Alma minha
Vida tua
Presença minha vida
Alma sua
De sofrimento cheia,
E também alegria infinita
Alma da rua
E assim se passeia
A alma minha
Vida tua
Presença desdita
Nua e crua
Romper de ossos
Sob o suor da labita
Suor frio de degelo
Que na minha alma habita
Pesado pesadelo
De turbulenta ansiedade
Corpo que se decapita
Sociedade.
5 comentários:
Simplesmente, lindo. Parabéns Naty.
Boa, Boa, By Naty! Espectacular!
E verdade! (Ou penso que é verdade) cada pessoa, cada alma, é um mundo. Num mundo sem horizontes ou repleto de encruzilhadas de horizontes, sem um horizonte defenido! É esta a sociedade... E então esta nossa ansiedade...
Obrigado
José Faria
Belo...
Mário relvas
A sociedade, uo pelo grande parte dela, está despida de existência, e de alegria. Há muito que está decapitada.
Muito bom o seu poema!
Um abraço.
Mário Margaride.
Há de facto a sociedade alegre: estupidez. Mas essa, felizmente para nós, não conta.
Parabéns, Naty.
Até sempre: david santos
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