tudo se complicou.
A mãe que não trabalhava, viu-se com 6 filhos para sustentar ainda pequenos, viuva, e sem qualquer rendimento, para sustentar os filhos e fazer face às despezas daí decorrentes.
Como se compreenderá, foi muito duro este calvário, levado a cabo por esta família, que ficou na mais profunda miséria, e que em circustâncias extremas teve andar a pedir esmola.
Para essa criança e restante família, foi muito traumatizante toda esta tragédia social que teve que suportar.
Mas entretanto, conseguiram com alguma dificuldade, levantar a cabeça e seguir em frente.
E durante estes anos que entretanto passaram, até aos nossos dias, ainda existem muitas famílias semelhante, com este tipo de mentalidade, que precisam urgentemente de ajuda, para alterarem esta forma de estar, que ficou parada no tempo.
E isso, como disse atrás, vem na sequência de pessoas que apesar, de estarmos em 2006, pensam e agem, como se estivessemos em 1950 ou 1960.
Pouco instruídas, muitas delas nem sequer têm o ensino básico, refiro-me aos pais naturalmente, e que por consequência, seguem essa logica cultural.
É portanto sintomático, alguma pobreza extrema que deriva exactamente dessa circustância.
Muitas dessas pessoas abituaram-se, a não se preocuparem muito com a instrução e educação dos próprios filhos. Por entenderem que o que interessa é ir trabalhar, nem que seja para trolha, pese a dignidade que essa actividade tem, para ganhar dinheiro.
Existe ainda nos nossos dias, esta mentalidade sócio-cultural, que impera em muitas camadas da população portuguesa. E que está na origem, deste desiquilibrio entre os que muito têm, e os que vivem no limiar da pobreza.
É neste contexto e realidade, socio-económica e cultural, que os nossos governantes deveriam, debruçar-se com mais atenção. Se o fizessem, com a devida atenção que ela merece, se calhar o fosso, entre os portugueses seria muito menor.
Mas...Nunca é tarde para se inverter o ciclo, e fazer de facto, mudar Portugal.
Atordoado, desperto finalmente, do torpor que me invade, e me consome. Raciocino, ou julgo raciocinar, neste marasmo existencial que suporto, e sustento...
Há porém, um ciclo que se fecha, que chega ao fim.
Já não sou mais jovem pujante, e vigoroso de outrora!
Todavia, há outra faceta que emerge neste novo ciclo. O vivência, o saber adquirido, a experiência da vida, que durante estes anos, enriqueceu o meu modesto intelecto, neste tempo que ficou para trás.
Esta reflexão embora fugaz, que agora faço. É simplesmente uma súmula cronológica, de uma vida muito difícil e complexa, que dura à 54 anos quase 55.
Lembro...Uma criança pobre, carênciada, que passou fome. Que sentiu na pele, a dureza de ter que trabalhar muito cedo, para atenuar as carências económicas, de uma família longa e pobre, que exactamente por essa circustância, não pode continuar os estudos.
Que viu morrer o pai quando tinha apenas 11 anos de idade.
E como todos sabem, pelo menos os da minha geração. Era culturalmente aceite e normal, que a mulher não trabalhasse, para se dedicar à família e à lida da casa.
Nessa altura da morte do pai, quando tinha exactamente 11 anos, tudo se complicou.
A mãe que não trabalhava, viu-se com 6 filhos para sustentar ainda pequenos, viuva, e sem qualquer rendimento, para sustentar os filhos e fazer face às despezas daí decorrentes.
Como se compreenderá, foi muito duro este calvário, levado a cabo por esta família, que ficou na mais profunda miséria, e que em circustâncias extremas teve andar a pedir esmola.
Para essa criança e restante família, foi muito traumatizante toda esta tragédia social que teve que suportar.
Mas entretanto, conseguiram com alguma dificuldade, levantar a cabeça e seguir em frente.
E durante estes anos que entretanto passaram, até aos nossos dias, ainda existem muitas famílias semelhante, com este tipo de mentalidade, que precisam urgentemente de ajuda, para alterarem esta forma de estar, que ficou parada no tempo.
E isso, como disse atrás, vem na sequência de pessoas que apesar, de estarmos em 2006, pensam e agem, como se estivessemos em 1950 ou 1960.
Pouco instruídas, muitas delas nem sequer têm o ensino básico, refiro-me aos pais naturalmente, e que por consequência, seguem essa logica cultural.
É portanto sintomático, alguma pobreza extrema que deriva exactamente dessa circustância.
Muitas dessas pessoas abituaram-se, a não se preocuparem muito com a instrução e educação dos próprios filhos. Por entenderem que o que interessa é ir trabalhar, nem que seja para trolha, pese a dignidade que essa actividade tem, para ganhar dinheiro.
Existe ainda nos nossos dias, esta mentalidade sócio-cultural, que impera em muitas camadas da população portuguesa. E que está na origem, deste desiquilibrio entre os que muito têm, e os que vivem no limiar da pobreza.
É neste contexto e realidade, socio-económica e cultural, que os nossos governantes deveriam, debruçar-se com mais atenção. Se o fizessem, com a devida atenção que ela merece, se calhar o fosso, entre os portugueses seria muito menor.
Mas...Nunca é tarde para se inverter o ciclo, e fazer de facto, mudar Portugal.
23 outubro 2006
MAIS RESPEITO E DIGNIDADE PARA OS BOMBEIROS
Só uma regulamentação séria e adequada que contemple a generalidade das corporações dos Bombeiros, impondo e fazendo cumprir algumas normas sociais e de boa gestão, às formas de estar e administrar de forma empresarial, pelos responsáveis comandos e direcções, poderá eliminar injustiças, controvérsias e desentendimentos como os que se tem verificado em algumas Associações dos Homens da Paz.
E há muito a corrigir: Desde a necessidade de se fazer transparecer a seriedade da facturação e gestão dos dinheiros pelos serviços prestados às comunidades, ao destino e dos mesmos e da aplicação de donativos e subsídios autárquicos ou outros. Seriedade na facturação apresentada às Sub-Regiões de Saúde para a respectiva comparticipação, Instituição que deveria ter mais poderes para poder investigar se todos os transportes foram de verdade efectuados conforme facturação apresentada.
Uma regulamentação que veja as Associações de Bombeiros, como uma empresa prestadora de serviços de transportes de doentes e sinistrados, de socorro e de apoio humanitário às populações que inclui voluntários e o apoio das comunidades locais.
