24 setembro 2006

Má gestão dos dinheiros públicos


Há já muito tempo que surgem opiniões de cidadãos a apontar o dedo à má gestão do dinheiros públicos a nível das autarquias. Agora surge a notícia sobre a EPUL (empresa pública de urbanização de Lisboa) que tem 15 (quinze) directores em regime contratual vitalício, custando 1,2 milhões de euros por ano aos lisboetas, aos impostos que pagam. É um caso de esbanjamento dos dinheiros públicos pelos «senhores do poder» que, incompetentes para analisar com isenção as situações em que têm responsabilidades, procuram mexer ao acaso, mas em benefício deles próprios ou de amigos ou de uma ideia tola. Como seria isto possível numa empresa privada? E há quem continue a manifestar-se contra a privatização: o que só é compreensível entre os que beneficiam das EP (empresas públicas) ou que, devido às suas relações familiares, partidárias ou de amizade, esperam delas vir a beneficiar!!! E o pior de tudo isto é a ausência de uma justiça, JUSTA e oportuna, que meta na prisão estes delapidadores do erário.

E cada um dos directores, provavelmente, possuirá a incompetência daqueles que nunca aprenderam a assumir as responsabilidades dos seus actos, por viverem à sombra da política. Um caso sintomático é o de um ex-político governante, administrador da Expo 98, da TAP e outras empresas de dinheiros do Estado e que agora, em empresas particulares, onde se exige competência e onde falta a manta do Estado, foi à falência.

Aumenta a dúvida do interesse público da EPUL. É certo que tem interesse para aqueles 15 e para os beneficiados com os bons apartamentos e chorudos contratos, mas o público – os cidadãos – faz cruzes na boca. Por outro lado, as pessoas interrogam-se porquê, havendo mais de uma centena de assessores na Câmara e tantos funcionários com altas remunerações, sejam necessárias empresas públicas para gerir os assuntos autárquicos? Ou há empresas a mais ou há assessores e funcionários a mais!

Isto, infelizmente, para desgraça dos habitantes do pântano lusitano, acontece um pouco por todo o lado e fica bem visível na moda das rotundas, com uma pedra («obra de arte») no centro, que para nada servem pois muitas delas nem sequer obrigam a reduzir a velocidade de circulação para o máximo permitido pelo código, mas causaram elevados desperdícios financeiros ao erário. Também acabo de ter conhecimento de que dos cerca de duas dezenas de brasileiros que a Câmara de Vila de Rei ali instalou, por mero capricho ou ideia louca mal amadurecida, com casa, ordenado e outras mordomias, a maior parte já saiu para outras terras onde espera ter melhores condições de vida. Com as actuais incompetências, imunidades e impunidades, que raio de País vamos deixar aos nossos netos?

5 comentários:

Anónimo disse...

Os dinheiros públicos,são para obras de benifício público,ou melhor, deveriam ser...

As rotundas são as obras de grandes pensadores que vêm redondo através de cabeças bem quadradas e algibeiras dotadas...

A população,o povo, de quem tanto falam e de quem tanto se esquecem...

País endividado,roto e mal encaminhado,cheio de latrinas denominados de autarcas,deputados e ministros,gestores públicos...

Estamos cansados de tantas promessas,de tanta propaganda e aldrabice.

Os lobys da comunicação social,futebol,do betão e construtores civis...

País dominado por oligarquias medievais...

O suor do povo escoa pelos buracos do serviço nacional de saúde,da educação,da jutiça,da segurança e do "trabalho".

A juventude cai na droga,no roubo,na mentira,na falta de horizontes, e que fazemos nós?

Observamos a queda,lenta,mas aguda, até ao fim?

A ambição dos novos ricos,dos que nada tinham e agora tudo têm...

Joaquim Oliveira,começou com uma boite de alterne na Rua de Santa Catarina, mais o seu mano...junto com as diabruras do futebol...olhemos onde está,à frente do Império da comunicação...Olivedesportos,Globalnoticias,a célebre Cosmos dos árbitros...e muito mais...!

Valentão Loureiro,Bimbos da Costa...lindos exemplos...para não seguir,mas para denunciar!Será que vale alguma coisa?Os autarcas de Marco de Canaveses,de Oeiras,de Gondomar,de Setúbal,de Braga,de Lisboa,de Viana,de...nunca mais acaba,porque ninguém toca nestes abutres?

Não há esquerda,nem direita,há honestidade ou não!


"Quem Nasceu não morrerá,das cinzas renascerá"
Tem que haver PORTUGAL!

Anónimo disse...

Fátima felgueiras,outro exemplo deta canalha!

não nos calarão!

Anónimo disse...

Gaia cresceu,mas cheia de dívidas,nunca mais pagamos o que devemos.Está giro, o presidente teve olho,mas não dinheiro,quem vier a seguir que apague a luz.Falta vir ao de cima os negócios com o FCP e com algumas associações.

Anónimo disse...

viva o Carmona com a mona.

Isto está liquidado.Pede-se ao governo que acabe com o poder autárquico,ou instaure de imdediato uma auditoria permanente em todas as câmaras e ponha a andar a corrupção e os compadres.

A corrupção já afecta a empresas

pouca vergonha

bananas de portugal

Anónimo disse...

Ora cá estão elas,
letras como panelas,
quem tiver má digestão
é melhor não comer delas:


IMPUNIÇÃO

Vale a pena se mandar
Para o cartaz e ser eleito,
Saber se orientar,
Com saco azul a seu jeito.

Poder-se assim engordar
Com hábil facilidade;
Ter na mão e dominar
Os bens da comunidade.

E se algo fracassar,
Ou a denúncia surgir,
Há que urgente preparar
Logo a fuga p’ró Brasil

Por lá ficar e gozar
Muitas férias e receber;
Como se a trabalhar,
E o município a perder.

E quando der p’ra regressar,
Será boa a recepção:
Haverá gente a apoiar,
Novamente a eleição.

Poderá recomeçar
De novo a corrupção:
Com o crime a compensar
Na justiça da nação!

E nem preventiva prisão,
Mas liberdade derradeira:
A gozar a impunição
Sem electrónica pulseira,
Sem sequer pagar caução.

Prémio

Prémio
Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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