O Estado deveria consistir numa estrutura com a finalidade de, no território bem definido, servir a Nação, conjunto de cidadãos, garantindo a esta colectividade o máximo de bem-estar traduzido em Ensino, Saúde, Justiça, Segurança, etc. Para atingir esta finalidade deve ser pouco gastador e muito eficiente, dispondo de uma equipa adequada e com tarefas bem definidas e distribuídas, sempre com espírito de servir, sem custos exagerados.
Porém, as rotinas criadas, em vez de serem revistas e postas em causa para eliminar aquelas entretanto desnecessárias e adaptar à actualidade as que ainda forem úteis, são mantidas e acrescidas de outras, com aumento nefasto da burocracia opressiva que asfixia o contribuinte. Com isso e com as vaidades pessoais e a tentação do abuso do poder, transformam as despesas públicas num dragão voraz e insaciável.
Para fazer face aos custo doentiamente crescentes, o Governo não hesita em entrar nos bolsos dos contribuintes, através do aumento dos ónus em contribuições e impostos e da redução de direitos há muito adquiridos pelo povo. Agora surge mais um encargo, o desconto dos reformados da função pública para a ADSE.
É lamentável que não haja coragem de ir mais longe numa direcção mais moral e criar mais justiça social, com uma pontaria mais certeira e mais rentável, contra caça grossa. Não perderia tantos votos e ganhava muitos outros se criasse um limite máximo para as reformas do Estado, que poderia situar-se, por exemplo, entre os três e os cinco mil euros. Sabe-se que isso não é feito porque iriam ser atingidos principalmente políticos, ex-políticos e seu amigos. Mas seria moral e a grande massa do povo agradeceria. A maior parte dos portugueses têm reformas inferiores a mil euros o que mostra não ser impossível aos «tubarões» habituarem-se a reformas maiores do que a média. Eles, na reforma, são cidadãos normais, sem necessidades de representação, de ostentação, de deixar bem visto o serviço que lhes pagava. E, mesmo assim, com as fortunas acumuladas durante a vida, ficam muito mais à vontade do que aqueles que não puderam fazer poupanças.
Se o Governo tivesse coragem para fixar um tecto às reformas, obteria avultada soma para fazer face às suas despesas sem ter de ir sobrecarregar aqueles cuja fortuna é constituída pelas dificuldades da vida, os problemas da saúde e a solidão da terceira idade. Isto deve ser ponderado com realismo, hoje, que é o Dia Mundial dos Idosos.
E a realidade evidencia que ninguém dá nada aos idosos se estes não o exigirem. Por isso, devemos falar bem alto e sem receio. Já nada temos a perder. Devemos gritar bem alto o nosso descontentamento, antes que nos cortem o pio.
Porém, as rotinas criadas, em vez de serem revistas e postas em causa para eliminar aquelas entretanto desnecessárias e adaptar à actualidade as que ainda forem úteis, são mantidas e acrescidas de outras, com aumento nefasto da burocracia opressiva que asfixia o contribuinte. Com isso e com as vaidades pessoais e a tentação do abuso do poder, transformam as despesas públicas num dragão voraz e insaciável.
Para fazer face aos custo doentiamente crescentes, o Governo não hesita em entrar nos bolsos dos contribuintes, através do aumento dos ónus em contribuições e impostos e da redução de direitos há muito adquiridos pelo povo. Agora surge mais um encargo, o desconto dos reformados da função pública para a ADSE.
É lamentável que não haja coragem de ir mais longe numa direcção mais moral e criar mais justiça social, com uma pontaria mais certeira e mais rentável, contra caça grossa. Não perderia tantos votos e ganhava muitos outros se criasse um limite máximo para as reformas do Estado, que poderia situar-se, por exemplo, entre os três e os cinco mil euros. Sabe-se que isso não é feito porque iriam ser atingidos principalmente políticos, ex-políticos e seu amigos. Mas seria moral e a grande massa do povo agradeceria. A maior parte dos portugueses têm reformas inferiores a mil euros o que mostra não ser impossível aos «tubarões» habituarem-se a reformas maiores do que a média. Eles, na reforma, são cidadãos normais, sem necessidades de representação, de ostentação, de deixar bem visto o serviço que lhes pagava. E, mesmo assim, com as fortunas acumuladas durante a vida, ficam muito mais à vontade do que aqueles que não puderam fazer poupanças.
Se o Governo tivesse coragem para fixar um tecto às reformas, obteria avultada soma para fazer face às suas despesas sem ter de ir sobrecarregar aqueles cuja fortuna é constituída pelas dificuldades da vida, os problemas da saúde e a solidão da terceira idade. Isto deve ser ponderado com realismo, hoje, que é o Dia Mundial dos Idosos.
E a realidade evidencia que ninguém dá nada aos idosos se estes não o exigirem. Por isso, devemos falar bem alto e sem receio. Já nada temos a perder. Devemos gritar bem alto o nosso descontentamento, antes que nos cortem o pio.
1 comentário:
Caro A. João Soares estou mais uma vez,de acordo consigo.Não há dúvidas que o ministro da saúde salta sempre em cima de quem não pode mais.Como verificará aqui mais abaixo há um post onde alguém se congratula com tal medida.Esta apenas visa no início os funcionários públicos e pensionistas,depois avança sobre todos.Como será que alguém não tem capacidade para enxergar tal?
Já nem os Hospitais Militares servem como serviam...É preciso marcar e esperar interminavelmente por consultas...o acesso a estes torna-se também mais complicados à GNR e PSP...quaze já não se pode recorrer a eles!
As reformas deviam ter realmente um tecto em todas as actividades.Falo realmente das reformas milionárias que escandalosamente magoam quem trabalha ou trabalhou para bem deste País.
Enfim ameaçaram as polícias...o exército oscila...onde vai isto parar?
Sem rumo sério e abrangente,qual o destino de Portugal e dos portugueses?
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