As Associações de Bombeiros não podem continuar a ser o parceiro pobrezinho do serviço Nacional de Saúde, até pela sua coragem nas funções nobres e humanitárias de socorro; mas também não podem continuar a permitir que oportunistas se sirvam dos bombeiros como “trampolim” para voos mais altos.
Chega a acontecer, acontece, que elementos da direcção e do comando (que lá chegaram por habilidades e promessas) são simultaneamente autarcas, o que deixa sempre dúvidas quanto a qualidade dessas duas funções distintas, que se cruzam, se entre ajudam e se misturam.
Também aqui a regulamentação não deveria permitir estas “habilidosas” facilidades de manobra. Entre quem subsidia e quem recebe, porventura a mesma pessoa.
Deve o Estado regulamentar a actuação, profissionalização e enquadramento mais dignificante dos Bombeiros, tendo em conta a justiça laboral entre os voluntários e assalariados e um maior controlo sobre as funções e responsabilidades das direcções e comandos, deixando às Repartições de Finanças, as funções de fiscalizar e controlar a contabilidade das corporações, exactamente como o fazem a qualquer empresa. E quando as dúvidas persistirem, a sindicância deve ser legalmente implementada, porque só por falta dela é que continuam a existir em várias corporações, aventureiros “por conta própria” que põe em causa o trabalho do verdadeiro BOMBEIRO!
Se o Governo quer controlar verbas e serviços feitos pelos Bombeiros, faz muito bem!
De outra forma, muitas corporações continuarão a não se importar de ser parente pobre. Sem regulamentação séria e responsável, muitas Direcções continuarão sempre predispostas aos habituais lamentos e a pedidos de subsídios, mesmo que a direcção seja constituída por quem subsidia.
A dignificação de qualquer corporação, exige mais séria responsabilização.
José Faria
E há muito a corrigir: Desde a necessidade de se fazer transparecer a seriedade da facturação e gestão dos dinheiros pelos serviços prestados às comunidades, ao destino e dos mesmos e da aplicação de donativos e subsídios autárquicos ou outros. Seriedade na facturação apresentada às Sub-Regiões de Saúde para a respectiva comparticipação, Instituição que deveria ter mais poderes para poder investigar se todos os transportes foram de verdade efectuados conforme facturação apresentada.
Uma regulamentação que veja as Associações de Bombeiros, como uma empresa prestadora de serviços de transportes de doentes e sinistrados, de socorro e de apoio humanitário às populações que inclui voluntários e o apoio das comunidades locais.
As Associações de Bombeiros não podem continuar a ser o parceiro pobrezinho do serviço Nacional de Saúde, até pela sua coragem nas funções nobres e humanitárias de socorro; mas também não podem continuar a permitir que oportunistas se sirvam dos bombeiros como “trampolim” para voos mais altos.
Chega a acontecer, acontece, que elementos da direcção e do comando (que lá chegaram por habilidades e promessas) são simultaneamente autarcas, o que deixa sempre dúvidas quanto a qualidade dessas duas funções distintas, que se cruzam, se entre ajudam e se misturam.
Também aqui a regulamentação não deveria permitir estas “habilidosas” facilidades de manobra. Entre quem subsidia e quem recebe, porventura a mesma pessoa.
Deve o Estado regulamentar a actuação, profissionalização e enquadramento mais dignificante dos Bombeiros, tendo em conta a justiça laboral entre os voluntários e assalariados e um maior controlo sobre as funções e responsabilidades das direcções e comandos, deixando às Repartições de Finanças, as funções de fiscalizar e controlar a contabilidade das corporações, exactamente como o fazem a qualquer empresa. E quando as dúvidas persistirem, a sindicância deve ser legalmente implementada, porque só por falta dela é que continuam a existir em várias corporações, aventureiros “por conta própria” que põe em causa o trabalho do verdadeiro BOMBEIRO!
Se o Governo quer controlar verbas e serviços feitos pelos Bombeiros, faz muito bem!
De outra forma, muitas corporações continuarão a não se importar de ser parente pobre. Sem regulamentação séria e responsável, muitas Direcções continuarão sempre predispostas aos habituais lamentos e a pedidos de subsídios, mesmo que a direcção seja constituída por quem subsidia.
A dignificação de qualquer corporação, exige mais séria responsabilização.
José Faria
O CARRINHO DO BEBÉ
Num jornal diário do domingo passado, 22, li uma crónica muito interessante sobre a necessidade de ser feita uma reforma de 180 graus no carrinho do bebé, porque hoje, ao contrário de há uns anos atrás, ele impede que o bebé e quem o empurra se olhem, se observem e comuniquem de forma oral ou gestual. O bebé acaba por se esquecer de quem o está empurrando e até pode ter sido sequestrado sem disso se ter apercebido. O empurrador não pode observar o olhar, a boa ou má disposição do transportado. O bebé, para mostrar a sua existência tem de chorar alto, porque se não expressar o seu aborrecimento ou mal estar de forma bem audível, o empurrador não lhe liga. Este só reage perante manifestações bastante ruidosas.
É um fenómeno muito bem observado e descrito de forma admirável. Subentende-se uma ideia implícita mas que a pressa que hoje arrasta as pessoas na leitura em diagonal torna difícil que ela seja descortinada.
Andamos todos num carrinho de bebé, pouco cómodo, amarados com um cinto de segurança cada vez mais estrangulador e, como os (ir)responsáveis por fazer andar a carroça não nos olham nos olhos, não trocam expressões connosco, não nos dão explicações credíveis, viajamos com uma terrível sensação de insegurança, um permanente receio de acidente, uma angustiante incerteza sobre quem é que na realidade está a empurrar a carrocinha e qual o percurso que iremos ser obrigados a seguir.
Será que a crise já acabou realmente, conforme disse um dos «conceituados» empurradores de turno? Será que a electricidade vai aumentar 16,5% como outro empurrador, que era suposto ser competente, afirmava com a certeza de um morador no Olimpo? Ou será que esse aumento ficará APENAS nos 6%? E os números que constam no Orçamento de Estado merecem que acreditemos neles? Estarão correctos até quando? Pelo menos há um número que já foi condenado à substituição. Quantos lhe seguirão o destino?.
Senhores «empurradores», olhem de frente para os bebés, sorriam-lhes, para criarem com eles uma empatia saudável, uma confiança total que crie melhor qualidade de vida.
CADA UM SER QUEM É, CUSTA MUITO!
