10 outubro 2006

A GUERRA ESTÁ EM MARCHA

O terrorismo Norte-americano e seus servidores, já estão a marchar para a guerra.
Chamo a atenção dos nossos leitores para este documento cuidadosamente revisto da concentração naval em andamento e do posicionamento das forças de coligação no Médio Oriente.
Um estudo de Mahdi Darius Nazemroaya propociona-nos uma visão geral. Seu artigo examina a geopolítica por detrás deste posicionamento militar e o seu relacionamento com a "Batalha pelo petróleo".
A estrutura das alianças militares, as quais são cruciais para o entendimento destes preparativos para a guerra, são também analisadas.
O posicionamento está a ter lugar em dois diferentes teatros de guerra: o Golfo Pérsico e o Mediterrâneo Oriental.
Tanto Israel como a NATO estão destinados a desempenhar um papel importante na guerra conduzida pelo terrorismo Norte-americano.
A militarização do Mediterrâneo Oriental está em linhas gerais sob a jurisdição da NATO em ligação com Israel. Voltada contra a Síria, é conduzida sob a fachada de uma missão de manutenção de paz das Nações Unidas de acordo com a Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU. Neste contexto, a guerra ao Líbano deve ser encarada como uma etapa do roteiro militar mais amplo patrocinado pelo terrorismo Norte-americano.
A força naval no Golfo Pérsico está de um modo geral sob comando do terrorismo Norte-americano, com a participação do Canadá.
A concentração naval está coordenada com o planeamento de ataques aéreos. O planeamento dos bombardeamentos aéreos do Irão começou em meados de 2004, de acordo com a formulação do CONPLAN 8022, no princípio de 2004. Em Maio desse ano, foi emitida a Directiva Presidencial de Segurança Nacional NSPD 35, intitulada Nuclear Weapons Deploymente Authorization. Apesar do seu conteúdo permanecer classificado, a presunção é de que a NSPD 35 refere-se ao posicionamento de armas nucleares tácticas no teatro de guerra do Médio Oriente no cumprimento do CONPLAN 8022.
Estes planos de guerra devem ser encarados muito seriamente.
O mundo está na encruzilhada da mais séria crise da História moderna. O terrorismo Norte-americano embarcou numa aventura militar, numa "longa guerra", a qual ameaça o futuro da humanidade.
Nas próximas semanas, é essencial que movimentos de cidadãos de todo o mundo actuem firmemente a fim de confrontar os seus respectivos governos e reverter e desmantelar esta agenda guerreira.
O que é necessário é romper a conspiração do silêncio, expôr as mentiras e distorções dos media, confrontar a natureza criminosa da administração dos Estados Unidos e daqueles governos que a apoiam, da sua agenda de guerra bem como da chamada "agenda de Segurança Interna" a qual já definiu os contornos de uma polícia de Estado.
É essencial trazer o projecto de guerra Norte-americano para o primeiro plano do debate.

david santos

4 comentários:

Anónimo disse...

Caro David,essa análise não esconde a verdade.Nesses locais,estão instaladas as Esquadras do Mediterrâneo e do Pacífico dos Estados Unidos.Israel é uma base americana no Norte de àfrica.
Para lá disto, que é assim há décadas,os americanos têm mais homens e material no Afeganistão,no Iraque,na fronteira das Coreias,em território sul-coreano.Qualquer destes países serve como base de actuação para aquele TO (teatro de operações) no médio e no oriente.Todavia os states encontram-se em algum esforço de guerra ,motivado pelos gastos excesivos,pelo prolongamento no tempo e sobretudo pelos mortos que somam e a opinião pública americana já contesta.Os EUA perdem a guerra no seu próprio país,como no tempo do Vietname!

Um abraço
Mário relvas

david santos disse...

Está muito bem, amigo João Soares. Não devemos trazer para o debate tudo aquilo de que possamos recear. Ficamos calados. E depois, pum! Podíamos ter feito alguma coisa, que diacho! Já arrependidos. Nem os homens, aqueles de que falo, nos merecem confiança; ou merecem? Lembra-se, tão bem com eu, quem lançou as primeiras bombas atómicas, ou não? E a guerra no Vietname, onde morreram mulhões... por acaso o meu amigo já encontrou em algum elemento, seja ele de que for, justificação para esta guerra? E para as bombas, encontrou? Já pareço que estou a ralhar! Ó João, um grande abraço e nunca falte com essas "arranhadelas", está bem?
Até sempre: david santos

Mário Margaride disse...

Era este o pretexto que os americanos queriam! E a Coreia do Norte deu-lhes esse pretexto. Agora...vamos esperar para ver, se existe ou não o bom senso, por parte dos americanos.
É que o Mundo sabe, o quão era esperado este dia, por parte dos Estados Unidos.
Vamos aguardar!
Um abraço, amigo David.
Mário.

Anónimo disse...

Quando disse no inicio que os americanos perdem a guerra no seu próprio país,é a verdade.A guerra da opinião,pelas mortes no Iraque.Já a do Afeganistão não é mal vista pela população.Sobre a Coreia,caros amigos,estou de acordo com o amigoa A. João Soares.Haverá mais tirania do que a da Coreia?Aquele ditador de carregar pela boca vive à grande e à francesa explorando e mantendo à fome e na ignorância o seu povo!

Os Estados Unidos devem precaver-se com um tarado daqueles que não se importa de dizimar o seu povo.
As vozes deviam-se levantar por todo o mundo em cadeia de solidariedade.Mas quem vê televisão naquele país?Poucos,mas televisão independente só quem está no poder...

Bolas para o "deus" tirano!

Cumprimentos
Mário relvas

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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