14 setembro 2006

Armas nucleares

A opinião pública mundial, está com uma espécie dilema, entre as mãos.
O diferendo entre os norte americanos, e o Irão.
Tendo como epicentro, a questão das armas nucleares.
Acontece que, após a queda do muro de Berlim, e por consequência, o desmenbramento do Pacto de Varsóvia.
Os americanos, ficaram com o monopólio das forças militares, a nível mundial, como a única, superpotência política-militar.
Logo, julgando...ter o direito, de se intrometer, nos assuntos internos dos outros países.
Não para, como dizem, zelar...pela paz mundial.
Mas sim, pelos seus próprios interesses geo-estratégicos!
Porque se de facto, estivessem interessados, no controlo, e na não prolifração, das armas nucleares, auto desarmavam-se!
Assim como, todos os seus aliados, que possuem armas atómicas.
E cito apenas alguns, da zona do golfo, Paquistão, India, Israel, isto na zona!
Porque na Europa...são mais que muitos!
A França, a Alemanha, Inglaterra, Rússia, etc.etc.etc.
A questão aqui é simples!
As armas nucleares dos aliados...são inofensivas.
Os que não são aliados, "são um perigo para a paz mundial"!
Já é tempo, de a opinião pública internacional, deixar de ser instrumentalizada, pela política externa norte americana.
Principalmente, pelos seus interesses no controlo do petróleo, na zona do golfo pérsico!
É tempo de a opinião pública internacional, dizer basta!
À politica espansionista americana, na área do nuclear.
Porque dá a sensação, que só os países aliados dos americanos na zona do golfo, é que têm direito a ter armas nucleares!
Não é que eu seja a favor das armas nucleares!
Não se trata disso!
É que não faz sentido!
É pelo facto do Irão, não sendo aliado dos americanos, está sistematicamente em cheque por causa das armas nucleares!
Porque é que os americanos, não chateiam a Coreia do Norte?
Primeiro, não está no golfo pérsico, segundo, os americanos sabem, que com os coreanos...levavam no "pelo"!
Eles, os americanos...não são burros!
Nós, a opinião pública!
É que ainda, andamos todos a dormir!

6 comentários:

Abssinto disse...

E os americanos? quem é ingénuo ao ponto de pensar que nao têm armas nucleares? eles querem é o caminho todo aberto para eles. A hipocrisia americana é uma tristeza. Quanto a tudo, às armas, quanto à industria do sexo, quanto aos ET´s escondidos, quanto aos índices de poluição com que teimam em contribuir pro seu aumento... Idiotas.

david santos disse...

Mário, boa tarde.
Os resposáveis americanos gostam de bater em inocentes. Matá-los. Já com a Coreia do Norte, a (história) é outra: podem sair arranhados. Quando eles sabem poder sofrer grandes arranhões, estão quietos. Chamam-lhes eixo do mal e fica por aí.
Em 1966, a crise dos mísseis, lembra-se? Nikita Gorshove, não sei se Gorshove está bem escrito, mas agora não vou averiguar, juntamente com John Kennedy fizeram aquele espetáculo de pôr o Mundo em silêncio, está lembrado? Mais tarde, poucos anos, O Fidel Castro disse, e o Mundo todo ouviu, que se os americanos quisessem mandar a Ilha mar dentro que o podiam fazer, mas ficavam com uma arranhadela que jamais haveria algum ortopedista que conseguisse fazer um aparelho que lhes segurasse os ossos. Não mandou dizer por ninguém, foi o Fidel que o disse. Depois, os americanos envolveram Cuba com o terrorismo, o eixo do mal, mas tocar-lhe!? Nunca mais! Está a compreender, não está, amigo Mário? Os responsáveis pela América do Norte, sempre foram, são e serão uns cobardes. Só infensivos como os iraquianos, que nem defesas antiaéreas possuiam, eles são capazes de linchar.
Um abraço.

david santos disse...

João Soares, muito boa noite.
A sua análise em redor do texto "Armas Nucleares", para não lhe dizer tudo, tem muito de aceitável. Em relação à minha análise, embora eu mantenha o sentido que lhe dei, quero que me desculpe as evasivas e a indelicadeza. Sou meio abrutalhado, mais uma vez, desculpe. Em relação a Nikita Krushef, que eu escrevi Gorshove, penso que um de nós está errado. Nikita Krushef não foi nenhum bandido no seu tempo nem o era hoje, se fosse vivo. Ele, Krushef, foi dos homens mais detestados no seu tempo pela numenclatura.
Eu sei que o João tem capacidade para ver que estou a falar verdade. Basta recorrer ao passado do homem a quem ele foi substituir e do homem por quem foi sbstituído.
Um abraço, João Soares. Escreva sempre, gosto de tudo que escreve. Obrigado.

João Titta Maurício disse...