A escrita não é apenas tradição e rotina; é, também, uma área de criatividade e inovação.
Em alguns dos textos aqui postados no nosso "Sem amarras" há coisas a que nem os menos avisados deixam escapar, o (Sub-reptício), neles existente.
Não tenho, pelo menos penso não ter, capacidade para criticar toda uma governação. Seja ela de x ou y oude y ou x. A verdade é que dentro de algumas áreas, ainda que não garantidamente, tenha alguns conhecimentos, mas em toda uma administração global, posso garantir que não tenho. Aliás, nem sei se alguém terá.
Um dia destes, perante um texto que de algum modo ia em desabono do actual governo, um indivíduo, com toda a legitimidade, diga-se, veio em socorro do mesmo. Muito bem, não fez mais do que expor o seu sentimento ou defender aquilo de que gosta ou, ainda, defender o partido político de que faz parte. Se já tinha todo o direito de entrar neste espaço para contrariar eventuais distorções em relação ao governo que eventualmente apoia, mais direito tem de defender ideias que, na sua perspectiva, são as que vão ao encontro da sua forma de estar na vida. Isto está certo e é muito correcto. É que esconder o sectarismo atrás da capa do apartidarismo, não passa de cobardia. Por isso, os meus parabéns ao tal indivíduo, pois foi corajoso, não se escondeu, disse o que era, e assim é que deve ser. Porém, como muitas pessoas, por interesses ou mesquinhices partidárias, ainda pensam saber "dar a volta" a incautos, pois estão totalmente errados. Não só porque tiveram modos pouco simpáticos para com o nosso visitante, que devemos estimar, como descobriram, embora não pensassem tal, o seu interesse em "virar o disco e tocar o mesmo".
Já ninguém engana ninguém, especialmente neste campo: política.
Hoje ao ver uma sondagem que coloca o actual governo com uma vantagem que lhe permite uma nova maioria absoluta e com o PSD no segundo lugar, contando com a percentagem do CDS, estes pertidos juntos, pois são os partidos que sempre governaram o País após as eleições constituintes, essa percentagem atinge os 85%.
Então meus senhores, será verdade ou mentira? Não será verdade que muitas das críticas a este governo não será despeito e vontade de que voltem para lá os nossos? Acusamos o governo de tudo, mesmo eventualmente de alguma coisa que tenha feito de bem, por acaso eu ainda não encontrei nenhuma, mas a verdade é que os nossos, os que queremos que voltem, claro está, não foram tão maus ou piores do que estes que lá estão? - Não? Então porque não mudamos? Não há mais partidos? Ah! Já estou a perceber, os 85% são do MRPP e do Bloco de Esquerda e... - Não são? Claro, eu sei que não são! Sei que são dos mesmos iguais ao actual governo. Dos que criaram as vitalícias e roubaram o povo. Este governo não é sério, garanto. Basta manter os direitos adquiridos para que se lhe não possa chamar de honesto. Mas os que querem o seu lugar são, no mínimo, tão incompetentes, interesseiros e mentirosos do que ele. A gora, mudar!? Não mudam? Não, porque eu sei! "Vira o disco e toca o mesmo" é que sempre deu e, para muitos, continua a dar. Tão maus! Tão maus! E não mudam!? Isto é brincadeira...
Em alguns dos textos aqui postados no nosso "Sem amarras" há coisas a que nem os menos avisados deixam escapar, o (Sub-reptício), neles existente.
Não tenho, pelo menos penso não ter, capacidade para criticar toda uma governação. Seja ela de x ou y oude y ou x. A verdade é que dentro de algumas áreas, ainda que não garantidamente, tenha alguns conhecimentos, mas em toda uma administração global, posso garantir que não tenho. Aliás, nem sei se alguém terá.
Um dia destes, perante um texto que de algum modo ia em desabono do actual governo, um indivíduo, com toda a legitimidade, diga-se, veio em socorro do mesmo. Muito bem, não fez mais do que expor o seu sentimento ou defender aquilo de que gosta ou, ainda, defender o partido político de que faz parte. Se já tinha todo o direito de entrar neste espaço para contrariar eventuais distorções em relação ao governo que eventualmente apoia, mais direito tem de defender ideias que, na sua perspectiva, são as que vão ao encontro da sua forma de estar na vida. Isto está certo e é muito correcto. É que esconder o sectarismo atrás da capa do apartidarismo, não passa de cobardia. Por isso, os meus parabéns ao tal indivíduo, pois foi corajoso, não se escondeu, disse o que era, e assim é que deve ser. Porém, como muitas pessoas, por interesses ou mesquinhices partidárias, ainda pensam saber "dar a volta" a incautos, pois estão totalmente errados. Não só porque tiveram modos pouco simpáticos para com o nosso visitante, que devemos estimar, como descobriram, embora não pensassem tal, o seu interesse em "virar o disco e tocar o mesmo".
Já ninguém engana ninguém, especialmente neste campo: política.
Hoje ao ver uma sondagem que coloca o actual governo com uma vantagem que lhe permite uma nova maioria absoluta e com o PSD no segundo lugar, contando com a percentagem do CDS, estes pertidos juntos, pois são os partidos que sempre governaram o País após as eleições constituintes, essa percentagem atinge os 85%.
Então meus senhores, será verdade ou mentira? Não será verdade que muitas das críticas a este governo não será despeito e vontade de que voltem para lá os nossos? Acusamos o governo de tudo, mesmo eventualmente de alguma coisa que tenha feito de bem, por acaso eu ainda não encontrei nenhuma, mas a verdade é que os nossos, os que queremos que voltem, claro está, não foram tão maus ou piores do que estes que lá estão? - Não? Então porque não mudamos? Não há mais partidos? Ah! Já estou a perceber, os 85% são do MRPP e do Bloco de Esquerda e... - Não são? Claro, eu sei que não são! Sei que são dos mesmos iguais ao actual governo. Dos que criaram as vitalícias e roubaram o povo. Este governo não é sério, garanto. Basta manter os direitos adquiridos para que se lhe não possa chamar de honesto. Mas os que querem o seu lugar são, no mínimo, tão incompetentes, interesseiros e mentirosos do que ele. A gora, mudar!? Não mudam? Não, porque eu sei! "Vira o disco e toca o mesmo" é que sempre deu e, para muitos, continua a dar. Tão maus! Tão maus! E não mudam!? Isto é brincadeira...
