07 setembro 2006

Reformas lastimáveis

Reformas lastimáveis


Já estou farta de me deparar com notícias extremamente chocantes,
nesta sociedade. Onde o futebol e as telenovelas preenchem os olhares ávidos da indiferença da desgraça alheia.
Gostava de ver um governante ou um senhor deputado qualquer a viver com 260 euros por mês. Façam a experiência que certamente irá ser divertida, aprendem de certeza, uma nova técnica de fisioterapia grátis.
A fisioterapia dos bolsos, do cinto das calças e quem sabe a das mãos, de tanto contarem os trocos da miséria.
Tanto falam dos velhinhos dos idosos, coitadinhos nas campanhas eleitorais e depois, começam a fazer parte da lista de espera das decisões, das esmolas, que lhes calam a fome com uma malga de sopa.
Até quando vão tratar assim os idosos?
Quando eles mais precisam de nós, quando deveriam ter uma vida mais confortável, já para não falar dos que têm necessidades maiores e sofrem de doenças crónicas.
Como somos brilhantes em cuidar do próximo, daqueles que criaram o presente de mão aberta, para podermos cá estar. Como as memórias se apagam facilmente das cabeças ocas de quem tem pais e avôs.
Façam as contas e vejam quanto sobra...
Já fizeram? Pois é, não conseguem nem eu, que já tive que viver com esse rendimento quando a minha querida mãe mais precisou de mim.
Lá estamos nós em Portugal...na harmonia do lar...

Conceição Bernardino

2 comentários:

victor simoes disse...

A posição dos políticos, já todos nós conhecemos, a Retórica é a profissão deles, depois de estarem no poleiro, agem em contraditório ou por omissão... o Povo tem a memória curta, e então podem faltar às promessas apregoadas em período de campanha eleitoral... é mais do mesmo sempre! neste momento ficamos com a sensação eterna de que "eu já ouvi isso"!
Julgo que a Voz do Povo, está aqui para dar voz a esse mesmo Povo, e poder demonstrar que este Povo não esquece, já se libertou das amarras da ditadura!

david santos disse...

SOSSEGO VETERANO

Junta-te a mim, amor,no nosso leito.
Calmamente, olhemos o passado.
O que passou, e este, que está preso por um fio.
Que é futuro, mas desgraçado!
Junta-te a mim, amor, vendo nossos filhos correr.
Nada nos fazem nem podem fazer,
sem tempo para nos beijar ou socorrer.
Junta-te a mim, amor, e juntos continuar a crescer...
Junta-te a mim, amor, vamos ver os verões que já passaram.
Imaginar o Inverno a que nos votaram.
A vida de ilusões que nos roubaram...
Olhar os portões desta casa, em que nos fecharam!
Junta-te a mim, amor, sempre assim estivemos.
Era bom que assim nos deixassem ficar.
Estar juntos é o que mais queremos,
que tão justamente merecemos!
Junta-te a mim, amor, não deixes desfazer nossa união.
O que já vivemos foi demais, para esquecer,
o que este Mundo mau e cheio de ingratidão,
nos quer roubar, antes da morte nos receber...

David Santos in filho do pescador

Ainda bem. Há velhos...

Um abraço, amiga.

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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