Começo por pedir desculpa pela intrusão.
Bem sei que não sou frequentador assíduo deste blog

(como se isso importasse, mas também não o sou de nenhum outro),

mas presumo que o interesse de quem tem um blog e permite comentários livres é que, em liberdade e respeito, os visitantes produzam os seus comentários.
Assim sendo, começaria por recordar que os "americanos" (como tão desplicentemente são chamados) são, a par dos ingleses, a mais antiga democracia liberal que ININTERRUPTAMENTE existe desde o séc. XVII (ou XVIII, no caso dos americanos). Por isso, qualquer comparação entre os EUA (o Reino Unido e, já agora, Israel) e países com regimes e líders políticos como os que governam o Irão, Cuba, Coreia do Sul, Iraque, etc são ofensivas da inteligência e seriedade argumentativas.
Afirmar que após o final da Guerra Fria os EUA «ficaram com o monopólio das armas nucleares» é, das duas uma; ou uma manifestação de desagrado que permite adivinhar um nostálgico desejo de regresso de algo do género do "vermelho derrotado"; ou então é uma afirmação falaciosa, porque sendo certo que os EUA são uma super-potência) esquecer o poder militar (isolado ou combinado) da Rússia e da China (só para ficarmos por estes dois colossos em termos de efectivos e capacidade tecnológica) pode ser argumentativamente conveniente para sustentar costumeiras diatribes anti-americanas, mas é uma postura de "económica criatividade" para com a verdade.
Além disso, só um grande desconhecimento da História (e podemo-nos ficar pelo Séc. XX) permite afirmar que os EUA se arrogam no direito de se intrometer nos assuntos internos dos outros países. O engraçado é que quando o actual Presidente Bush se candidatou, a esquerda bem pensante do costume afirmava que vinha aí o caos para o sistema internacional porque chegava à Casa Branca um isolaccionista (por oposição a Bill Clinton, o "bom intervencionista"). O Dr. Soares então bolsava já o seu agora recorrente anti-americanismo daltónico e bradava contra a saída das tropas americanas na Alemanha (aí estavam desde 1945), no Kosovo e na Bósnia

(onde, desde 1995, os EUA intervieram em apoio das populações islâmicas ameaçadas de extermínio... mas disso nem os terroristas - agora tão desculpados e compreendidos - valorizaram... estavam a preparar operacionais para os diversos atentados já planeados antes do 11 de Setembro de 2001 e, por isso, muito antes da intervenção no Afeganistão ou no Iraque).

Que as tropas dos EUA intervêm para afirmar e acautelar os SEUS interesses geo-estratégicos e de segutrança é uma evidência que até seria insultuoso negar! Assim como é incompreensível que se defendesse o contrário!!! Mas então as tropas pagas pelos contribuintes americanos, compostas por soldados voluntários nacionais americanos iriam defender que interesses? Os dos "balofos" europeus que se julgam eticae moralmente (para não falar culturalmente) superiores? Os interesses definidos pela ONU, uma organização esquizofrénica que nada mais é do que o palco privilegiado para loucos e criminosos poderem dizer o que lhes apetece e serem aplaudidos pelos da mesma espécie (ajudados por um coro composto por aqueles que, mesmo beneficiando do conforto do mundo livre, tudo aplaudem desde que seja anti-Ocidental, anti-Cristão)?
O problema é que algumas pessoas nem se apercebem que num confronto entre 2 posições não há espaço para uma terceira. Não há confrontos a 3 frentes. Surgindo uma terceira via ela ou beneficia uma ou a outra das anteriores. Por isso, não é por acaso que aqueles que criticam os EUA, sejam tão leves e criativos nas desculpas, justificações e compreensões com que beneficiam aqueles que, se os americanos fossem derrotados, seriam as primeiras vítimas dos "Kim Jong Ills", dos "Ches", dos "Fideles", dos "bin Ladens", etc.
Quanto às armas nucleares. É bom que se façam algumas correcções. Primeiro, pelo que me é possível saber, a Inglaterra e a Alemanha não têm armas nucleares. De facto têm armas nucleares estacionadas nos seus territórios, mas não estão sob o seu controlo directo

(nem sei sequer se dispõe do know how adequado - o que não quer dizer que não tenham capacidade para o fazerem, mas não para a tecnologia daqueles mísseis... que são dos EUA)

- ainda que, no caso da Alemanha, não saiba se os Pershing 2 não foram retirados aquando dos acordos com a Rússia.
Quanto à França, também tanto quanto é possível saber, esta possui uma capacidade nuclear exclusivamente defensiva.
Por outro lado, julgar que - após uma descoberta científica de aplicação militar - é possível resolver o problema criado simplesmente eliminando todos os exemplares já construídos é no mínimo muita ilusão pueril. Se nos provassem que, por uma razão muito grave, deveríamos abandonar o automóvel, alguém acredita que destruídos todos, outros não seriam montados? E como saber (e garantir) que todas, repito TODAS, seriam eliminadas? É que se fossem quase todas as que sobrassem dariam aos possuídores um poder maior do que aquele que os EUA detiveram até ao alargamento à URSS do número dos que detinham o segredo da cosntrução das armas nucleares

(coisa que, é bom que não nos esqueçamos, conseguiram com a preciosa ajuda, hoje está provado, do "nada inocente" casal Rosemberg).