Incerteza
Ouço vozes que me falam
Cheiro os ventos da mudança
Sigo sinais que orientam
Procuro o tempo da esperança
Os ventos nada me dizem
Das vozes não ouço nada
Os sinais não me conduzem
De esperança, pouco ou nada
Seguindo sinais e ventos
O incerto é minha morada
Por muitas vozes que ouça
Não me conduzem a nada...
Cheiro os ventos da mudança
Sigo sinais que orientam
Procuro o tempo da esperança
Os ventos nada me dizem
Das vozes não ouço nada
Os sinais não me conduzem
De esperança, pouco ou nada
Seguindo sinais e ventos
O incerto é minha morada
Por muitas vozes que ouça
Não me conduzem a nada...
CONTROLO DAS CONTAS DOS BOMBEIROS
Segundo notícias de hoje nos jornais, para acabar com a falta de clareza e de critérios técnicos que rodeia as contas das associações de bombeiros, está em discussão um novo regime de financiamento, já apresentado, em traços gerais, aos parceiros. Actualmente há uma grande dispersão de fontes de receita, sendo as autarquias responsáveis por cerca de 60% do financiamento, além do MAI, e de particulares.
Perante isto e muitos casos que têm vindo a lume acerca de abusos nas despesas praticadas por associações de bombeiros, sem benefício pra a operacionalidade dos respectivos corpos, impõe-se o controlo das contas, por parte de instituição dependente doa financiadores.
Sobre este tema, tive a iniciativa de enviar, em Setembro de 2003, a carta a seguir transcrita que foi publicada em alguns jornais.
Importa prestigiar os bombeiros
(Publicada no «Diário de Notícias», 30 de Setembro de 2003)
Foi divulgado na Comunicação Social que o MAI irá renovar as chefias da Protecção Civil e do Serviço Nacional dos Bombeiros e vai iniciar acções de formação nestas áreas, no âmbito nacional, a terem lugar na Escola Superior de Bombeiros. Como intenção já é algo de muito positivo, na sequência das lições aprendidas nos fogos deste último Verão. Mas, além de ser necessário concretizar estas medidas, impõe-se que muitas outras sejam levadas a cabo.
Perante tão vultosos prejuízos que, embora muitos sejam particulares, resultam no empobrecimento nacional, tantos bombeiros a trabalhar nos combates aos incêndios, etc., é preciso encarar de frente tal catástrofe. Um grande investimento preventivo nesta área é mais compensador do que o realizado nos estádios de futebol a serem utilizados uma ou duas vezes no euro 2004.
Mas, há que ter em atenção que os dinheiros públicos devem ser gastos com rigor e sentido de responsabilidade. Se o Ministério ou uma Autarquia dá subsídios a uma Associação de Bombeiros, deve usar do direito de passar a pente fino a escrituração e as contas dessa Associação. Se esta também vive de doações generosas de cidadãos, alguém deve verificar se estes donativos estão a ser destinados a fins consentâneos com a intenção dos dadores. Tive, há pouco tempo oportunidade de ver uma revista em papel de óptima qualidade, aspecto gráfico de muito bom nível, muitas fotografias em que o tema principal era uma festa da Liga de Bombeiros, sendo um dos líderes desta a figura central da maior parte das fotografias. Ora, não me parece que isto contribua para as finalidades que estão presentes no espírito das autoridades e dos cidadãos quando concedem subsídios e donativos aos Bombeiros, em prejuízo de outros destinos possíveis para essas importâncias.
E se as contas e as escriturações forem devidamente auditoradas, provavelmente poderão ser encontradas outras despesas com remunerações (directas ou indirectas) aos elementos directivos, telemóveis, deslocações não justificadas das viaturas de comando, etc. Não é por acaso que muitos corpos de bombeiros entram frequentemente em conflito com as respectivas Direcções e que muitos bombeiros (menos graduados) se manifestam contra os seus comandantes.
Todos nós, principalmente os governantes e os autarcas, devemos prestigiar e credibilizar os bombeiros, verdadeiros soldados da paz e, para isso, eliminar todo e qualquer aspecto menos positivo que possa empalidecer a sua imagem pública.
Pelo Sim!
(Copia para o teu Blog)
IVG - A Mulher decide, a Sociedade respeita, o Estado garante!
Pela Mulher Portuguesa
22 outubro 2006
Os Vampiros
Zeca Afonso
No céu cinzento sob o astro mudo
Batendo asasas pela noite calada
Vêm embandos com pés veludo
Chupar o sangue fresco da manada
Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhes franqueia as portas à chegada
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
A toda a parte chegam os vampiros
Poisam nos prédios poisam nas calçadas
Trazem no ventre despojos antigos
Mas nada os prende às vidas acabadas
São os mordomos do universo todo
Senhores à força mandadores sem lei
Enchem as tulhas bebem vinho novo
Dançam a ronda no pinhal do rei
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
No chão do medo tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos na noite abafada
Jazem nos fossos vítimas dum credo
E não se esgota o sangue da manada
Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhe franqueia as portas à chegada
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
No céu cinzento sob o astro mudo
Batendo asasas pela noite calada
Vêm embandos com pés veludo
Chupar o sangue fresco da manada
Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhes franqueia as portas à chegada
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
A toda a parte chegam os vampiros
Poisam nos prédios poisam nas calçadas
Trazem no ventre despojos antigos
Mas nada os prende às vidas acabadas
São os mordomos do universo todo
Senhores à força mandadores sem lei
Enchem as tulhas bebem vinho novo
Dançam a ronda no pinhal do rei
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
No chão do medo tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos na noite abafada
Jazem nos fossos vítimas dum credo
E não se esgota o sangue da manada
Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhe franqueia as portas à chegada
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
SOU ORIGINAL
Eu sou cigano de raça, não sou arraçado.
Não tenho nada contra branco, preto ou aloirado,
Mas sou cigano de raça, não sou arraçado.
Compro, vendo, bom e mau, algum, até roubado.
Às vezes nem roubo nem compro nem vendo, dou dado,
Porque sou cigano de raça, não sou arraçado.
Sou assim! Que fazer?! Nem quero ser mudado...
Algumas vezes, bem. Outras, más. É o meu fado!
Mas serei sempre, cigano de raça, não serei arraçado.
Não digo que sou sem o ser. Tamanho pecado!
Nem falo de ouvido, para narrar o falado.
Sou o que sou: cigano de raça, não sou arraçado.
Sou poeta, pateta... Digo o que penso. Nada de copiado.
Não especulo, não faço floreado nem sempre agrado.
