12 setembro 2006

Rua, com as calculadoras!

Todos os anos se repete, a triste notícia do insucesso escolar, e em particular na matemática.
Onde é de facto, um autêntico desastre.
O Ministério da Educação, os professores, os pais...interrogam-se, nos porquês, deste tremendo insucesso nesta disciplina?
Curiosamente!
Ao assistir ao programa (Opinião pública) de hoje 12-09-2006 na SIC Notícias.
Cujo tema era o ensino, e em especial o da matemática.
E depois de ouvir algumas opiniões, inclusivé de professores.
Como aliás todos devemos saber, a matemática é o motor de todo o sistema de ensino.
Com influência decisiva nas outros disciplinas, como a Física e a Química.
Porque, quer queiramos quer não, a matemática é o motor de todo o desenvolvimento, nada se faz sem a matemática.
Desde de à uns anos a esta parte, o sistema de ensino entendeu entroduzir na disciplina de Matemática, que no ensino básico se fundiu com a aritmética, a máquina calculadora.
Ora acontece, que as nossas crianças, principalmente nos primeiros anos de aprendizagem, do 1º ao 4º anos de escolaridade, precisam de exercitar a mente.
E ao imporem a obrigatoriedade das calculadoras, as crianças pura e simplesmente deixaram de pensar!
É só chegar à dita calculadora colocar lá os algarismos, carregar nas teclas...e pronto! Aparece de imediato o resultado.
O que implica consequentemente, a falta de preparação mental para a interpretação das outras disciplinas, em que a aritmética e a matemática são fundamentais.
Como a física e a química!
Porque sem uma boa compreensão mental, e interpretativa da matemática e da aritmética, nunca conseguirão bons resultados.
Se perguntarmos a um jovem, e já não falo de uma criança do 4º ou 5º ano, mas sim de um jovem que frequenta o 8º ou 9º ano, quantos são 9+5! Ele não consegue responder mentalmente!
Não sabe! Tem que recorrer, à "maldita" calculadora!
Depois espantam-se todos, com os desastrosos resultados na matemática.
A solução, para resolver uma boa parte deste problema, é simples!
É retirar a "maldita" calculadora do ensino, e pôr as crianças a usar o raciocínio, a pensar.
E depois me dirão...se vai ou não vai, ajudar e de que maneira...este insucesso contínuo da matemática!
Daqui lanço um apelo, à ministra da Educação, para de uma vez por todas acabe com as calculadoras nas escolas.

2 comentários:

victor simoes disse...

O ensino, tem que ter uma continuidade e aplicação prática, mas desde que a teoria do balde (enche para exame - passou: despeja), passou a fazer parte do nosso sistema de ensino, os resultados estão à vista!

Anónimo disse...

O insucesso escolar (alunos) não é mais que o insucesso da política da educação governamental de há muitos anos.Os pais tb são culpados ao quererem á vivinha força que os seus meninos passem de ano...caso algum professor equacione em acto de seriedade confrontá-lo com uma repetição de ano "ai que d'el rei"...o prof isto,aquilo,até leva na cara como ainda recentemente aconteceu aqui em Braga e foi notícia nos media...não é que a menina não podia ser confrontada pela prof porque era um exemplo,pois tinha ido a um programa (daqueles para amigos) de olimpiadas de não sei o quê?quem era a professora para questionar tal aluna,levou uns tabefes!Aqui tb em Braga o Colégio D. Diogo de Sousa não permitiu a inscrição por mau comportamento a dois alunos...os pais meteram aquela coisa que tds os dias lemos nos jornais (uma providência cautelar) caluniaram o colégio o seu director e prejudicaram td o ambiente escolar de um dos colégios particulares bem geridos,e os meninos lá andam por ordem do tribunal...pintaram paredes com dizeres menos próprios e outras selvajerias e os papás caíram em cima do colégio porque os meninos tinham que andar ali,pois é vistoso e fino dizerem que andam lá...esquecem-se é que há regras espcíficas e mais rigorosas que no público.Onde iremos parar?parar já parou, a educação...
Como eu tenho saudades dos Salesianos em Moçambique...quem não sabia...aprendia!Para além disso foi aí que me fiz um homem do desporto,nomeadamente no hóquei em patins!
Obrigado Pe Nuno pelas reguadas que apanhei,geralmente porque olhava para o lado no salão de estudo.Como é grato tds os anos nos reunirmos a recordar tempos de sâ educação e de não facilitismo servido na bandeira do pronto consumismo sem valores!

Mário Relvas

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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