23 outubro 2006

MAIS RESPEITO E DIGNIDADE PARA OS BOMBEIROS

Só uma regulamentação séria e adequada que contemple a generalidade das corporações dos Bombeiros, impondo e fazendo cumprir algumas normas sociais e de boa gestão, às formas de estar e administrar de forma empresarial, pelos responsáveis comandos e direcções, poderá eliminar injustiças, controvérsias e desentendimentos como os que se tem verificado em algumas Associações dos Homens da Paz.
E há muito a corrigir: Desde a necessidade de se fazer transparecer a seriedade da facturação e gestão dos dinheiros pelos serviços prestados às comunidades, ao destino e dos mesmos e da aplicação de donativos e subsídios autárquicos ou outros. Seriedade na facturação apresentada às Sub-Regiões de Saúde para a respectiva comparticipação, Instituição que deveria ter mais poderes para poder investigar se todos os transportes foram de verdade efectuados conforme facturação apresentada.
Uma regulamentação que veja as Associações de Bombeiros, como uma empresa prestadora de serviços de transportes de doentes e sinistrados, de socorro e de apoio humanitário às populações que inclui voluntários e o apoio das comunidades locais.
As Associações de Bombeiros não podem continuar a ser o parceiro pobrezinho do serviço Nacional de Saúde, até pela sua coragem nas funções nobres e humanitárias de socorro; mas também não podem continuar a permitir que oportunistas se sirvam dos bombeiros como “trampolim” para voos mais altos.
Chega a acontecer, acontece, que elementos da direcção e do comando (que lá chegaram por habilidades e promessas) são simultaneamente autarcas, o que deixa sempre dúvidas quanto a qualidade dessas duas funções distintas, que se cruzam, se entre ajudam e se misturam.
Também aqui a regulamentação não deveria permitir estas “habilidosas” facilidades de manobra. Entre quem subsidia e quem recebe, porventura a mesma pessoa.
Deve o Estado regulamentar a actuação, profissionalização e enquadramento mais dignificante dos Bombeiros, tendo em conta a justiça laboral entre os voluntários e assalariados e um maior controlo sobre as funções e responsabilidades das direcções e comandos, deixando às Repartições de Finanças, as funções de fiscalizar e controlar a contabilidade das corporações, exactamente como o fazem a qualquer empresa. E quando as dúvidas persistirem, a sindicância deve ser legalmente implementada, porque só por falta dela é que continuam a existir em várias corporações, aventureiros “por conta própria” que põe em causa o trabalho do verdadeiro BOMBEIRO!
Se o Governo quer controlar verbas e serviços feitos pelos Bombeiros, faz muito bem!
De outra forma, muitas corporações continuarão a não se importar de ser parente pobre. Sem regulamentação séria e responsável, muitas Direcções continuarão sempre predispostas aos habituais lamentos e a pedidos de subsídios, mesmo que a direcção seja constituída por quem subsidia.
A dignificação de qualquer corporação, exige mais séria responsabilização.
José Faria

3 comentários:

Anónimo disse...

De acordo amigo Faria.Para lá disso urge verificar quem são os verdadeiros donos das casas comerciais que vendem artigos directamente ligados a esta área.Muitas vezes em nome de terceiros,porque assim fogem aparentemente à legislação e crítica.Aqui nestas instituições vê-se o cariz do compadrio e da corrupção!

Sindicâncias aos dinheiros dos portugueses dados pelos estado-governo,autarquias e outras instituições.

Um abraço!

MR

Anónimo disse...

Amigo Faria,por onde anda?

Faariiiiiaaaaaaaa..?

Um abraço

MR

José Faria disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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