30 setembro 2006

Campeões de competitividade

Chegam notícias de terem sido eleitas as 34 melhores marcas em Portugal, o que constitui um indício de que está a ser encarada a sério a necessidade de aumentar a competitividade das empresas Portuguesas. Na economia globalizada da era actual, qualquer produto compete obrigatoriamente com os afins de todo o Mundo em qualidade e preço. Com efeito, a falta de qualidade e o preço mais elevado não são superados por slogans beatíficos do género «prefira produtos nacionais» ou «o que é nacional é bom». As pessoas gerem o seu dinheiro e procuram trocá-lo por produtos, nas condições mais vantajosas, tanto cá como lá fora.

Para aumentar a competitividade, seria interessante que, nas datas festivas nacionais, fossem premiadas as empresas que mais exportam, as que mais impostos pagam, as que têm mais postos de trabalho, etc. A boa gestão de uma empresa, além de beneficiar os seus proprietários ou accionistas, beneficia o País porque as exportações contribuem para o equilíbrio da balança comercial, os impostos revertem a favor das infra-estruturas e serviços públicos, os postos de trabalho, com os respectivos salários, contribuem para a mais justa distribuição dos resultados que irão beneficiar as famílias dos trabalhadores e a economia em geral. É, portanto, altura de premiar e condecorar os agentes económicos e não apenas os artistas e órgãos da cultura.

3 comentários:

Anónimo disse...

Caro A.João Soares

Este é um tema com grande relevância, pelo facto de vivermos num país em que o comodismo se resume em falta de produtividade, falta de investimento em novas tecnologias.
Realmente deviam prestigiar os novos empresários que investem a sério e produzem óptimos produtos também os que contribuem para a balança comercial.
Estou de acordo que estes deviam ser premiados e não castigados como alguns partidos da esquerda apelam dizendo que estas empresas bem-sucedidas haviam de pagar mais contribuições do que outras em crise.
Isto seria o caos ou quem produz tem culpa dos que não se inovam.
espero que agora ninguém me interprete como ditadora...
Apenas é preciso ver com os olhos e ouvir com os ouvidos.

Um abraço,
Conceição Bernardino

Anónimo disse...

Caro João Soares,efectivamente o seu texto reflete a realidade,mas os portugueses ainda têm a "mania" de que o que é estrangeiro é que é bom!!

Parabéns às empresas que conseguem exportar e merecer a preferência dos consumidores nacionais,como a Compal,a Primavera softwer,etc.

Este é um tema que me é querido.Se os concidadãos verificassem que o preço é compatível e estão a manter os postos de trabalho dos seus conterrâneos e o seu,não deveriam escolher artigos portugueses?Sei que pensa que sim!
Esperemos que os portugueses assim pensem também!

Um abraço
Mário Relvas

Anónimo disse...

É óbvio caro João Soares que o produto tem de ser compactível...quando refiro a escolha de produtos estrangeiros refiro que acho que os portugueses devim dar dentro da mesma categoria/qualidade/preços, opurtunidade à compra de produtos nacionais ou cá fabricados!

Um abraço a todos

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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