17 outubro 2006

Dia Internacional da Erradicação da Pobreza 17-10-2006

A consagração desta data surgiu em consequência de um Movimento constituído por organizações não governamentais, liderado pela Associação Aide à Toute Detresse/Quart Mond, cuja dinamização de um abaixo assinado em 1992, conduziu, nesse mesmo ano, à proclamação pela Assembleia Geral das Nações Unidas, do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.

Chega de promessas! Essa é a mensagem que será enviada, hoje, à classe política. No Dia Internacional da Erradicação da Pobreza, serão lembradas as 800 milhões de pessoas que todos os dias vão para a cama com fome. Só em Portugal, 21% da população, cerca> de dois milhões, está no limiar da pobreza. Segundo o presidente da delegação nacional da Rede Europeia Anti-pobreza, a maior parte desses estão no Norte do país. Por isso, exige-se coragem política para enfrentar o problema até ao fim.

Para João José Fernandes, Portugal tem "um problema estruturante de pobreza, que tem a ver com a exclusão social". "É o país europeu com mais desigualdades", reforça, exortando "Portugal tem que se mobilizar". Jornal de Notícias edição de 17-10-2006

Pois meus amigos, já lá vão 14 anos de balelas. À parte as boas intenções, o que se tem feito de concreto para acabar com a pobreza? Os problemas estão identificados, e são do conhecimento dos nossos Doutos Governantes e outros sabedores e muito bem pagos inteligentes deste país.

Como muito bem explanou o Victor Simões, no seu trabalho sobre a Pobreza e Exclusão Social na nossa secção de Temáticas da Voz do Povo:

(Não é na continuidade dos Governos e das políticas que temos tido, que Portugal e os portugueses, podem resolver esta questão da Pobreza e exclusão social, só com uma ruptura com os modelos actuais de políticas, ao serviço da sociedade dominante e ao sabor dos lobbies de interesses particulares, só com o envolvimento de toda a sociedade, poderemos começar a ver a luz no fim do tunel).

Mas o que verificamos, é que não diminui a Pobreza, mas aumenta assustadoramente e exponencialmente, com o desemprego. As intenções, são muitas o problema é que nada se faz para além das intenções e promessas registadas no papel de alusão à data.


Blogue Placard que destaco para o dia de hoje 17-10-2006

5 comentários:

Anónimo disse...

Cara Naty,este post fica bem no tema de Victor Simões e acho que o deve lá colocar.
A evidência do tema é clara!

Cumprimentos
Mário Relvas

Anónimo disse...

Cerca de 30 funcionários da Associação Cristã da Mocidade da Beira Interior, na Covilhã, queixaram-se ontem de ter em atraso os salários de Agosto e Setembro, num valor de 30 mil euros.






Metade dos funcionários em causa são deficientes, utentes do Centro de Emprego Protegido.
in correiodamanha



Infelizmente o pão nosso de cada dia...

Mário Relvas

Anónimo disse...

Belo,amigo A.João Soares!

Cumprimentos
Mário relvas

José Faria disse...

Olá Amigos.
Realmente o que mais me magoa em qualquer sociedade, é a probeza, a miséria. Ver o meu semelhante vegetar. E não abordo os que entre os verdadeiros pobres sofredores, também o são por causa de vícios, drogas, alcóol, porque aí as causas dessa pobreza miserável, são muito mais complexas.
Entendo no entanto que o problema não é só do nosso país. O problema é mundial.
E Portugal poderia já ontem começar a tentar resolver esse problema internamente.Como o deve fazer qualquer país com essas dificuldades: - Resolver o problema de forma a conseguir mais justiça social e qualidade de vida para os seu concidadãos.
No entanto o problema iria continuar a ser importado.
O mal é global. E é tão "lindo" ouvirmos os políticos a falar de GLOBALIZAÇÃO". Até dá a ideia de que globalmente todos os países estão relativamente em sintonia.
E os refugiados continuam a fugir dos seus pobres (e explorados) países para não morrerem à fome. Lançam-se aos mares em canoas e jangadas. Muitos por lá se afogam.
E em tantos casos, quando os que conseguem chegar famintos, moribundos já, desidratados e a morrer, à costa de um ou outro país, logo são orientados os mecanismos "legais" para os recambiar para onde eles vieram
Mas então nem sequer os países "gordos" de petróleo, madeiras e diamantes, se calhar oriundos desses pobres territórios, não conseguem ajudar esses povos de que se alimentam?
Também daí sofremos as consequências, tal como outros países.
É a minha opinião. Não quero dizer que esteja certo, mas é o que me é dado ver, ouvir e concluir.
Um abraço a todos.
José Faria

Mário Margaride disse...

Infelizmente, a pobreza não se irradica tão facilmente como gostaríamos! Mas...nunca será demais, trazermos a lume esse problema, antes pelo contrário, só assim quiçá... acordemos algumas consciências, que dormem, num sono profundo...
Um abraço.
Mário Margaride.

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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