Lá está! Sou como sou: cigano de raça, não arraçado.
Não tenho nada contra branco, preto ou aloirado,
Mas sou cigano de raça, não sou arraçado.
Compro, vendo, bom e mau, algum, até roubado.
Às vezes nem roubo nem compro nem vendo, dou dado,
Porque sou cigano de raça, não sou arraçado.
Sou assim! Que fazer?! Nem quero ser mudado...
Algumas vezes, bem. Outras, más. É o meu fado!
Mas serei sempre, cigano de raça, não serei arraçado.
Não digo que sou sem o ser. Tamanho pecado!
Nem falo de ouvido, para narrar o falado.
Sou o que sou: cigano de raça, não sou arraçado.
Sou poeta, pateta... Digo o que penso. Nada de copiado.
Não especulo, não faço floreado nem sempre agrado.
Lá está! Sou como sou: cigano de raça, não arraçado.
Portugal em Saldo!!!
Nos últimos anos ( vinte, vinte e poucos?), e por consequência da abertura de mercado, e da implementação de políticas "neoliberais" ( não confundir com liberalismo), adoptadas pelos diferentes governos ( laranjinhas e rosinhas ), que são quem tem responsabilidade no estado da Nação. Vamos assistindo ao desbaratar do pouco que temos e nos resta.
Tudo está a ser entregue nas mãos de privados, ao sabor de clientelismos e em favor dos donos de Portugal e do mundo ( Quem não se lembra do negócio Torralta? Vendido ao desbarato a um grupo português, a SONAE? Que negociata, 4 milhões de contos, que era só quanto este grupo entregaria em impostos, se não fizesse a aquisição... resultado a Torralta ficou de borla à SONAE).
Já não sei o que somos, - portugueses concerteza, mas colonizados e vendidos aos grandes lobbies, dos potentados económicos, que são quem de facto manda neste país.
Os nossos políticos, só demonstram e dão razão a quem no passado os apelidou de geração rasca, para mim a mais rasca da história de Portugal ( geração rasca, subentende-se a que me incluo, embora à margem dos rascas... porque há excepções e essas não estão, nem têm estado nos governos, das últimas duas décadas... dizia que geração rasca, engloba os que estudavam nos liçeus e universidades, por altura do 25 de Abril de 1974).
Como rascas, governam-nos de há uns anos para cá, e são limitados em tudo, no conhecimento, na cultura e sobretudo na governação e boa gestão ( não esquecer que já as matemáticas eram um problema para eles, e que só estão na política e no governo por mão de padrinhos, pais, tios, primos, uma parafernália de compadrios e cunhas e por servirem os partidos como "boys" ).
Portugal está defenitivamente à venda e encontra-se em saldo, entrega-se a privados o ensino, os transportes, a energia, a saúde etc., ( isto mesmo foi advogado pela saudosa e muito competente ( não temos ninguém com mais competência? E já agora menos arrogante?), Manuela Ferreira Leite ( foi uma ministra que deixou ao Povo muita saudade, enquanto ministra da Educação e das Finanças... se estivesse a tomar conta dos netos é que fazia bem). Mas esta douta senhora, que continua a ser paga, pelo suor e sangue dos portugueses e que já tem garantido um excelente pecúlio de reforma e tacho vitalício, não abdica dos bitaites de quem fala de barriga cheia, mas deveria ter mais respeito pelos portugueses e pelos mais desfavorecidos. A saber,... esta senhora defende uma revisão da Constituição, que dê às empresas maior facilidade de despedimentos dos trabalhadores... deve estar a alucinar concerteza, e pior a emenda que o soneto, diz que a Segurança Social deverá ser fortalecida, para poder suportar os desempregados ( a mulher enlouqueceu, vejamos! A segurança social, está com problemas de receita, o que se tem inventado é tudo para tapar o sol com a peneira, os trabalhadores têm de trabalhar até aos 65 anos e pensa-se em alargamento. Que líricos, que competência, que genuínamente sinceros... QUAL É A EMPRESA QUE QUER OPERÁRIOS COM 65 ANOS OU MAIS A TRABALHAR? E permite-se a esta senhora exercícios de inteligência? Eu propunha, redução de 60% no salário de todos os bacanos pagos pelo erário público, com efeitos imediatos e retroactivos que tivessem um vencimento acima 2000Euros, o tecto da reforma seria também 2000 Euros, para toda a gente. O POVO PAGAVA PARA VER, O QUE ACONTECERIA!!! ).
Outros ministros há que nos governam e pensam como a senhora douta referênciada, são os "Vendilhões de Portugal".
Para que nos serve um estado assim? Lacaio de grandes interesses multinacionais, subjugado ao poder económico, aos interesses particulares, que lava as mãos em relação às obrigações sociais e se isenta de responsabilidade social.
Um estado, que já só é a quinta de alguns e já não olha pelo povo, nem pela defesa dos interesses de um povo e identidade nacional!
Afinal, o que somos? Para onde vamos? Que país é este?
Tudo está a ser entregue nas mãos de privados, ao sabor de clientelismos e em favor dos donos de Portugal e do mundo ( Quem não se lembra do negócio Torralta? Vendido ao desbarato a um grupo português, a SONAE? Que negociata, 4 milhões de contos, que era só quanto este grupo entregaria em impostos, se não fizesse a aquisição... resultado a Torralta ficou de borla à SONAE).
Já não sei o que somos, - portugueses concerteza, mas colonizados e vendidos aos grandes lobbies, dos potentados económicos, que são quem de facto manda neste país.
Os nossos políticos, só demonstram e dão razão a quem no passado os apelidou de geração rasca, para mim a mais rasca da história de Portugal ( geração rasca, subentende-se a que me incluo, embora à margem dos rascas... porque há excepções e essas não estão, nem têm estado nos governos, das últimas duas décadas... dizia que geração rasca, engloba os que estudavam nos liçeus e universidades, por altura do 25 de Abril de 1974).
Como rascas, governam-nos de há uns anos para cá, e são limitados em tudo, no conhecimento, na cultura e sobretudo na governação e boa gestão ( não esquecer que já as matemáticas eram um problema para eles, e que só estão na política e no governo por mão de padrinhos, pais, tios, primos, uma parafernália de compadrios e cunhas e por servirem os partidos como "boys" ).