A Paz não se consegue pela eliminação das armas (coisa impossível e perigosa), mas pela garantia do controle das mãos que a elas têm acesso. E aqui vamos à questão da natureza dos homens e dos regimes, pois não distinguir a perigosidade das armas nucleares nesta base é um erro e um drama. Quanto à Índia e ao Paquistão serem membros do clube nuclear, quanto mais não fosse, este seria o melhor exemplo do perigo de haver armas nucleares à disposição de alguns tipos de regimes e de pessoas. Mas seria bom que os críticos dos EUA se recordassem quem lhes forneceu a tecnologia?

Já agora, quais são os países do Golfo (presumo que se esteja a referir ao Pérsico) que são aliados dos americanos e têm acesso a armas nucleares?!?

Finalmente, é no mínimo hilariante e contraditório - mas, principalmente, significativo!!! - a antevisão de um suposto "medo americano" em relação ao ditadorzeco coreano. Decidam-se, ou os EUA são militarmente monopolistas e a Coreia é um "nanico" (que de facto é!); ou então confessem que ficam excitados pelo mero facto de ainda haver um louco comunista com armas nucleares e que tem a mania de que é capaz de derrotar a Democracia Ocidental. Bem sei que tudo serve para se ter Esperança, mas se querem ficar à espera que o "Kimzito" derrote os EUA... sentem-se! E tenho pena que nada mais vos reste que um "canalhita" que chegou ao poder num regime totalitário por sucessão do paizinho.

Só mais uns pequenos cometários: Foi o camarada Fidel quem o disse? Ah bom... então deve ser verdade! Nem dúvidas há! Aliás, a História sera sempre feita pelas "verdades" ditas pelos camaradas". E isso é muito evidente no exemplo do Iraque. É interessante como uma mentira repetida se trona verdade... quando dita pelo camarada certo. Lembram-se que foram os americanos que armaram Saddam? Apesar de a sua força aérea ser exclusivamente composta por MIG

(Cfr. http://www.migavia.ru/)

e Mirage

(Cfr. http://www.defesa.ufjf.br/fts/MIRAGE.pdf#search=%22avi%C3%B5es%20mirage%22),

os quais, como é "evidente", foram produzidos numa base secreta no Arkansas que falavam russo e francês com o propósito único de despistar o camarada Jerónimo e enfurecer o Prof. Anacleto; apesar de a sua força de cavalaria motorizada ser composta por tanques de fabrico soviético e checo); e de os seus famosos mísseis (que atacavam Israel e que agora, modificados, servem o programa militar nuclear iraniano) se chamarem SCUD, um nome perfeitamente americano!

(Cfr. http://www.pbs.org/wgbh/pages/frontline/gulf/weapons/scud.html),

Aliás, a sonoridade eslava não deixa de estar presente em todas as armas que são disparadas naquela zona... repare como o ataque contra os civis no Norte de Israel é feito com ... katiuskas ou katiushas! Coincidências, não é verdade?!?
Mas, à boca cheia... e com profundas certezas... foram os EUA a armar o Saddam!?!? Certo?!?
Agora ainda vêm lamentar que, coitadinhos, nem defesas anti-áereas tinham (ai tinham, tinham!... só que ineficazes perante a tecnologia americana). Bem se vê que acha que bom seria que tivessem... assim o Saddam ganhava a guerra... Saddam, o bom... Saddam, o santo... Saddam, o vosso!

Peço desculpa pela acidez do texto... mas é assim que escrevo, pois só assim me sinto verdadeiro!

Cumprimentos,

david santos disse...

Um abraço, j titta m.
Acho muito bem que escreva assim e se sinta verdadeiro. Só por isto, que não é pouco, os meus sinceros parabéns.
Quanto a ser Fidel que disse, foi, de facto. Mas, antecipando as minhas sinceras desculpas, a inclusão da palavra camarada, não foi muito feliz. Contudo, compreendo, quando nos (dispomos) a escrever quem não dá um erro ou escreve uma palavrita a mais?
Um grande abraço. Até sempre.

João Titta Maurício disse...

Meu Caro David Santos,
Mas o Fidel Castro não é (ou, pelo menos a partir de 1960, não se diz) comunista?
E os comunistas não têm o hábito (aliás partlhado com os nazis e os fascistas) de se tratarem por camaradas (tovarich, para os mais cultos... LOL)?
No entanto, eu poderia compreender o incómodo se eu tivesse dito (ou escrito) "o seu camarada Fidel". Coisa que não fiz.
Todavia, admito que outra interpretação seja possível... só não estou a ver qual... e, por isso, peço desculpa!... mas aguardo que me exponha as suas razões.

Cumprimentos,

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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