16 outubro 2006

A MINHA CIDADE


Deixem-me escrever, desabrochar meu pensamento, dizer tudo que souber da minha idade e do tempo, dos passos e atropelos, das quedas no meu caminho. Deixem-me escrever, não me impeçam de dizer o que é bom de se saber, que do passado e presente quer o futuro aprender.
Já somos meios robots, meios telecomandados, se nos mantemos calados, menos nós e mais usados!

Versos, quadras sonetos, que agora aqui vos ofereço, podem mostrar o que sou ou somente o que eu pareço!

Foi já cidade! – Disseram assim dela.
Religiosa sempre a sua gente,
Edificaram certo dia uma capela,
Guardando lá o Omnipotente.
Uma Via-sacra, logo, posteriormente;
Espalharam por uma, outra ruela;
Servindo povo com amor e fielmente,
Indicando o caminho à terra crente:
Antepassado nosso povo de outra era!

De Petrauzos e Pedrouzos fala a história,
Enquanto o tempo não perder memória!

Passaram anos, séculos, até lembrança!
E os filhos continuam sempre novos.
De geração em geração nova esperança:
Renovando a lei da vida e a dos povos.
Ouvimos hoje um novo pensamento,
Um mais saber da vida bem diferente,
Contudo conta mais a história, o tempo;
Obrigando-nos a assumir, pois é urgente,
Servindo mais, com mais discernimento.

José Faria

1 comentário:

Anónimo disse...

Força ,força Faria...estou contigo!

Abraço
Mário Relvas

Prémio

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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