Portugal está defenitivamente à venda e encontra-se em saldo, entrega-se a privados o ensino, os transportes, a energia, a saúde etc., ( isto mesmo foi advogado pela saudosa e muito competente ( não temos ninguém com mais competência? E já agora menos arrogante?), Manuela Ferreira Leite ( foi uma ministra que deixou ao Povo muita saudade, enquanto ministra da Educação e das Finanças... se estivesse a tomar conta dos netos é que fazia bem). Mas esta douta senhora, que continua a ser paga, pelo suor e sangue dos portugueses e que já tem garantido um excelente pecúlio de reforma e tacho vitalício, não abdica dos bitaites de quem fala de barriga cheia, mas deveria ter mais respeito pelos portugueses e pelos mais desfavorecidos. A saber,... esta senhora defende uma revisão da Constituição, que dê às empresas maior facilidade de despedimentos dos trabalhadores... deve estar a alucinar concerteza, e pior a emenda que o soneto, diz que a Segurança Social deverá ser fortalecida, para poder suportar os desempregados ( a mulher enlouqueceu, vejamos! A segurança social, está com problemas de receita, o que se tem inventado é tudo para tapar o sol com a peneira, os trabalhadores têm de trabalhar até aos 65 anos e pensa-se em alargamento. Que líricos, que competência, que genuínamente sinceros... QUAL É A EMPRESA QUE QUER OPERÁRIOS COM 65 ANOS OU MAIS A TRABALHAR? E permite-se a esta senhora exercícios de inteligência? Eu propunha, redução de 60% no salário de todos os bacanos pagos pelo erário público, com efeitos imediatos e retroactivos que tivessem um vencimento acima 2000Euros, o tecto da reforma seria também 2000 Euros, para toda a gente. O POVO PAGAVA PARA VER, O QUE ACONTECERIA!!! ).
Outros ministros há que nos governam e pensam como a senhora douta referênciada, são os "Vendilhões de Portugal".
Para que nos serve um estado assim? Lacaio de grandes interesses multinacionais, subjugado ao poder económico, aos interesses particulares, que lava as mãos em relação às obrigações sociais e se isenta de responsabilidade social.
Um estado, que já só é a quinta de alguns e já não olha pelo povo, nem pela defesa dos interesses de um povo e identidade nacional!
Afinal, o que somos? Para onde vamos? Que país é este?
ABORTO E ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO
Os meus amigos já me conhecem como defensor da racionalidade e da lógica das decisões. Podem ser cometidos graves erros, mas se a decisão tiver sido tomada com base em dados tidos como correctos, a conclusão a que se chegar, depois de um raciocínio bem conduzido, não deve ser atacável. Mas... errar é humano.
Nos dias que estamos a viver, ouve-se repetidamente falar do envelhecimento da população, da despenalização do aborto, da recusa de tratamento para prolongar a vida em situação terminal de doença incurável, de problemas financeiros da segurança social, etc. Trata-se de um conjunto de dados que, bem analisados e equacionados poderão conduzir a várias pistas.
A posição do partido do Governo em relação à legalização do aborto parece ser contrária às razões que têm levado a segurança social a lamentar o envelhecimento da população. Quanto menos nascimentos, maior será o envelhecimento, por falta de rejuvenescimento que só pode resultar de partos bem sucedidos.
Há dias, ouvi uma opinião que afirmava que o aborto até poderá ser útil se cada um corresponder à eutanásia forçada de um idoso beneficiário de uma ou mais reformas milionárias. Em termos matemáticos, esse raciocínio está correcto, mas, como iria afectar prioritariamente políticos e seus amigos, não teria viabilidade prática. Porém, a recusa de tratamento para prolongar a vida não será suficiente para esse fim e não irá atingir os milionários que, por norma, são egoístas acomodados.
Uma outra solução para evitar o aborto, sem lesar os interesses das mulheres grávidas que os pretendem fazer, seria o Estado tomar conta das criancinhas, criá-las, educá-las e dar-lhes o apoio paternal adequado. Aliás, isso seria lógico para todos os bebés. Nos tempos das sociedades rurais, os filhos eram uma riqueza para os pais que, assim, dispunham de mão-de-obra para amanhar os seus terrenos, e apoio garantido na velhice. Pelo contrário, hoje, não há benefício em ter filhos que apenas dão problemas, aborrecimentos, limitações, despesas, sendo afinal o País (além deles próprios) o único beneficiário da preparação que os pais lhes dão. Tem, portanto, lógica que o Estado tome conta das crianças, o que traria grandes benefícios gerais e libertaria os hospitais dos abortos decididos pelas mães «porque sim». A maior dificuldade para o Estado seria a da protecção das crianças contra as investidas de pedófilos de colarinho branco e gravata.
Embora daqui a alguns anos estas ideias possam ser encontradas na legislação, considero-as, neste momento, meras especulações assentes nas possibilidades lógicas, sem qualquer entusiasmo para as defender nos tempos que correm. Os visitantes podem apresentar críticas, com soluções diferentes para os problemas de que por aí se fala.
21 outubro 2006
Filhos e enteados
Oo avanços e recuos do Governo no que se refere ao Metro do Porto, é paradigmático, em relação à política de trasportes. Principalmente, no que diz respeito ao Metro do Porto, com a insistente vontade de transferir a gestão para a sua tutela.
E neste ziguezaguerar constante, o ministro dos Transportes Mário Lino, tem emperrado o andamento da extensão da linha amarela, a Laborim, que há muito devia estar pronta.
E neste contexto, segundo notícia vinda a público nos orgãos de comunicação social, o Metro do Porto não deverá contar com novas obras durante o próximo ano.
O contributo de 16,6 milhões de euros que o Governo reservou no PIDDAC para o metropolitano, foi pensado apenas para estudos de implementação de toda a rede, e não para as obras própriamente ditas.
É espantoso, já que que tinha sido anunciada há cerca de três meses atrás, que as obras para a extensão da linha amarela, pelo menos até Sto.Ovídeo, começaríam em Setembro, pelos vistos, não vai haver nada para ninguém!
Linha essa que muita falta faz à população de V.N. de Gaia, e em particular, à freguesia sede de concelho, Mafamude, que simultaneamente é também, o centro da cidade.
Onde diáriamente saiem para os seus empregos nos concelhos vizinhos, milhares e milhares de pessoas.
É urgente, que o ministro dos Transportes e o Governo, não tratem o Metro do Porto, como parente pobre, como uma espécie de enteado, já que para o Metro de Lisboa, foram canalizados mais de 80 milhões de euros.
