27 outubro 2006

Maomé e a Guerra Santa

... parte VII


O Corão

A religião criada pelo Profeta contém elementos do Judaísmo e do Crisrianismo. As suas características principais são monoteísmo, fatalismo, a crença da imortalidade da alma, a predestinação, o juíso final e a aceitação da poligamia e da escravidão.
O Corão é o livro sagrado que contém os ensinamentos do Profeta. Compreende 114 capítulos ou suras. Os preceitos fixados nele são, basicamente, orar cinco vezes ao dia com o rosto voltado para Meca; peregrinar a Meca pelo menos uma vez na vida; praticar a caridade; jejuar; não tomar bebidas alcoólicas; não comer carne de porco; descansar à sexta-feira e combater pela causa de Alá.
Depois da morte do Profeta, os califas empreenderam extraordinárias conquistas militares, formando um vasto império, que compreendia a Síria, Palestina, Mesopotâmia, Ásia Menor, Egipto, Índia, Espanha, Argélia e Marrocos.
As principais causas da expansão foram a Guerra Santa, pregada por Maomé, que oferecia aos que morressem pela causa de Alá um paraíso de prazeres materiais; a aridez do solo; o espírito aventureiro do árabe, nómada, impetioso e dominador; a decadência dos impérios Bizantino e Persa; e, enfim, a simplicidade da doutrina criada por Maomé, que estava ao alcance de todos.
Os feitos militares mais importantes da Jihad foram levados a cabo pelos sucessores de Maomé. Os mais notáveis foram Abu Bakr, seu sogro, porventura o melhor dos generais árabes, que consolidou a unificação da Arábia e iniciou as conquistas externas.
Na esteira de Abu Bakr, aparecem nomes como Omar, o "Príncipe dos Crentes", o segundo califa que conquistou a Palestina, a Mesopotâmia e o Egipto. Uthman, o terceiro califa, por seu turno, conquistou a Pérsia, a África Ocidental e a Ilha de Rodes.
No começo do século VIII, após o apogeu da Jihad, o grande império fragmentou-se, dando origem a vários califados independentes, nomeadamente o de Bagdade, na Ásia, o do Cairo, no Egipto, e o de Córdova, em Espanha.
Vários foram os factores que acabaram por provocar a decadência do Império Árabe, designadamente a grande extensão territorial e a multiplicidade dos povos dominados; a inexperiência administrativa dos árabes; as guerras contínuas; as lutas internas e a corrupção dos costumes.
continua...

2 comentários:

Anónimo disse...

Caro David,onde vai parar?Isto é uma Bíblia...É a sua tese de Doutoramento?eh..eh..eh!

Bem "confecionado",esperemos que não "arrefeça" com o tempo,meu amigo.Estou a gostar...No final junte os capítulos em Temas.
"Cenas dos próximos capítulos!"...
Um abraço!
MR

david santos disse...

Não vai acabar assim tão rápido. De qualquer forma espero que no caso de todos terem estado atentos, aliás, muita coisa já foi dito, que tenho a certeza ter apanhado de surpresa munha gente. Mas como ia dizendo, apanahando-se algos destas pequenas partes, vai-se chegar a conclusões muito interessantes. Tenho cá correspndência, uns a dizer mal, outros bem, mas algumas de importância capital em casos similares. Desde padres a favor e contra, de catedráticos que dominam esta área, passando por católicos e outros credos, alguns já com conhecimento do ptóprio documento, admirando o trabalho, mas sobretudo, a minha paciência para estar a fazer um trabalho tão longo. Porém, ainda que não lhe possa dar a certeza, penso que por toda a semana que via entrar concluo "Maomé e a Guerra Santa" para levar à discussão.
Um abraço e até sempre: david-santos.
Ah, já me ia esqucendo, daqui por um dias, não muitos, já vou pôr o meu "SÓ VERDADES" a funcionar.
Um abração.

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