10 setembro 2006

A VOZ DO POVO: A VOZ DO POVO

O INVANDÁVEL

Ah, maldito! Tempo,
que me vais matando,
com o tempo,
a mim, que não me vendi,
se fosses como o vento,
que vai passando,
mas vendo,
mostrava-te o que já vi.

Não queres ver,
eu sei!
contudo, vais ferindo
e remoendo,
como quem sabe morder,
mas ainda não acabei
nem de ti estou fugindo,
atrás dos que vão correndo.

Será isto que tu queres,
ir matando,
escondendo e abafando,
não fazendo como o vento?
Podes fazer e não veres
aqueles que vais levando,
mas a mim!? Nem com o tempo!

David Santos in Poiesis XIII

2 comentários:

Anónimo disse...

Caro David,tens algum livro de poesia editado?Se sim diz qual.Bonito e faz pensar!
Um abraço!

Anónimo disse...

Como é belo este poema!
Conceição

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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