Haja, sr. ministro dos Transportes justiça, na atribuição das verbas para os respectivos Metros, para não tratar um, como filho, e outro como enteado!
PASMEM, SENHORES
O Governo, apesar dos inúmeros assessores dos gabinetes ministeriais, ou talvez por isso, confessa que o orçamento para 2007, documento que era suposto ser rigoroso e sujeito a uma elaboração cuidadosa e a várias revisões, tem um «lapso». Um que já foi detectado, mas ninguém garante que não tenha outros no mesmo sentido deste. «Cesteiro que faz um cesto, faz um cento».
Imagine-se que os gabinetes gastaram com pessoal em 2006, €957.980 e no OE de 2007 constam só €1.027.340, isto é mais 6,1%. Um «lapso» chama-lhe o Governo. Mas porquê um lapso para mais? Porque não foi detectado pelos muitos assessores? Talvez a quantidade de assessores e de consultores e de contratos para estudos e pareceres vá aumentar a fim de o Governo se tornar mais eficiente e deixar de ter lapsos e evitar que ministros e secretários de Estado se «enganem» com tanta frequência, como no «fim da crise» e no «aumento do preço da electricidade».
Não podemos ser tão ingénuos para acreditar que se trate de um simples lapso (descuido, falta, erro). Lapso dos analistas e dos contribuintes em não detectarem este golpe, era a esperança dos governantes. Mas, desta vez, enganaram-se. Será desejável que se deixem de lançar poeira aos olhos dos desgraçados contribuintes que têm de suportar todos os aumentos dos seus encargos e reduções dos seus rendimentos, e tendo «de apertar o cinto repetidamente, numa verdadeira luta de anoréticos obsessivos.
Isto não é falar contra o Governo, como alegarão os seus defensores incondicionais, é falar de factos e das condições em que o bom povo se encontra desde há uns tantos meses.
Imagine-se que os gabinetes gastaram com pessoal em 2006, €957.980 e no OE de 2007 constam só €1.027.340, isto é mais 6,1%. Um «lapso» chama-lhe o Governo. Mas porquê um lapso para mais? Porque não foi detectado pelos muitos assessores? Talvez a quantidade de assessores e de consultores e de contratos para estudos e pareceres vá aumentar a fim de o Governo se tornar mais eficiente e deixar de ter lapsos e evitar que ministros e secretários de Estado se «enganem» com tanta frequência, como no «fim da crise» e no «aumento do preço da electricidade».
Não podemos ser tão ingénuos para acreditar que se trate de um simples lapso (descuido, falta, erro). Lapso dos analistas e dos contribuintes em não detectarem este golpe, era a esperança dos governantes. Mas, desta vez, enganaram-se. Será desejável que se deixem de lançar poeira aos olhos dos desgraçados contribuintes que têm de suportar todos os aumentos dos seus encargos e reduções dos seus rendimentos, e tendo «de apertar o cinto repetidamente, numa verdadeira luta de anoréticos obsessivos.
Isto não é falar contra o Governo, como alegarão os seus defensores incondicionais, é falar de factos e das condições em que o bom povo se encontra desde há uns tantos meses.
Meu sonho
Gosto do gosto dos teus lábios
Molhados, sensuais
Adoro o teu corpo, esbelto
Que estremece, quando toco
Gosto das tuas ancas
Finas, e sedutoras
Adoro o teu cheiro
A rosas, perfumadas
Gosto quando sorris
Teu rosto se ilumina
E o teu olhar…me enfeitiça
Penetrante, mas terno
Gosto das tuas mãos
Brancas, e finas
Que sabem acariciar
Deslizando, suavemente
Pelo meu corpo...
Toda tu, és o meu sonho
Que um dia, que um dia
Se tornará realidade
Numa qualquer…dimensão.
Molhados, sensuais
Adoro o teu corpo, esbelto
Que estremece, quando toco
Gosto das tuas ancas
Finas, e sedutoras
Adoro o teu cheiro
A rosas, perfumadas
Gosto quando sorris
Teu rosto se ilumina
E o teu olhar…me enfeitiça
Penetrante, mas terno
Gosto das tuas mãos
Brancas, e finas
Que sabem acariciar
Deslizando, suavemente
Pelo meu corpo...
Toda tu, és o meu sonho
Que um dia, que um dia
Se tornará realidade
Numa qualquer…dimensão.
OS MEUS SINCEROS AGRADECIMENTOS
Apesar do meu Neto, o Daniel, ter andado a fazer o meu papel, por acaso, muito mal executado, para ele, os meus primeiros agradecimentos. Em segundo, para o meu filho, Davide, que nada fez. Estou-lhes muito grato, sem dúvida, pois não era possível fazer tanto nem pior.
Para as pessoas, sem execpção, que fazem parte deste grupo, A Voz do Povo, não só os meus agradecimentos, mas também, os meus parabéns.
Por último: às pessoas que diariamente procuraram o meu profile, fazendo dele um dos mais visitados ao longo deste pouco mais de um mês em que estou metido nestas andanças, para estas, repito, os meus agradecimentos. Garanto-lhes, podem crer, quer as nacionais como estrangeiras, ir dar o meu melhor para continuar a merecer as vossas visitas. Prometo, ainda, aos que me contactaram por correio electrónico, tudo ir fazer para dentro das minhas possibilidades, não regateando esforços, escrever textos sobre o que cada um me pediu.
Aos que me elogiaram por ter conseguido ser um dos mais visitados em tão pouco tempo, tendo mesmo batido recordes, não querendo de forma alguma frustrá-los, mas não é minha intenção vir a ser um dos que vai ter um dos profiles mais elevados, mas que as pessoas continuem a gostar do que escrevo e estejam sempre dispostas a criticar os meus trabalhos. Embora saiba, que o profile representa o currículo destas andanças, não é com ele que estou preocupado.
Ainda em Agosto, deste ano, claro, apenas funcionava com o meu correio electrónico, nada mais. Contudo, convidaram-me e ensinaram-me a trabalhar com este grupo, A Voz do Povo, com o qual estou francamente contente e não espero ultrapassar barreiras. Não estou a dizer, longe de mim, para que as pessoas não gostem de mim, muito ao contrário, mas sempre tive a ideia de que subir muito alto dá origem a uma maior queda.
Dizer, ainda, que apesar de ter ultrapassado em termos de visitas a blogs pessoas muito consagradas na vida política Nacional, que isso nada me impressiona. Cada um é quem é e eu sou como sou. Mas político, nao!
Agora vou tentar fazer o melhor para conseguir manter todos agradados com os meus trabalhos.
Muito obrigado: david santos
Para as pessoas, sem execpção, que fazem parte deste grupo, A Voz do Povo, não só os meus agradecimentos, mas também, os meus parabéns.
Por último: às pessoas que diariamente procuraram o meu profile, fazendo dele um dos mais visitados ao longo deste pouco mais de um mês em que estou metido nestas andanças, para estas, repito, os meus agradecimentos. Garanto-lhes, podem crer, quer as nacionais como estrangeiras, ir dar o meu melhor para continuar a merecer as vossas visitas. Prometo, ainda, aos que me contactaram por correio electrónico, tudo ir fazer para dentro das minhas possibilidades, não regateando esforços, escrever textos sobre o que cada um me pediu.
Aos que me elogiaram por ter conseguido ser um dos mais visitados em tão pouco tempo, tendo mesmo batido recordes, não querendo de forma alguma frustrá-los, mas não é minha intenção vir a ser um dos que vai ter um dos profiles mais elevados, mas que as pessoas continuem a gostar do que escrevo e estejam sempre dispostas a criticar os meus trabalhos. Embora saiba, que o profile representa o currículo destas andanças, não é com ele que estou preocupado.
Ainda em Agosto, deste ano, claro, apenas funcionava com o meu correio electrónico, nada mais. Contudo, convidaram-me e ensinaram-me a trabalhar com este grupo, A Voz do Povo, com o qual estou francamente contente e não espero ultrapassar barreiras. Não estou a dizer, longe de mim, para que as pessoas não gostem de mim, muito ao contrário, mas sempre tive a ideia de que subir muito alto dá origem a uma maior queda.
Dizer, ainda, que apesar de ter ultrapassado em termos de visitas a blogs pessoas muito consagradas na vida política Nacional, que isso nada me impressiona. Cada um é quem é e eu sou como sou. Mas político, nao!
Agora vou tentar fazer o melhor para conseguir manter todos agradados com os meus trabalhos.
Muito obrigado: david santos
Fragmentos
Vagueio...
No espaço infinito,
Do universo
Galopando de galáxia em galáxia
Procurando nas estrelas,
O meu espaço
De mortal insignificante
Procuro o sol,
E a estrela cadente
No espaço infinito,
Do Universo
Simples meteorito,
Fragmentado
Que se há-de desintegrar,
Se transformar em pó
De encontro,
À sua insignificante,
Origem...
No espaço infinito,
Do universo
Galopando de galáxia em galáxia
Procurando nas estrelas,
O meu espaço
De mortal insignificante
Procuro o sol,
E a estrela cadente
No espaço infinito,
Do Universo
Simples meteorito,
Fragmentado
Que se há-de desintegrar,
Se transformar em pó
De encontro,
À sua insignificante,
Origem...
20 outubro 2006
"Presente" de Ano novo!
A partir de Janeiro do próximo ano, iremos ter a oferta de mais um magnífico "presente" de ano novo, oferecido pela EDP. Com o aumento de 15,7% nas tarifas de electricidade para os consumidores domésticos, decidida pela entidade reguladora do sector (ERSE).
Agora se calhar, teremos que andar para trás no tempo e começarmos outra vez a usar a luz da vela ou o candeeiro a petróleo. Pois por este andar, é insustentável aos portugueses poderem pagar os custos com a electricidade.
No entanto, o ministro da Economia irá anunciar ainda hoje, que os aumentos propostos pela entidade reguladora para os consumidores domésticos, não irão ser superiores a 8%.
Ora num país em crise económica como Portugal, mesmo os ditos 8%, são extraordinariamente excessivos para os consumidores domésticos, principalmente para as famílias mais carenciadas.
Quando sabemos que os aumentos de salários andam na ordem dos 2 a 3% se tanto, não faz o mínimo de sentido este brutal aumento das tarifas eléctricas.
E o mais curioso é que a EDP, apresentou este ano lucros fabulosos!
Não dá para entender!
RAZÕES PARA OPTIMISMO
Portugal vale a pena
Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade e de recém- nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia.
Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores. Mas onde outra é líder mundial na produção de feltros para chapéus.
Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados. E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais. E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros).
Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar. E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.
Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.
Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência. Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagensdas auto-estradas sem parar. Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial. Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Ou que produz um vinho que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis.E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia. Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.
O leitor, possivelmente, não reconhece neste País aquele em que vive - Portugal.
Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses. Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo.E depois há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permitesaber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).
É este o País em que também vivemos.
É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na saúde, no ambiente, etc. Mas nós só falamos do País que está mal. Daquele que não acompanhou o progresso. Do que se atrasou em relação à média europeia.Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos - e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arreata umburro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha. E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito.Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados, porque não hão-de os bons serem também seguidos?
Nicolau Santos, in Revista Exportar
nota do blogger: Este texto evidencia a capacidade das empresas privadas. O mal do País reside no regime político e nos agentes que o praticam
Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade e de recém- nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia.
Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores. Mas onde outra é líder mundial na produção de feltros para chapéus.
Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados. E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais. E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros).
Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar. E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.
Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.
Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência. Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagensdas auto-estradas sem parar. Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial. Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Ou que produz um vinho que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis.E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia. Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.
O leitor, possivelmente, não reconhece neste País aquele em que vive - Portugal.
Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses. Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo.E depois há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permitesaber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).
É este o País em que também vivemos.
É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na saúde, no ambiente, etc. Mas nós só falamos do País que está mal. Daquele que não acompanhou o progresso. Do que se atrasou em relação à média europeia.Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos - e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arreata umburro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha. E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito.Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados, porque não hão-de os bons serem também seguidos?
Nicolau Santos, in Revista Exportar
nota do blogger: Este texto evidencia a capacidade das empresas privadas. O mal do País reside no regime político e nos agentes que o praticam
19 outubro 2006
LIBERDADE
Poema incerto
De letra cruzada
Poema para o qual desperto
De viola desvairada.
Talvez o raiar de Aurora
Ou o chilriar dos passaros
Me recordem o tempo de outrora
Ou o cantar da cotovia
Me lembre tambem um outro dia.
O dia de hontem, de hoje e amanha
Um presente sempre distante
O que mais amei
E mais pretendia
Desejo sempre constante
Com todas as forças desejei
E desejo
Feito de iterna saudade
Sonho eterno e humano
Feito de puro engano
LIBERDADE.
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